sábado, maio 31, 2008

Combustíveis: pedreiras fecham devido aos aumentos

"Três pedreiras encerraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar devido ao aumento consecutivo do preço dos combustíveis, alertou o presidente da câmara local, Domingos Dias (mais aqui)"

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10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se bem se lembram a escalada dos preços dos combustíveis não é de agora. Em 2004, aquando da retoma económica mundial da crise de 2001/2003, o preço do petróleo começou a disparar e nunca mais parou até hoje. A questão de fundo que se coloca é esta: porque é que em 2008 os combustíveis caros incomodam tanto e em 2004, 2005, 2006 e até mesmo em 2007 o incómodo era tão pequeno que havia "sábios" que juravam a pés juntos que esta escalada não ía ter qualquer reflexo na inflação? Não sabem? Pois bem, lembrem-se do segundo choque petrolífero de 1978/80 que teve exactamente os mesmos contornos: explosão de preços em período de expansão económica e reflexo dessa explosão apenas reflectido no período de contracção: 81/85. A História repete-se mas, mesmo assim, os Homens aprendem muito pouco com ela. Ver pág. 67 e seguintes de "Os Ciclos Económicos..." da Gradiva. Aproveitem que está na Feira do Livro. Está lá tudo (ou quase...)

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Necessário é poupar.Vou trocar o carro por um híbrido.Vou trocar as lâmpadas. Vou usar mais o metro.Vou baixar a temperatura do esquentador. Vou "estrangular as torneiras". Vou reduzir o número de vazos de flores. Vou fazer ainda mais reciclagens. Etc. Não ponho paineis solares porque o condomínio não tem espaço. Pequenas coisas que, se todos fizessem, muito poupariam. E já agora seria bom que as anunciadas centrais de biomassa funcionassem, e que as inspecções energéticas fossem feitas, e que se acabasse com a ideia do TGV que só serve para alimentar a Besta do Betão, e que as portagens das SCUTs fossem mesmo pagas, e quem quizesse entrar nas cidades com o carro tivesse que pagar, e a TV e os bares e cabarés fechassem á meia-noite, e etc etc

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A questão está em saber até onde a corda pode esticar. Se ela esticar demais então será um Deus nos acuda. Não é preciso ser especialista em economia para perceber isso. Que descansem os governos pensando nas virtudes da lei da oferta e da procura e pode suceder terem uma amarga surpresa. Convém não esquecer que a fome é má conselheira.

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os Astro-Fisicos, bem podem gritar que o nosso planeta está em perigo. E está em perigo, pela exploração desmedida dos recursos!!!!Mas para mais afundar, aparecem os "eng.Financeiros" a sacar lucros desmesurados, que colocaram o mundo capitalista na "Falência" chame-lhes SUBPRIME ou FUNDOS DE INVESTIMENTO!!!!!Mas sendo necessário salvar a "pele"....viraram-se para o investimento nos recursos, onde os lucros são mais fáceis conseguir!!!!!Só assim se explica os milhões de milhões que sairam dos Bancos, colocando-os em todo o mundo sem total liquidez, muitos deles em falência tecnica. Até quando???? O Petróleo, quanto menos se consumir melhor e até contribuirá para que os cientista avançem na descoberta de alternativas . Quanto aos ALIMENTOS, afastem dessa área os FUNDOS, ou teremos um conflito mundial!!!!Quem vos avisa.........

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os media,senhores!Eu nunca assisti a tanta pressão dos media sobre as pessoas e as familias.E como se sabe, o lado psicológico conta muito nas opções económicas ,nesta sociedade "hedonista".Temos de deixar o discurso ao Sócrates,ou há bom senso?

