quarta-feira, maio 28, 2008

Petróleo.

1/ "Repsol e Galp voltam a subir preços dos combustíveis. Os combustíveis estão agora 0,05 por litro mais caros nos postos da Repsol e 0,7 cêntimos nos postos da Galp (mais aqui)".

2/ "A praça nova-iorquina iniciou a sessão de hoje em terreno positivo, com os investidores a reagirem à forte queda dos preços do petróleo para valores inferiores aos 127 dólares por barril, bem como ao recuo de apenas 0,5% das encomendas de bens duradouros em Abril, metade do esperado (mais aqui)."

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24 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Deixemos o mercado funcionar e convençamo-nos de que os dias de ilusória prosperância já lá vão.Vamos passar a viver ao nivel das nossas possibilidades e lembremo-nos que ocupamos dos últimos lugares na Europa a 27 em termos de produtividade. Eu ando a pé, e nego-me a subsidiar gasolina para o pó pó daqueles que não se querem dar a essa chatisse.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Deixemos o mercado funcionar e convençamo-nos de que os dias de ilusória prosperância já lá vão.Vamos passar a viver ao nivel das nossas possibilidades e lembremo-nos que ocupamos dos últimos lugares na Europa a 27 em termos de produtividade. Eu ando a pé, e nego-me a subsidiar gasolina para o pó pó daqueles que não se querem dar a essa chatisse.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Jamor

Acha que o aumento dos combustíveis só afecta que anda de carro?

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Baixar o ISP seria uma solução desejável, mas é irrealista nos actuais dias de incerteza: o Governo não dividirá uma parte dos 2,8 mil milhões de receitas que conta receber este ano.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Também seria uma monstruosidade intervir e condicionar o preço. A prazo, a consequência seria brutal e iríamos todos – com ou sem carro – pagar a factura. Sobra uma saída e uma esperança: confiar no regulador (AdC), que terá de manter-se alerta para ver se as gasolineiras estão a formar um cartel; e esperar que haja cada vez mais concorrência. A culpa não é da Galp. O problema é que só há uma Galp em Portugal. Com duas, só poderíamos estar melhor. Para os problemas de mercado há outro remédio: mais mercado.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Está enganado. Os 2,8 mil milhões de euros que o Estado recebe é que serão a morte da economia. O cadáver vai ficar sem sangue. Provar que há cartel? Sabe que está a lidar com as entidades mais poderosas do planeta? A BP, a Repsol, a Exxon, a Chevron, a Total ou a Shell mandam mais do que o Estado Americano....

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ainda bem que nem todos vemos as coisas da mesma maneira! Deviam ler, Saramago, os ensaios, por exemplo. Ajudam a ver as coisa numa prespectiva diferente, ou seja, numa optica mais social em vez de tão capitalista.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não há duvidas de que o caminho a seguir é a criação do mercado Ibérico dos combustíveis e a impossibilidade se ser a mesma empresa a gerir as refinarias a rede e a distribuição.Se a situação não se alterar, penso que esta situação vai fazer com que o Engº Socrates perca as eleições pois as pessoas andam mesmo revoltadas. O Governo tem de descer à rua.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

È a primeira vez que vejo este tema a ser desenvolvido.Mas aínda bem que vejo.E quantas mais vezes esse tema for desenvolvido mais as sociedades ficam a ganhar.O assunto , como é natural , tem de ser constantemente actualizado e como é natural, há pessoas que fiam com o estomago ás voltas quando se aborda esta questão e TODOS NÒS SABEMOS PORQUÊ.A questão da superioridade dos mais fortes para com os mais fracos , faz parte da história da humanidade , mas só a própria humanidade tem poderes ,para aos poucos, fazer desaparecer esse desiquilíbrio milenar o que não é fácil

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Staline mandou Kondratieff para trabalhos forçados num goulag onde acabou por morrer, por este defender que o capitalismo se auto-regenera mesmo depois de uma crise brutal como a de 1929, pelo simples facto de assentar num sistema de livre-mercado (mesmo que com muitos defeitos e potenciais desequilíbrios). Só que Kondratieff tinha ideias bastante claras acerca dos grandes ciclos económicos e sabia do que falava. Hoje as coisas estão bem menos claras e bem mais complicadas. Nenhum governante actual deu mostras de fazer a mínima ideia do ponto em que nos encontramos do ciclo económico secular e por isso têm governado o mundo como cegos que guiam outros cegos: "deixaram" expoliar o 3º mundo até ao tutano, "deixaram" a alta finança tomar literalmente conta de tudo deixando-a criar esquemas complicadíssimos de concentração e fuga ao controle político, "deixaram" que a agiotagem se encha em tempos de vacas gordas para logo a seguir criar crises financeiras pagas sempre pelos mesmos... Em resumo, perderam completamente o controlo desta coisa. Nada sabem de ciclos económicos e nada querem saber. Navegar à vista sem ideia do que está para diante é o mesmo que se candidatar a espatifar a nave na primeira oportunidade. E o que estamos a viver não augura nada de bom. O mais simples dos cidadãos percebe isto. Os "grandes" economistas é que parece que não atinam...

