Alfinete
"À palavra de ordem “ministra para a rua”, quem ameaça sair para a rua é o PS. Bem-vindos ao PREC.
O PS já convocou os militantes do Governo para as barricadas, embora não ainda para as trincheiras da Fonte Luminosa. E começou já a arregimentá-los em reuniões preparatórias, pois a verdade é que a maior das confusões trespassa de momento os partidos da situação com a contestação à ministra da Educação. O próprio PS está perturbado com a questão. Basta ver a atabalhoada defesa da actual política de educação feita pelo secretário de Estado da dita, zurzindo uma sua antecessora socialista – ia escrever igualmente socialista mas não sei se isso será ofensivo para alguma das partes. Entretanto, no PSD, sustentáculo, embora não queira parecer, do essencial das políticas governamentais, a confusão não é menor. Alguns quadros destacados do partido atreveram-se mesmo ao extremo de enjeitar as exortações mediadoras do Chefe de Estado no seu papel de pronto-socorro do Governo.
Nesta contagem de espingardas, aventa-se entretanto que pode não ser lá muito líquida a solidez da convicção de um dos raros e mais activos apoios do Governo, a Confederação Nacional das Associações de Pais, beneficiária de um subsídio pago pelo gabinete ministerial nos termos de um protocolo assinado com outro governo socialista em 1997. Enfim, as coisas não estão fáceis.
É no meio desta salgalhada que um ilustre parlamentar do PS descobre a táctica do alfinete. Sucedendo-se por todo o país as manifestações de professores contra a ministra da Educação, o parlamentar descobriu que a contestação é um balão pelo que basta rebentá-lo com um alfinete. Só falta descobrir como, quando e quem vai alfinetar o balão. "
João Paulo Guerra
O PS já convocou os militantes do Governo para as barricadas, embora não ainda para as trincheiras da Fonte Luminosa. E começou já a arregimentá-los em reuniões preparatórias, pois a verdade é que a maior das confusões trespassa de momento os partidos da situação com a contestação à ministra da Educação. O próprio PS está perturbado com a questão. Basta ver a atabalhoada defesa da actual política de educação feita pelo secretário de Estado da dita, zurzindo uma sua antecessora socialista – ia escrever igualmente socialista mas não sei se isso será ofensivo para alguma das partes. Entretanto, no PSD, sustentáculo, embora não queira parecer, do essencial das políticas governamentais, a confusão não é menor. Alguns quadros destacados do partido atreveram-se mesmo ao extremo de enjeitar as exortações mediadoras do Chefe de Estado no seu papel de pronto-socorro do Governo.
Nesta contagem de espingardas, aventa-se entretanto que pode não ser lá muito líquida a solidez da convicção de um dos raros e mais activos apoios do Governo, a Confederação Nacional das Associações de Pais, beneficiária de um subsídio pago pelo gabinete ministerial nos termos de um protocolo assinado com outro governo socialista em 1997. Enfim, as coisas não estão fáceis.
É no meio desta salgalhada que um ilustre parlamentar do PS descobre a táctica do alfinete. Sucedendo-se por todo o país as manifestações de professores contra a ministra da Educação, o parlamentar descobriu que a contestação é um balão pelo que basta rebentá-lo com um alfinete. Só falta descobrir como, quando e quem vai alfinetar o balão. "
João Paulo Guerra
posted by Dr. Assur at 08:04
1 Comments:
Meus amigos:
Vou ver o futebol, porque dizia-me hoje uma colega de profissão.
O melhor é não pensares muito porque a tua sanidade mental estará em perigo.
Mas eu não posso, não me sinto bem, mas até podia e se calhar devia.
Os professores defendem no fundo a sua dignidade, embora como sempre possam haver aproveitamentos politico sindicais.
Pensemos apenas e atentemos se todas as elites deste país, que têm sido maltratadas por este estado e pela partidocracia que reina, aqui incluo os senhores do PCP e BE, que querem colocar o rabo de fora como se não tivessem culpas nas reformas e não estivessem a funcionar como duplos.
Nos professores são responsáveis por muita porcaria e experiências que se têm feito no sítio, na saúde estão por detrás das reformas feitas por Correia de campos, reparem as reacções escondidas...
Portanto, pensem sea sociedade civil, que nada tem a ver com os partidos se mobilizar de forma mais ou menos espontânea se esta gente não seria corrida e o Sr Presidente da república teria de se colocar no seu lugar, que é defender o país e o Estado e depois cuidar da sua vidinha e da sua reeleição, porque meus amigos, isto não é, e não pode ser a brincar.
O crime na rua é uma situação de pré guerra civil e de desobediência civil em que as polícias desautorizadas pelos partidos e pela oligarquia instalada, estão sem poder e desorientados.
Vejam o governo e a credibilidade de ministros:
Defesa um menino de coro que não sabe o que é um militar e que diz disparates como enviar mais tropas para o Afeganistão, como se fossemos um potência, quem os fez que os aguente!
O ministro da justiça, um Calimero com complexos desde Macau quando por lá passou.
O ministro da Economia que queria uns sapatos italianos quando lá foi, que criou o ALL Garb.
O minstro das finanças que faz malabarismos e foi ridicularizado por Cadilhe e bem, porque há argumentos que se não podem contestar.
A ministra da educação que segue o autismo do chefe.
O PM arrogante , ignorante, mentiroso doentio, sofrendo de delírios de paranóia de grandeza no meio desta desgraça.
O ministro dos aeroportos que tem um estômago monstruoso tal a quantidade de sapos que teve de engolir.
O resto são figuras de presença sem conteúdos.
Portanto o melhor é ir ver o futebol...
Enviar um comentário
<< Home