quarta-feira, maio 28, 2008

Mercado a funcionar e um bocadinho de especulação, diz o Sr PR

Poder absoluto III

O peixe pode vir a faltar nos mercados. O arroz já está a ser racionado em certas cadeias de supermercados. Agricultores vão deixar os tractores e voltar às charruas puxadas a animais.
E o Governo considera “indecoroso” mexer nos preços dos combustíveis.
O tipo de organização económica e social baseado na ditadura da finança, na especulação, na promoção da desigualdade e da injustiça é um fiasco que apenas faz regredir a história.
A par das notícias da crise há novas sobre a acumulação obscena da riqueza: empresas que só conhecem a receita dos despedimentos para emagrecer as despesas duplicam os quadros de administração com remunerações e outras benesses escabrosas.
Os lucros que ofendem a vida de dificuldades da imensa maioria da população não admitem correr o mínimo risco: qualquer flutuação dos custos é imediatamente descarregada sobre os consumidores.
E o Estado ajuda à festança carregando os impostos de uns e descarregando emolumentos para outros.
Contava o Público de ontem que as Finanças têm em estudo uma proposta para pôr as grandes fortunas a salvo de credores privados, do Fisco e da Segurança Social.
Já nem sequer se trata do desrespeito pelo princípio constitucional da subordinação do poder económico ao poder político eleito.
Trata-se da apropriação do aparelho de Estado pelo poder do dinheiro em seu exclusivo e abusivo benefício.
A ser verdade estaremos perante o mais vexatório sentido do que é e deve ser o Estado, numa concepção e numa prática, essas sim, verdadeiramente indecorosas.
Se a notícia se confirma, isso significará, muito simplesmente, o fim da democracia e do Estado de direito.
Custa a crer mas esse será, verdadeiramente, o Estado… a que isto chegou."
João Paulo Guerra

Os responsáveis do poder económico são quase todos do mesmo mundo, do mesmo meio social. Conhecem-se, encontram-se, partilham os mesmos meios, os mesmos interesses do ponto de vista social e o que deve ser o ideal mundo futuro.
É assim natural que concordem numa estratégia e sincronizem as suas acções por objectivos comuns, induzindo situações económicas favoráveis à realização dos seus objectivos:
A saber:
· Enfraquecimento dos estados e desregulamentação. Privatizações a todo o custo.
· Descomprometimento dos estados em relação à economia, incluindo a educação, a investigação e a termo as polícias e forças armadas, destinados a serem explorados por sectores privados.
· Endividamento dos estados através da corrupção, obras públicas inúteis, subvenções dadas a empresas, sem contrapartidas a esses mesmos estados, ou despesas militares, sem razão de ser como é o nosso caso. Quando o montante das dívidas acumuladas chegam a certo limite, são então obrigados a privatizar e a desmantelar os serviços públicos.
Quanto mais estão sob o controle dos “Donos do Mundo”, maior a dívida e o deficit.
· Precarização do mercado de trabalho e manutenção do nível de desemprego, alimentado pela deslocalização e globalização do mercado de trabalho. Isto aumenta a pressão económica sobre os assalariados, que são obrigados a aceitar qualquer tipo ou condições de trabalho.
Redução das ajudas sociais, para acrescentar motivação ao desempregado a aceitar qualquer tipo de trabalho e qualquer salário.
· Impedir o aumento de reivindicações salariais no terceiro mundo, mantendo os regimes corruptos e totalitários. Se os trabalhadores do Terceiro Mundo fossem melhor remunerados, levaria à quebra das causas das deslocalizações e do nível que mantêm no mercado de trabalho no ocidente. Esta é a estratégia essencial que deve ser mantida a todo o custo. A famosa” crise asiática” de 1998 foi desencadeada com o propósito de manter esta estratégia.
Quando um assalariado ocidental dá 20 horas do seu trabalho, recebe o equivalente a 1 hora. No Terceiro Mundo esta relação cai de 1000 horas para 1 hora.
O sistema é a versão moderna da escravatura.
Os beneficiários do tempo roubado são as empresas e os seus dirigentes ( daí os dirigentes ganharem 1000 vezes mais que os empregados médios), para além disso o dinheiro cobrado nos impostos pelos estados não são utilizados no interesse geral.

