segunda-feira, abril 14, 2008

As bolsas são casinos e os mercados não necessitam de regulação.

O quarto maior banco dos Estados Unidos, o Wachovia Corp. , anunciou hoje os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano, quatro dias antes do previsto, que se traduziram em prejuízos, os primeiros desde 2001, no montante de USD 393 milhões.
As perdas, relacionadas com as hipotecas de alto risco (subprime), levaram o banco a anunciar que cortou nos dividendos, para reter USD 2 000 milhões em capital, e que irá lançar uma operação de recapitalização, em bolsa, no montante de USD 7 000 milhões/bilhões.
Os resultados negativos do primeiro trimestre contrastam com os lucros de 2 300 milhões/bilhões, em 2007.
O valor do banco caíu para metade, desde 2006, após a compra da hipotecária Golden West Financial Corp. (USD 24 600 milhões/bilhões) no princípio do rebentamento da bolha imobiliária.
O Wachovia alocou mais USD 2 800 milhões/bilhões para cobrir os prejuízos do primeiro trimestre, e prevenir a continuada desvalorização dos activos imobiliários que detém na Califórnia e na Flórida.
Os analistas prevêm que, em 2008, será muito difícil reverter a situação negativa, face ao esperado agravamento da crise hipotecária.
Na Europa, esta manhã, os investidores em várias praças financeiras inundaram os mercados com ordens de venda das acções Wachovia.
O dia promete ser de forte desvalorização, designadamente após a abertura das bolsas nos EUA, dentro de algumas horas.
A reivindicação de Fukuyama de que o "capitalismo democrático" constitui a forma final de governo humano e que o seu alcance global é o triunfo da ideia ocidental foi desmentida pelos eventos que muitos dos seus críticos na Europa e na àsia tinham previsto
Depois do conflito entre as ideias do iluminismo o mundo volta ao terreno clássico da história.
Os espertos de cá vão dar aulas de quê?

21 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os "exemplos" dos camaradas Vara na CGD e depois BCP, do camarada Coelho, ex-conselheiro a "cair" na Mota-Engil, do camarada Pina Moura, do camarada Vitalino como Provedor dos mileuristas, tudo isto acontece devido ao factor sorte. Claro que começando por estes exemplares casos de inclusão...toda a rapaziada vive feliz e nada a reclamar. Abençoado País o meu !

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os bancos não têm que explicar aquilo porque são responsáveis.Compete aos governos,aos analistas e aos jornais económicos,que falam mais das OPAs e dos CEOs, do que da realidade económica.Peça ao Luís que escreva aqui um artigo.Deve ter a simplicidade de quem ganha dinheiro por "intuição".Quais analistas,qual carapuça?..

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não vale a pena "ir na conversa" do camarada Governador do BdP! Nem no paleio do camarada Greenspan que podia ter sido um saxofonista de sucesso. Quer um quer outro, estiveram distraídos, nas suas missões de supervisão. E chegámos ao ponto das asneiras privadas cairem em cima do que é público. Se descermos à terra, como Cristo, vemos que as batatas, o pão, a gasolina, o café, etc...tudo subiu. E as pequenas empresas, pequenos negócios, estão todos de "pantanas" !

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Se os bancos se recusam a emprestar dinheiro uns aos outros, por falta de confiança, ...lá sabem as asneiras que fizeram,...Por cá, estudem a perda de valor do BCP-BPI, ao mesmo tempo que os gestores se enchiam de bónus milionários!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Crise, qual crise? Para o nosso PM e companhia ta tudo porreiro pah, o zé esse sim conhece a crise, a proposito aqueles 400 da Yazaki Saltano que vão para o olho da rua no fim do mês agradecem o optimismo do Governo, crise, qual crise?

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Creio que a crise dos subprime foi o início da implosão do sistema financeiro baseado numa - apesar de extremamente sofisticada - insustentável teia de produtos de elevado risco, e que passou já à fase de crise do próprio sistema. Que consequências terá esta crise financeira global na nossa economia ninguém poderá afirmar com certeza mas, se o alarmismo não é a forma mais correcta de focar este problema, certamente que a convicção de que não vamos ser atingidos pelas suas ondas de choque é demasiado imprudente.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O que é incrível é que a legislação de 1997 ainda não tenha produzido os efeitos pretendidos e que se convide ao desrespeito das directivas comunitárias.Assim teremos sempre o turista labrego, tatuado e a emborcar cerveja ,típico do Algarve.Doutor,muito do nosso Alentejo é um oásis, no panorama do turismo europeu..

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

As memórias que me ficam da Andaluzia não são os hotéis (cada vez mais iguais entre si) mas os restaurantes/cafés, hospitais ou serviços prestados. Lisboa acertou em cheio com a realização no Terreiro do Paço do evento "Peixe em Lisboa". Para arranque...merecem nota muito positiva !