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Começo por aconselhar umas pastilhas RENNIE ao Sr. primeiro ministro, ao PS e a todos os seus Caciques. Com com este governo nao vamos lá, a anestesia em que colocaram o pais estes ultimos anos acabou, já nem Constâncio se sujeita mais a dar o seu aval a um país virtual. Chegou a hora do adeus ... e do povo acordar para a dura realidade que vão ser os proximos anos. ADEUS SOCRATES

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Está-se mesmo a ver o perfil da mudança: mais do mesmo (Obras Públicas). Entraremos ne (longa) construção de duas infraestruturas que , em termos financeiros, serão mais dois "buracos". Depois, muito depois, quando se constatar "a não rentabilidade" das obras, perguntar-se-á: mas onde foram parar os Milhões de Milhões (Triliões) de Euros investidos? Resposta: estão no betão e nos carris. Como no subprime, nos Estádios do Euro 2004: onde estão os 300 mil milhões de Dólares que Bancos e Financeiras, directa ou indirectamente, investiram nesse mercado? Estão no betão, caraças!

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Como dizia o outro...ha muita falta de memória. Valor lá a ver. Portugal nunca foi nrnhum exemplo económico (chegou a ser bom aluno, mas não mais que isso). Mas até ha 5 anos atrás o seu crescimento não andava longe da média europeia. O ciclo negativo que hoje atravessamos chegou com M Ferreira Leite e a maluqueira da "jiahd" contra o deficit, cortando drasticamente no investimento e no poder de compra dos portugueses. Por que haveria a economia portuguesa de crescer? Por milagre? Acreditam sinceramente que em 2 ou 3 anos se possa reformar a economia, mudar as empresas, transformar trabalhadores texteis em produtores de novas tecnologias? A EXPLICAÇÃO É SÓ UMA: ESTUPIDEZ E INCOMTETENCIA DOS NOSSOS DIRIGENTES NA ÚLTIMA MEIA DÚZIA DE ANOS.

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Rea, o Sr. tem razão em muita coisa, mas a estupidez já vem do tempo do Sr. Salazar, agravou-se com o 25 de Abril e desde então ninguém teve a coragem de mudar o ritmo das coisas... Os reflexos das asneiras e dos acertos não se reflectem imediatamente. O povinho lusitano também não ajuda..Só quer mordomias. Trabalhar que é bom, tá quieto....o Futebol é mais importante! Será que os trabalhadores texteis querem ser transformados em alguma coisa de útil? Duvido! O mesmo se passa com um monte de outras categorias profissionais condenadas à extinção. Mas para quê fazer alguma coisa agora, se poderão chorar e fazer-se de coitadinhos depois?´ É triste, mas estamos condenados a muitos anos mais de mediocridade, porque a mediocridade está institucionalizada. Está arraigada na cabeça das pessoas

domingo, junho 01, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Aqui há umas sextas-feiras atrás, no telejornal da TVI, num raro momento de televisão a sério, um senhor que dá pelo nome de Medina Carreira e que, por sinal, até já foi ministro das finanças teve a coragem de chamar os bois pelos nomes de uma forma tão clara e objectiva que até a Manelinha, que é uma radical, corou de tanta verdade dita em tão pouco tempo. Sinceramente, fiquei à espera que no dia seguinte a imprensa falada e escrita deste pântano viesse dar eco ou vituperar essas palavras incómodas pelo menos para abanar os capacetes desta gente, tentar acordar os adormecidos e os outros que, julgando-se mais esclarecidos, ainda se encontram "nesse enlevo de alma ledo e cego que a fortuna não deixa durar muito". Mas não! Nada disso! Ouvi falar de uns patarecos que fumaram num avião, ouvi falar da selecção nacional, ouvi falar do apito final e do outro apito, ouvi falar de um tal Pinto da Costa mai-los seus bobbys e seus tarecos, ouvi falar de tudo menos daquilo que realmente interessa ao país. Pronto, pelo menos deu para perceber que está tudo controlado, que não há voz incómoda que possa incomodar esses senhores que fumam e que não fumam, porque a teia está eficientemente montada e testada. Não haverá por aí um qualquer diluente que ajude a dissolver as malhas deste sistema que nos tolhe tanto ou mais do que tolheu a ditadura do outro? Não haverá por aí mais uns Medinas Carreiras que, de forma independente e sem ligações a partidos, sindicatos ou instituições com interesses próprios, ajude este povo a mostrar a sua capacidade de revolta e a correr com quem lhes suga o sangue e a alegria de viver???

domingo, junho 01, 2008  

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