quarta-feira, maio 28, 2008


Chistopher Lee nasceu em 27 de Maio de 1922, em Londres. Estudou em Wellington College, trabalhou como paquete e alistou-se para combater na II Guerra Mundial. Em 1947, depois da guerra, decidiu que queria ser actor e assinou um contrato com o produtor de filmes de terror J. Arthur Rank, que proporcionou sua estreia no cinema em "Corridor of Mirrors".

Mesmo fazendo parte do elenco de muitos filmes da Rank Organization, a carreira de Lee demorou para lançar, pois tinha uma aparencia muito exótica e era considerado alto demais (1m96).

Em 1950, foi contratado pela Hammer Films e fez parte de uma dezena de filmes de horror. Até que, em 1957, a produtora obteve os direitos de alguns filmes clássicos da Universal Pictures e chamou Peter Cushing e Christopher Lee para filmar a nova versão de Frankenstein. O filme chamava-se "The Curse of Frankenstein" e foi um estrondoso sucesso. Foram, então, seleccionados para o remake de Drácula, "The Horror of Drácula". Cushing e Lee fizeram vários filmes juntos, formaram uma das duplas mais recorrentes do cinema, o primeiro sempre era o protagonista e Christopher Lee, eternamente, o vilão. Foi assim em "Frankenstein", "Drácula" e no filme seguinte, "The Mummy" (1959).

Embora Frankenstein tenha dado o ponta-pé inicial na sua carreira, foi Drácula que o tornou famoso. Embora a Harmmer Films tenha optado por deixar Christopher Lee parecido com Bela Lugosi, o cabelo penteado para trás, as roupas elegantes, etc., as interpretações eram bastante diferentes. O Drácula de Lee não era tão pomposo e cheio de delicadeza como o de Lugosi. O novo Drácula não tinha o ar de cavalheiro e os gestos suaves, ao revés, assemelhava-se mais a um monstro que a um ser humano, era mais violento e sedento por sangue.

Christopher Lee interpretou Drácula em varias seqüências produzidas pela Harmmer Filmes. Entretanto, apesar do primeiro filme de Drácula ter o tornado famoso, as futuras seqüências de Drácula, "Drácula, o Príncipe das Trevas", "Drácula, o Perfil do Diabo", "Sangue de Drácula", "O Conde Drácula", Drácula no Mundo da Minissaia, "Os Ritos Satânicos de Drácula" foram ignorados pela crítica especializada e renderam bilheteiras modestas. Mas, por outro lado, os filmes ganharam status de cult, e continuam, até hoje, a ser louvados por uma legião de fãs.

Com o passar dos anos, os filmes produzidos pela Hammer Films fizeram o Drácula das telas distanciar-se do personagem de Bram Stoker. Fora da produtora, portanto, Christopher Lee protagonizou uma versão fiel ao livro, "El Conde Drácula", de Jesus Franco. Uma produção modesta que logo foi esquecida.

A última aparição de Christopher Lee como o Conde foi em 1976 na comédia francesa "Drácula Père et Fils". Estar longe do papel de vampiro, obviamente, não significava abandonar o cinema. Continuou, ainda, fazendo muitos papéis importantes; geralmente vilões. Esteve em 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro, Aeroporto 77, Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones, O Senhor dos Anéis e como o pai de Johnny Depp em A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Tim Burton.

Como um típico inglês, Christopher Lee tem uma vida particular discreta. Casou-se apenas uma vez, com Birgit Kroencke, com quem vive até hoje, e tem uma filha.


Dracula

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