quarta-feira, maio 28, 2008

E a culpa é...

"O primeiro-ministro reconheceu hoje o «momento de dificuldade» que Portugal atravessa manifestando «total compreensão» pelos problemas que afectam a população, mas recordou a «situação social muito desequilibrada» deixada pelo PSD.

Foram três anos de governação (muito dura, muito exigente, muito difícil e áspera - mais aqui) orientados pelo rigor, para pôr as contas públicas em ordem, mas o Governo sempre teve a possibilidade de canalizar recursos
financeiros para minorar as desigualdades e acudir os grupos mais frágeis (mais aqui)".
O engenheiro é um espectáculo. Só por curiosidade algumas das medidas tomadas pelo seu governo (cuja culpa é do PSD):

1/ 2006 - “Os contribuintes deficientes e pensionistas com rendimentos mais baixos são atingidos em cheio por aumentos de imposto em IRS. Escapam ao fisco os pensionistas com ganhos anuais elevados. Estas são as conclusões das simulações efectuadas pela PricewaterhouseCooper (PwC) (mais aqui)”;

2/ 2007 - "O Governo diz que os pensionistas de luxo vão passar a pagar impostos. Mas o que é que o Governo acha que é um pensionista de luxo? Vamos ver o Orçamento e são as pessoas reformadas com pensões de 630 euros (mais aqui)"

3/ "Apesar dos compromissos públicos assumidos quer pelo ministro das Finanças quer pelo 1º ministro, durante o debate do Orçamento do Estado, de que a banca passaria a pagar a mesma taxa de imposto que as restantes empresas, em 2007 isso não aconteceu novamente tendo-se mesmo reduzido a taxa efectiva de imposto paga pela banca para apenas 14% (mais aqui)".

4/ "ENQUANTO A TAXA EFECTIVA DE IMPOSTO SOBRE A BANCA DIMINUIU A TAXA EFECTIVA DE IRS SOBRE OS TRABALHADORES AUMENTOU (mais aqui)"

5/ "A Lei do Orçamento do Estado para 2007 (OE2007) vai determinar para aqueles que menos têm, e que constituem a maioria da população, mais sacrifícios enquanto mantém e até cria novos benefícios fiscais para uma minoria que já é bastante privilegiada.

Assim, para os trabalhadores e outras camadas desfavorecidas da população a actualização insuficiente dos escalões do IRS vai determinar um aumento de IRS a pagar em 2007, que o próprio Ministério das Finanças estima em mais de 30 milhões de euros por ano. A redução, em 2007, da dedução específica que têm os reformados e aposentados para 6.100 euros, vai determinar um aumento de imposto a pagar por eles que se estima, em 2007, em mais 123 milhões de euros. Os trabalhadores de recibo verde vão ver aumentar o IRS que têm de pagar, mesmo que o seu rendimento não suba, pois a parcela de rendimento sujeita a IRS passará de 65% para 70%. O IRS vai aumentar, para mais de 35% das pessoas com deficiência, entre 131% e 923%. O Decreto-Lei 20-C/88, que permitia a redução em 50% do preço da taxa de assinatura do telefone para pensionistas e inválidos com rendimentos inferiores ao salário mínimo nacional, vai ser revogado. Os trabalhadores com salários em atraso deixarão de ser convocados pela Administração Fiscal para serem reembolsados dos seus créditos em caso de execuções fiscais. Mesmo os escritores e outros criadores artísticos serão lesados, pois a parcela dos rendimentos auferidos num ano sujeita a IRS deixa de poder ser distribuída por um período máximo de 3 anos.

Enquanto tem este comportamento, que se pode caracterizar de persecutório em relação aos rendimentos do trabalho e de pensões, o governo de Sócrates mantém e mesmo cria novos benefícios fiscais para uma minoria já muito privilegiada. Assim, a receita fiscal perdida devido aos benefícios fiscais concedidos vai aumentar, entre 2006 e 2007, de 1.791,7 milhões de euros para 2.086,6 milhões de euros, quando nos três anos anteriores tinha diminuído de uma forma contínua. E 59,5% desta receita fiscal perdida resulta de benefícios concedidos às empresas, nomeadamente aos grandes grupos económicos
(mais aqui)".