A democracia já deixou de ser uma realidade

Os responsáveis das organizações que exercem o poder real não são eleitos, e o público não é informado das suas decisões.
A margem de acção dos estados é cada vez mais reduzida por acordos económicos internacionais sobre os quais os cidadãos não são informados ou consultados.
Todos os Tratados elaborados nestes últimos anos ( GATT, OMC, AMI, NTM, NAFTA) têm um objectivo único: a transferência do poder dos estados para organizações não eleitas, por intermédio de um processo chamado de “mundialização”.
Uma suspensão proclamada da democracia não poderá deixar de provocar conflitos, protestos ou uma revolução.
É por isto que foi decidido manter uma democracia de fachada, e de deslocar o poder real para novos centros de decisão.
Os cidadãos continuam a votar, mas o seu voto é esvaziado de conteúdo.
E é porque não há nada a decidir que os programas políticos de “esquerda” ou de “direita” são tão parecidos em todos os países ocidentais.
Em resumo, não temos a escolha do prato mas temos a escolha do molho.
O prato chama-se de nova escravatura, com molho apimentado de direita ou molho de esquerda agridoce.
“ O objectivo dos Rockefeller e dos seus aliados de criar um governo mundial único combinando o Supercapitalismo e o Comunismo sob a mesma bandeira, e sob o seu controle. (…)
Será por isto que entendo que trata de uma conspiração? Sim, com efeito, estou convencido que existe um complôt de envergadura mundial, planificado há várias gerações e de natureza incrivelmente maléfica.”
Lawrence Patton McDonald
Congressita americano morto num ataque a um voo das Korean Airlines.
Mensagem pública difundida em 1976

“Estou preocupado pela segurança da nossa bela nação; não tanto por causa de uma qualquer ameaça externa, mas essencialmente por causa das forças insidiosas que operam no seu interior.”
General Douglas MacArthur
Comandante supremo das forças aliadas no Pacífico durante a segunda Guerra Mundial
“ Nós estamos reconhecidos ao Washington Post, ao New York Times, Time Magazine e outras grandes publicações cujos directores assistiram ás nossas reuniões e respeitaram as suas promessas de descrição desde há 40 anos. Ser-nos-ia impossível desenvolver os nossos planos para o mundo se estivéssemos sujeitos à exposição pública durante todos estes anos. Mas o mundo está mais sofisticado e preparado para entrar num governo mundial. A soberania supranacional duma elite intelectual e de banqueiros é seguramente preferível à autodeterminação nacional praticada nos séculos passados.”
David Rockefeller
Presidente e fundador do Grupo Bilderberg em Baden Baden em 1991

“Os verdadeiros donos do mundo não são os governos, mas os dirigentes de grupos multinacionais financeiros ou industriais, e instituições internacionais opacas ( FMI, Banco Mundial, OCDE, OMC, bancos centrais). Ora os seus dirigentes não são eleitos, apesar do impacto das suas decisões na vida das populações.
O poder destas organizações é exercido à escala planetária, mesmo que o poder dos estados esteja limitado a uma dimensão nacional.
As organizações transnacionais, mais ricas que os estados, mas também as principais fontes de financiamento dos partidos políticos, de todas as tendências, na grande maioria dos países, estão de facto acima da lei e do poder político, e acima das democracias.
Qualquer coisa pode substituir os governos, e o poder privado parece-me ser a entidade adequada para o fazer.”
David Rockefeller
Entrevista na Newseek em Fevereiro 1999.

”Estamos na véspera duma transformação global. Tudo o que necessitamos é de uma boa crise gigante, e as nações vão ter de aceitar a Nova Ordem Mundial.”
David Rockefeller

1 Comments:

Blogger pvnam said...

---» Eu já disse isto 'n' vezes: os montes de idiotas úteis que andam por aí, que abram os olhos duma vez por todas: o CAOS... proporciona oportunidades que os Capitalistas Selvagens adoram aproveitar...

quarta-feira, maio 28, 2008  

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