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

AS coisas ou são públicas ou...são privadas. Nada de confusões. É como aquela história da rapariga: Ou está grávida...ou não está ! Agora meio público/meio privado ou grávida de 15 dias não é estar grávida, deixa muitas interrogações ? Razão terá o homem da PJ quando desabafa certamente por não saber onde está a "fronteira" das PPP!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sorte-sorte teve o camarada comendador do Bacalhôa em não ter opado o Benfica ! O presidente Vieira...está a "presidir" o clubed como ...nunca. Resultados ? Excelentes ! Desculpas ? Excelentes! Promessas ? Infinitas !!!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A economia com os nossos governos (não só este) está controlada.
Crescimento quase Zero. Controlo quase absoluto!
A inflação cresce controladamente para valores de à 15 anos.
Poder de compra uma miragem.
Isto é o triunfo da demagogia a que chamam democracia.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

AQUI ESTÁ UM BRILHANTE TRABALHO DO GOVERNO SOCIALISTA.ASSIM VALE A PENA VIVER,NUNCA VIVEMOS TÃO BEM.
DISSE Á DIAS O SR PINTO DE SOUSA, NOSSO 1º MINISTRO,JÁ A PENSAR NAS ELEIÇÕES DE 2009,QUE A CRISE TINHA ACABADO E QUE ESTE ANO ÍA DIMINUIR O IVA PARA 20%.FALTA SAIR EM DIÁRIO DA REPUBLICA,PARA A SUA PALAVRA VALER ALGUMA COISA.
COMO É QUE SE PODE DECRETAR O FIM DE UMA CRISE ?
SÓ COM UM TIQUE DE IGNORANCIA.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

As previsões, em economia como em meteorologia, são exactamente isso e nada mais: PREVISÕES.
Com tantos organismos, instituições venerandas e respeitáveis, 'think-tanks', governantes e governadores de bancos centrais avançando os seus palpites sobre a evolução futura da economia e com resultados tão divergentes mesmo para horizontes próximos, apenas sobra uma interrogação: qual a credibilidade das previsões em economia?
No que respeita ao crescimento económico, a resposta sabe-se apenas no final do último trimestre do ano.
O histórico de grande parte dos que se dedicam à arte de PREVER a economia, sobretudo nestes anos mais próximos de variáveis tornadas complexas e incertas, não é brilhante.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

o trivial:
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uma Decisão (intenção final) de governação é feita com as dados conhecidos no momento em que se decide. É assim a governar a casa, a empresa, a autarquia, a região ou o País,
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se entre a Decisão e Começar o decidido houver alterações aos dados que anteriormente eram conhecidos só suicidas irresponsáveis começam o decidido,
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pára, reavalia novamente tudo e toma outra decisão. Não é recuo pejorativo, apenas seriedade e inteligência.
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Surge, entre outros, a questão dos sindicatos bancários para o novo Aeroporto, TGV e 3ª ponte sobre o Tejo em matéria de juros e riscos actuais. Talvez se esteja a "decidir" no mundo da fantasia e do irrealista.
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Face a actual recessão mundial anunciada há anos (reajustamentos entre continentes e entre Países em termos de Economia e Competição mundiais), e as fortes medidas de revolução de impostos e fiscais que vão surgir para dar força competitiva ás Empresas internamente anulando importações e continental/mundialmente aumentando exportações,
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resta GOVERNAR MELHOR, bom senso de encarar de frente a realidade de Portugal. Fazer as fraturas de agendas e políticas decididas. Há poderosos FACTOS NOVOS peninsulares, europeus e mundiais que as tornam INEFICAZES e fortemente PREJUDICIAIS para o curto, médio e longo prazo para Portugal.
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A Governação Nacional está entalada numa EMERGÊNCIA NACIONAL, perdeu a oportunidade de AGIR FORTE há pelo menos há 1 ano, envelheceu perante o NOVO
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At Espanha já está a arrancar com fortes medidas de impostos e fiscais para as suas Empresas (defesa do Emprego e Riqueza Espanhóis) ainda serem MAIS COMPETITIVAS a nivel peninsular, europeu e mundial. Terão efeitos prejudiciais rápidos no mercado, interesses das Empresas, Emprego e Competitividade de Portugal no Mundo a somar ao "pacote da recessão mundial" que nos toca pela porta.
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Ao contrário do que se afirma a CONFIANÇA DOS CIDADÃOS PERDE-SE (investimento e consumo) com a verdade á frente dos olhos na carteira, e o discurso político surge ladainha fantasista aos olhos de todos.
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Prepara-se um País, reforçasse a CONFIANÇA DOS CIDADÃOS quando o discurso político coincide com o que a Sociedade sente e os eleitores vêm os políticos a RESOLVER o PAÍS reformando, demitindo e revolucionado o que for preciso para a reviravolta que os FACTOS NOVOS MUNDIAIS implacavelmente obrigam.
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E neste FACTO MUNDIAL NOVO só GANHANDO A CONFIANÇA DOS CIDADÃOS e os ELEITORES DA DEMOCRACIA.
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Os Grandes Projectos Nacionais de "cimento, betão e aço" estão remetidos para 2º plano. Quiçá até DESMOBILIZADORES DA CONFIANÇA dos Consumidores e Empresários.
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Unhas sem distinção etária para agarrar e resolver o PROBLEMA NACIONAL em vez de cantos "de avestruz com a cabeça metida debaixo da areia"