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mas alguém tem dúvidas que as gasolineiras,cimenteiras,energéticas,banca etc... funcionam em cartel? Basta apenas olhar para os lucros fabulosos que todos estes sectores de actividade obtêm e depois comparar bem com a seguinte citação de um gurú da economia " Em concorrência aberta a margem de lucro é igual a zero " Expliquem-me por favor onde é que está a concorrência. Se mesmo assim não acreditarem façam o seguinte raciocínio: Nós o zé povo todos em conjunto não metemos combustível nos nossos carros durante uma semana , com o dinheiro que não gastamos criamos um fundo de milhões de euros, com esse fundo , fretamos navios tanques ,vamos ao mercado internacional de refinados , e compramos gasolinas e gasóleos, pagamos os ISPS , distribuimos os productos através da rede de distribuidores independentes. Seguramente que através desta ação ,e pagando todos os impostos fazendo tudo direitinho ,resultaria que o preço final para o consumidor que somos todos nós , seria uma agradável surpresa. A única pergunta que se coloca é: que imposições legais é que nos seriam impostas para que tal acção não fosse possível. Seguramente que só a ADC é que não sabe que não há concorrência.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O mercado é um SOFISMA do capitalismo, só funciona quando os produtores são aos milhões, quando se reduzem a escassas dezenas como é o caso das petrolíferas, o mercado passa a cartel e dispõe da vida dos consumidores é como a droga, mata se não houver quem o controle! Em Portugal falta poder Político capaz disso.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Empobrecimento global é muito mais provável do que doze bilhões de pessoas vivendo em paz e abundância. Uma visão como essa, é claro, vai contra uma já antiga crença no progresso. A humanidade esta chegando ao limite assim como o petrolio

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Claro que a solução passa pela divisão da empresa líder em duas empresas imediatamente, 50% cada... proibição das fusões e aquisições entre as maiores, etc agora brincar com o cartel constituido nada resolve porque o líder de mercado marca e os outros alinham os preços, ganhando todos.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Temos o "mercado" que escolhemos. Com a legislação servilista que o governo PSD/CDS fez e agora se queixa, e que o governo PS manteve, mantém, e de que agora se queixa. Temos a Galp que nasceu da Petrogal. A Petrogal nasceu da Sacor e da Sonap. No tempo do fascismo tínhamos liberdade económica e no tempo da Liberdade temos fascismo económico. O Marx escreveu bem escrito que a classe social mais revolucionária é a burguesia, com o seu empreendedorismo, as suas patentes e o seu capitalismo de ascensão popular, pela criação da classe média. Hoje a Galp é propriedade da nova aristocracia dos negócios, que inclui os russos, o Chavez a snifar, os Sauditas a tratarem melhor os camelos do que as mulheres e os recomendáveis Sudaneses e Angolanos, entre outros. Tudo gente boa. Perfura-se e extrai-se a grande profundidade, mesmo na península arábica. E se a euforia dos mercados for substituída pela euforia das placas tectónicas? Estamos a brincar com o fogo, e o Diabo verte alegremente as suas lágrimas

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não se pense que a exploração dos mais fracos se verifica apenas nos países ditos em vias de desenvolvimento. Nós também vivemos nesse "paraíso" onde os mais fracos e os Justos são despojados de tudo, porque para além de vivermos no liberalismo, a Justiça é uma vergonha...

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O problema de Portugal é que vivemos num sistema de capitalismo de compadrio. O capitalismo de cartel, de monopólio, de grandes empresas encostadas ao Governo e do Governo encostado a grandes empresas. Isto não é liberalismo nenhum, mas sim uma forma actualizada do corporativismo de Salazar. E porquê? Porque os portugueses não apreciam a liberdade e acham que é preciso alguém que tenha as coisas sob 'controlo' (as 'golden shares', o controlo sobre o mercado televisivo, as várias empresas públicas e o papel da CGD como braço armado do Estado nos mais diversos sectores é prova disto). O problema é que isto inibe a iniciativa privada, mata a inovação, torna impossível a concorrência e torna-nos menos competitivos a cada dia que passa. E mais pobres, também.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O problema de Portugal é que vivemos num sistema de capitalismo de compadrio. O capitalismo de cartel, de monopólio, de grandes empresas encostadas ao Governo e do Governo encostado a grandes empresas. Isto não é liberalismo nenhum, mas sim uma forma actualizada do corporativismo de Salazar. E porquê? Porque os portugueses não apreciam a liberdade e acham que é preciso alguém que tenha as coisas sob 'controlo' (as 'golden shares', o controlo sobre o mercado televisivo, as várias empresas públicas e o papel da CGD como braço armado do Estado nos mais diversos sectores é prova disto). O problema é que isto inibe a iniciativa privada, mata a inovação, torna impossível a concorrência e torna-nos menos competitivos a cada dia que passa. E mais pobres, também.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O problema de Portugal é que vivemos num sistema de capitalismo de compadrio. O capitalismo de cartel, de monopólio, de grandes empresas encostadas ao Governo e do Governo encostado a grandes empresas. Isto não é liberalismo nenhum, mas sim uma forma actualizada do corporativismo de Salazar. E porquê? Porque os portugueses não apreciam a liberdade e acham que é preciso alguém que tenha as coisas sob 'controlo' (as 'golden shares', o controlo sobre o mercado televisivo, as várias empresas públicas e o papel da CGD como braço armado do Estado nos mais diversos sectores é prova disto). O problema é que isto inibe a iniciativa privada, mata a inovação, torna impossível a concorrência e torna-nos menos competitivos a cada dia que passa. E mais pobres, também.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sabem o que é o monopolio concertado??? São "os mercados abertos e a concorrência"!!! E sabem porquê? Porque só são abertos e de livre concorrência de nome, na realidade são autenticos monopolios concertados!!! E o objetivo deles é poder explorar ao máximo o "Zé Povinho", para com isso obterem o maior lucro possível, sem que a componente humana ao nivel do bem estar, do ético, do sustentável para a maioria das pessoas seja posta em equação...

