Portugal não vai crescer 2,2% em 2008 como prevê o Governo
"Este ano, muito dificilmente a economia portuguesa será capaz de atingir a fasquia de 2,2% para o crescimento fixada pelo Governo, avisa a maioria dos economistas.
Mais: as previsões feitas para 2009 (2,8%) e 2010 (3%) são “demasiado optimistas”, sublinhou ontem a Comissão Europeia. O problema, explicou o comissário Joaquín Almunia, nem é exclusivo de Portugal. As previsões da maioria dos governos europeus assentam em informação compilada até Novembro – ora, nessa altura a recessão nos Estados Unidos não parecia tão certa e a crise do ‘subprime’ dava sinais de estar a caminho da resolução. Três meses depois, contudo, aumentou o clima de incerteza sobre os reais efeitos da crise, o que leva economistas como Silva Lopes a reconhecer um facto simples: não vai haver aceleração da economia portuguesa em 2008, tal como era previsto há apenas alguns meses. Na melhor das hipóteses, Portugal irá crescer a um ritmo semelhante ao de 2007, uns magros 1,9%. Perante a actual conjuntura será curioso ver até quando o Governo irá manter o tom de “optimismo moderado” inerente às suas previsões."
Bruno Faria Lopes
Mais: as previsões feitas para 2009 (2,8%) e 2010 (3%) são “demasiado optimistas”, sublinhou ontem a Comissão Europeia. O problema, explicou o comissário Joaquín Almunia, nem é exclusivo de Portugal. As previsões da maioria dos governos europeus assentam em informação compilada até Novembro – ora, nessa altura a recessão nos Estados Unidos não parecia tão certa e a crise do ‘subprime’ dava sinais de estar a caminho da resolução. Três meses depois, contudo, aumentou o clima de incerteza sobre os reais efeitos da crise, o que leva economistas como Silva Lopes a reconhecer um facto simples: não vai haver aceleração da economia portuguesa em 2008, tal como era previsto há apenas alguns meses. Na melhor das hipóteses, Portugal irá crescer a um ritmo semelhante ao de 2007, uns magros 1,9%. Perante a actual conjuntura será curioso ver até quando o Governo irá manter o tom de “optimismo moderado” inerente às suas previsões."
Bruno Faria Lopes
10 Comments:
sim eu sei o INE... devem andar todos com rosas ao peito, meus senhores a unica coisa que cresce em portugal de forma incontrolavel é o medo e a covardia. viva a mentira viva o ps viva portugal
Foi por estas e por outras que o saudoso Dr Antonio de Oliveira Salazar, quando chegou ao governo, acabou logo com oposições. Oposição em Portugal é sinal ded entrave, contra o progresso e contra a modernidade. Que saudades do tempo em que não havia partidos nem frentes sindicais. Tudo era melhor e menos complicado
Dado adquirido é o facto de ELES sentirem o cheiro dos sovacos dos trabalhadores num hipotético restaurante de renome e isso pertuba imenso muintos politicos da nossa sociadade aos outros (estrangeiros) não interessa mesmo nada que portugal deixe de ser um paraiso para os mais escassos salários da dita união europeia dos paises do norte desta ,entendem né daaaaaaaaa.
O Sr Louçã devia era imigrar para Cuba, Korea do Norte ou para a China. Pelo caminho, deveria passar na Republica da Irlanda, para ver o que as politicas que favorecem o patronato podem fazer. Salarios minimos de 1400-1500 euros como resultado de uma politica de favorecimento das empresas. O que a Irlanda fez? A Irlanda estabeleceu a taxa de impostos para corporacoes mais baixa do mundo. O que se viu a seguir foi horrivel, o pesadelo do Sr Louçã e da gentinha de esquerda. Todas as corporacoes se instalaram aqui, os salarios subiram em flecha devido a falta de mao de obra, e neste momento ate os assalariados minimos tem condicoes para ter uma vida digna (com o dinheiro das grandes corporacoes), contra as quais tao acerradamente o Sr Louçã e a matilha de esquerda ladram constantemente. E facil faze-lo, quando se tem um tacho na oposicao e se ganha um salario ao nivel do resto da populacao europeria, nao e sr Louçã? Votem neles amigos, voltem neles. Parabens ao PS,nunca votei na nele, mas se o Socrates continuar a frente dele, concerteza que o farei nas proximas legislativas.