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os números divulgados para 2008 e 2009 são os seguintes:

Pais 2008 2009
Itália 0,30% 0,30%
Portugal 1,30% 1,40%
Alemanha 1,40% 1,00%
França 1,40% 1,20%
Bélgica 1,40% 1,20%
Espanha 1,80% 1,70%
Irlanda 1,80% 3,00%
Hungria 1,80% 2,50%
Austria 1,90% 1,70%
Holanda 2,10% 1,60%
Malta 2,20% 2,00%
Finlandia 2,40% 2,10%
Estónia 3,00% 3,70%
Luxemb. 3,10% 3,20%
Chipre 3,40% 3,50%
Grécia 3,50% 3,30%
Letónia 3,60% 0,50%
Eslovénia 4,10% 3,50%
R. Checa 4,20% 4,60%
Polónia 4,90% 4,50%
Roménia 5,40% 4,70%
Bulgaria 5,50% 4,80%
Lituania 6,50% 5,50%
Eslovq 6,60% 5,60%
(Não encontrei 3 países)

Como se vê em 2008 pior só a Itália. Em 2009 só 5 países (Itália, Letónia, Alemanha, França e Bélgica). Não encontrei médias para a União Europeia mas não é difícil perceber imaginar que quer em 2009 quer em 2009 estamos abaixo da média.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Na campanha eleitoral de Durão Barroso o PSD prometeu baixar impostos. Subiu o IVA, criou o IMI.
Na campanha eleitoral de Sócrates o PS prometeu baixar impostos. Subiu o IVA ainda mais, aumentou o IRS de deficientes e de pensionistas, reduziu comparticipação nos medicamentos, reduziu o montante das pensões tornando o futuro de cada um (com excepção dos eleitos) bem negro.
Aproximam-se eleições, PS limita-se a descer a fasquia do IVA para o nível que PSD criara.
Menezes vai mais longe e promete mais baixas. Mas influentes do PSD travam promessas: Ferreira Leite acha que deve ficar tudo como o PS pôs, Passos Coelho acha que PS devia ter ido mais longe no sacrifício dos idosos e deficientes e que baixar, baixar, deve ser na contribuição das empresas para a Segurança Social!
Aliás Menezes à partida quebrou logo a promessa do PSD de Referendo ao Tratado da UE.
Governo PS quer agora impor a impor a Lei da Rolha aos militares reformados. Onde lá vai o “campeonato das liberdades”?
Não há mesmo alternativa credível.
Mas a abstenção generalizada é perigosa porque para maioria absoluta – leia-se ditadura de maioria – só interessam os votos dos que forem às urnas: na Câmara de Lisboa, com abstenção brutal, o PS ficou à beira duma maioria absoluta entre os poucos que votaram.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pela tradição da transparência de muito boa informação, é de bom senso que se publiquem todos os dados disponíveis e acessíveis a quase toda a gente, no que diz respeito a esta matéria. Assim sendo, publiquem-se os números da emigração dos três últimos anos. Para muitos são valores de bradar aos céus. Por exemplo: é do conhecimento quase comum que neste tempo emigraram mais de cento e sessenta mil jovens licenciados e outros qualificados superiormente, portanto diplomados pagos pelo estado português; emigraram mais de duzentos e oitenta mil outros trabalhadores jovens ou menos jovens, mas potencial humano com força de trabalho. Todos estes são trabalhadores que dificilmente vão colocar o quer que seja neste atormentado, desgovernado, desgraçado e sei lá mais o quê de apocalíptico país. É caso para perguntar: o que faria sócrates se aqui tivesse o dobro dos actuais desempregados? É caso para perguntar: que raio de política é esta que atira para fora mão de obra paga com o dinheiro dos contribuintes portugueses para se qualificar e depois desaparece e vai produzir, dar riqueza a outros? O povo tem de perceber que o sr sócrates está a colocar Portugal numa situação de miséria irreversível e sem qualquer oposição. Ele no fim vai sumir-se e deixar Portugal num caos.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estes gajos dos EUA não percebem nada disto... faziam como o Estado Português, vende as coisas e depois vai alugá-las ao burrinho que as comprou... hmm mas espera, se calhar quem comprou faz dinheiro... para fazer dinheiro quer dizer que está a cobrar mais do que necessita para manter... o que quer dizer que o burrinho é o Estado Português!