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Zé peço imensa desculpa de o contrariar, mas o senhor de facto não tem noção nenhuma do que está a falar. Está a confundir a cotação do preço do Crude em Euros e dólares. Eu acompanho diáriamente a cotação do Crude nos mercados internacionais, uma vez que essa é uma das minhas funções...para o corrigir o preço do Crude em euros a 23 de Maio de 2007 era de 48.8234 €/barril, neste preciso momento o preço do Crude em euros nos mercados internacionais é de 84.38392 €/barril...se mediante estes dados que estou a fornecer houver mais algum português que não entende porque é que as Petrolíferas estão a aumentar o preço dos combustíveis então o melhor é voltarem todos à escola primária para aprender a fazer contas...é óbvio que esta subida também me toca no bolsa, a minha empresa não me paga o combustível como acontece em muitas em Portugal, mas não é nem a Galp nem o Governo que controla os preços...é o mercado e a procura mundiais...os recursos são escassos e a entrada das economias emergentes do Sudeste Asiático no mercado global veio abalar as estruturas de consumo que estavam montadas para os países desenvolvidos...é impossível controlar a fúria consumista destes países, estamos a falar de quase 2.000 milhões de pessoas de num espaço de 2 a 3 anos aumentaram em mais de 50% o seu poder de compra...o mesmo aconteceu com Portugal com a entrada na União Europeia, passámos de um rendimento per capita 50% face à média europeia para mais de 75% num espaço de menos de 10 anos, no entanto nós somos apenas 10 milhões e a nossa transição foi mais progressiva, não tendo impacto na economia mundial...mas este fluxo de aumento de riqueza é incontrolável, nenhum mecanismo económico ou político consegue controlar esse apetite de consumo vorás das populações asiáticas, que durante séculos passaram fome e necessidades...

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os recursos essenciais à vida, considerados bens de primeira necessidade, nunca deveriam entrar no chamado "livre mercado", pelo facto comprovado de estarem sujeitos a especulação financeira, que por sua vez eleva o seu valor até preços inacessíveis a grande parte da população!!! Devem ser muito bem e responsavelmente regulados para o justo e livre acesso a eles por parte de todas as populações!!! Quanto aos restantes produtos e serviços que não são essenciais à vida que façam deles o que quiserem!!!

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É evidente que, na economia portuguesa, não existe praticamente concorrência.Fómos enganados,quando nos disseram que a liberalização da economia, traria concorrência e que o consumidor ficaria a ganhar.Contudo, ainda hoje não senti esse lucro na carteira. As grandes empresas concentram-se ainda mais. Há fusões frquentes das mesmas. A seguir cartelizam. E a seguir exploram-nos. Concorrência? Aonde? Alguns vêm propor o poder regulador do estado.Como? Se a economia é que detém todo o poder.Duvido mesmo que, por este andar,seja necessário eleger os políticos para nos governarem!Entrega-se tudo ao capital financeiro e económico e eles que nos governem e aí teríamos logo menos estado e melhor estado! Não é isso afinal que tantos defendem?

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A Gasolina ainda está barata. Ela deve atingir os 250 euros em Maio de 2009. Anotem. Mas o preço da Gasolina é o que o mercado define e se para umas coisas os empresários querem o Liberalismo estranho é que para outra queiram o intervencionismo. Se forem à falência que vão é a lei do mercado . Se houver mais desemprego que haja é a lei do mercado. Quanto pior melhor e assim sendo acautelem-se aqueles que se têm aprveitado do sistema que torna cada vez mais pobres os pobres , que eleimina a classe média e os torna pobres como os mais pobres o dia da vingaça está a chegar e por uma vez na história da humanidade não vão ter sitio para fugir ... o que se passa na africa do sul e noutros paises é sintomático de uma ma politica de globalização que a troco da desemfreada exploração do ser humano os leva ao desespero lá como aqui a coisa está preta definitivamente preta para os oportunistas deste mundo.

quarta-feira, maio 28, 2008  

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