Este pais com stes e anteriores politicos está condenado ao fraço eternamente. Tenho 70 anos e nunca vi o desrespeito pela pessoa humano como hoje, sejam eles professores dotoures ou serventes. Todos acham que os profissinais do INE, do LNEC etc etc, são todos corruptos que trabalham de acordo com quem lhe paga o soldo ou a tutela e não profissionais intregos que se realizam naquilo que fazem com saber e honestidade. É assim que procedem aqueles que estão na assembleia e que dos 230 ninguém conhecerá masi que 5 ou 6 e os comentadores de tudo e de nada da Tv ao Domingo. Basta de chamar estúpido ao povo que lhes paga os ordenados, suplementos e mordomias.
Isto é o mesmo que o paraplégico dizer ao tetraplégico que ele próprio está muito bem e cheio de saúde. Alguém se lembra ao ritmo que este país cresceu durante os 80s e mesmo durante os 90s? Na década de 60 estávamos a crescer a um ritmo de dois dígitos - e quando digo dois dígitos não é dois algarismos tipo 1,9%. Era acima de 10%! Por ano! Que raio - e ainda temos de ouvir o governo dizer que a miséria o desemprego e as falências fazem parte desta situação muito boa? Só a gozar com o pagode.....
É fantástico como há quem se sinta contente pelo facto do país ter crescido 1,9%||| E não menos de admirar os que aparecem aqui a não apoiar a oposição neste caso. Que contentamento pode haver por continuarmos a divergir da UE? Não podemos esquecer que um aluno que tenha um treze numa turma com média de 15 é um aluno fraco, o 13 numa turma com media 10 ´3e um bom aluno. O 1,9% no contexto actual é mau e apenas pode contentar os proprios politicos que têm multiplas benesses e de facto não contribuem em nada para o aumento do PIB
Não se compreende porque motivo celebra o PM: afinal não é o governo, muito menos o Estado - porque este só esbaja o erário, sem se vislumbrar qualquer investimento público digno de referência - que concorre para este statu quo; i.e. a economia pode ser estimulada por via das políticas orçamentais (com incentivos ao investimento privado, ou atribuição de benefícios fiscais à criação de emprego,etc.) mas pouco mais...os outros instrumentos de política económica estão algures na Europa. Reclamar a autoria deste "crescimento económico" é tão obnóxio como a inabalável e demente ideia que o PM tenta fazer passar sempre que se digna a comunicar com os seus concidadãos, de que a promessa eleitoral de criação de emprego está a cumprir - se!!!! Provavelmente, lá para o ano que vem, virá em tom professoral admitir que nunca se comprometeu com qualquer fasquia para o número de desempregados, e que isso do desemprego se deve à conjuntura... A propósito, aproveito para desejar uma boa viagem ao leitor Nuno da Irlanda: o PM agradece o seu voto e pede - lhe que não se esqueça da data das eleições..e já agora que traga umas remessas para engordar o orçamento.
Estamos mesmo bem. Miséria, fugas do país e agora até o turismo de luxo baza. Viva o xuxalismo clientelar, demagogo e incompetente. Venha o caos que um futiro governo ha-de-lhes acabar com a mama, as três e 4 reformas etc etc. Jovens unam-se e acabem com esta escumalha.
Não sou dos que por preguiça mental e ignorância atribuem ao Governo a exclusiva responsabilidade pelo fraco crescimento da economia portuguesa. Portugal está hoje inserido num contexto internacional muito competitivo e é parte de um processo de globalização que, tendo muitos aspectos positivos, coloca tremenda pressão numa economia frágil como a portuguesa, que enferma de sérios problemas estruturais que têm-se sido comentados há anos, incluindo a sua cultura dominante de sobredependência do Estado e incapacidade de competir nos mercados mundiais. Agora também é verdade que o porta-voz do PS, inventa optimismo onde ele não existe. Uma coisa é gerir as expectativas dos portugueses; outra é inventar histórias não credíveis. Se 1,9% de taxa de crescimento justifica algum optimismo, então é porque as expectativas do PS e do Governo são mesmo modestas e pouco ambiciosas, acabando por reflectir o verdadeiro pessimismo do PS e do Governo sobre as potencialidades da economia portuguesa. Que, em bom rigor, não são muitas. Mas convinha maior ambição.
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