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

"Intitulado "Greenspan's Bubbles: The Age of Ignorance at the Federal Reserve", parodiando o título do último livro do ex-presidente da FED ("The Age of Turbulence"), o livro recorda quem foi o responsável de um rol de bolhas e "crashes" desde Agosto de 1987 (altura em que Greenspan foi convidado pelo presidente Reagan para presidir à FED)."

Enfim ... convidado pelo ex-presidente Reagan ... no comments

Como diria um profeta dos tempos antigos: "Behold the Empire at the age of Decadence", o que, traduzido em português vernáculo dá "Puta que pariu, tamos fodidos".

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Nada disto é surpreendente. O que é que se poderia esperar de Republicanos?
Eles são intrinsecamente incompetentes, têm falta de visão e são incapazes de reconhecer os seus erros. É tempo que correr com eles da FED ou os EUA passarão rápidamente do estatuto de superpotência ao de anedota de potência.

O modelo Americano falhou rotundamente em toda a linha. O falhanço é tão grande como o do comunismo na ex-união soviética.

A única saída dos Americanos é europeizarem-se. Devem tomar a Europa como modelo de desenvolvimento centrado nas preocupações sociais em vez de viverem exclusivamente em função do poderio militar e da obcessão do mercado.

Os cidadãos Americanos que ganhavam 100.000 Dollars em 2005, ganham hoje o equivalente a 65.000 Dollars. Ou seja, o seu poder de compra caiu quase 40%. Com que motivação estarão estes profissionais que são a espinha dorsal da America? Provavelmente não pensam noutra coisa senão emigrar para a Europa onde os seus pares ganham 40% mais do que eles.

segunda-feira, abril 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Agora que é claro para o mundo inteiro que algo vai mal nos states. Não é preciso vir especialistas mostrar o que já todos sabemos.

Por muitas críticas que se faça a Alan Greenspan, eu interrogo-me se ele não deveria ser felicitado pelos seus, por aquilo que lhe pediram para que fizesse.

Manter os EUA uma super potência económica, manter o dolar a moeda do mundo.

E ele teve que manter isto com Bush a anunciar cortes de taxas, cortes de impostos, aumento da dívida, aumento brutal do orçamento da defesa e ainda entrada em guerra Afeganistão/Iraque, com um cheque passado em branco.

E se lhe disseram para aguentar o barco, enquanto o sector militar limpava os problemas, assegurava o fornecimento de petróleo e controlava reservas estratégicas e que tudo isto seria feito num tempo relativamente curto, dando tempo para correcção de asneiras feitas.

Ele fez o que fez no interesse do seu país.

Aguentou o mais que pôde, apenas esperando que os outros sectores cumprissem o seu papel.

Mas...

- o Iraque não foi pacificado rápidamente

- o Afeganistão não foi resolvido.

- Apesar do avanço enorme sobre países da Àsia Central, com abertura de bases, de modo a influenciar esta zona e desviar os pipelines para o Ocidente em vez de ir para a China, não contaram com o rápido crescimento da Rússia nas mão de Putin e a sua contra-ofensiva na zona, que obrigou a fechar bases americanas na àrea, e ver Putin a fazer novos contratos sobre fornecimento de energia, sob controlo russo.

- Apesar de a Geórgia ser hoje um bastião americano, com o 1º pipeline fora do controlo russo a aceder ao mar cáspio, está cheio de problemas, com a Rússia a exercer fortes pressões e a fornecer vários pipelines alternativos, hoje em construção e fora do controlo americano.

- Vários fornecedores de petróleo, estão a fazer contractos com a China e mais grave actuais fornecedores dos EUA estão a preferir fazer contractos com a China.

- Com o enfraquecimento do dolar, deixa de ser uma moeda padrão e de reserva dos países, produtores de petróleo, não querem perder as suas margens pelo facto de estar indexado ao dólar e compensam no preço.

- O aumento brutal das necessidades energéticas estão a colocar em stress os produtores que produzem em máximos e com um adicional agravante para os EUA, é que estes já não são o mercado apetecível (devido a factores vários como política externa), dando preferência a países alternativos como China, India, Europa.

O falhanço redondo dos objectivos militares colocou em cheque os EUA. O não controlo de àreas energéticas estratégicas, a perda das já existentes, o ressurgir de forças hostis como a Rússia, deixaram os EUA num beco sem saída.

Alan Greenspan, se calhar fez o que tinha a fazer para manter o seu país como uma super potência e ao mesmo tempo seguir as directivas políticas.

Mas Alan Greenspan se calhar avisou as forças políticas: "o vosso projecto não pode falhar, senão não haverá saída para nós."

O projecto falhou.

segunda-feira, abril 14, 2008  

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