E, se Mário Soares escreve: "Quem vos avisa vosso amigo é... Em Portugal, permito-me sugerir ao PS - e aos seus responsáveis - que têm de fazer uma reflexão profunda sobre as questões que hoje nos afligem mais: a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias; e as questões prioritárias, com elas relacionadas, como: a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social, o trabalho. Essas são questões verdadeiramente prioritárias, sobre as quais importa actuar com políticas eficazes, urgentes e bem compreensíveis para as populações. Ainda durante este ano crítico de 2008 e no seguinte... (mais aqui)"

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16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este Primeiro anda a gozar com o pagode.
Quando se candidatou já não sabia qual era a situação do país? É evidente que sabia o que não o impediu de fazer promessas como por exemplo a criação de 150 mil postos de trabalho, a não subida dos impostos, as não portagens nas Scutts.
É como os putos dos infantários que fazem as asneiras e atiram sempre as culpas para cima dos outros.
Os governos do PSD fizeram asneiras? É verdade. Por isso pagaram nas eleições.
O governo Guterres não fez asneiras? Fez e muitas e Sócrates fazia parte do governo.
Deixe de ser queixinhas e insultar aqueles que se lhe oponhem. Deixe de ser arrogante e reconheça que a sua governação tem sido uma desgraça. Governe para os portugueses, para aqueles que em si votaram e em si confiaram (que até foi o meu caso, infelizmente). Deixe de governar com medo que os barões da Europa lhe puxem as orelhas.
Se não é capaz de o fazer tenha a coragem de se demitir. Os socialistas nunca estiveram tão cabisbaixos e envergonhados.
Os pobres e esfomeados deste país dispensam muito bem as suas lamúrias.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sócrates demonstra, mais uma vez, que não sabe ou faz de conta que não sabe o que se passa no país, passados três anos de governo e culpar os governos que o antecederam e desonesto, embora isso seja em parte verdade, mas lembro-lhe que foi o seu governo que implementou políticas mais anti-sociais,dois exemplos: retirada de regalias a deficientes que fez aumentar o seu IRS, aumento escandaloso de IRS para pensionistas, proporcionalmente maior para pensoes menores ( pensão de 800 euros aumento do IRS superior a 100%; pensao de 2800 euros aumento IRS cerca de 8%), já para não falar do código de trabalho que genericamente pretende enfraquecer, ainda mais,o factor trabalho. vou citar uma fraze,na revista visão, de um verdadeiro socialista, António Arnaut: "não há marcas de esquerda neste governo"

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Compreendo o Senhor Primeiro Ministro, mas será que o PSD nos curtos momentos de Durão Barroso e de Santana Lopes estragaram assim tanto o pântano em que nos deixou António Guterres? Segundo o próprio!

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Primeiro Ministro:
Há muito a fazer (sem gastar mais!)em prol dos mais desfavorecidos.
Por exemplo, na àrea dos subsídios (não só o de desemprego): uma fiscalização mais apertada (e séria!) acabaria com injustiças gritantes.
Atirar culpas para os antecedentes não resolve nada! Nem aumentar, p.e., o abono de família: no caso de certas "minorias" vai é aumentar o analfabetismo, o vandalismo e o desemprego a médio prazo, se não forem tomadas outras medidas paralelas.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sr. PM
O Sr é uma desilusão permanente e dirige um partido aburguesado, insensível aos mais desfavorecidos e com politicas que estão a destruir a classe média deste país.
As suas politicas estão direccionadas para os ricos e para a banca, que são quem vive cada vez melhor e tem cada vez maiores lucros. O português comum mal tem dinheiro para fazer face a todos estes aumentos de combustiveis e do custo de vida, mas os automoveis topo de gama e as vivendas com piscina nunca se venderam tanto.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ainda a procissão vai no adro, e já as ratazanas começam a dar sinais de deixar o navio. O Dr. Mário Soares já veio dar um lamiré dos grandes, quando afirma que por este andar, e em termos de UEFA, nem a esta competição o PS lá vai quanto mais à Liga dos Campeões. Acredito que com este andar, qualquer partido dito de Esquerda vai ficar à frente dos Xuxas. Mais digo: Não me venham com rebuçados na altura das eleições, porque eu mando-os meterem ......aí mesmo; onde vocês estão a pensar. Eu pergunto: Tirar de lá o PS para meter outro igual como poe exemplo o PSD? Então não é esta a politica de há três anos a esta parte que temos tido? Nunca o grande capital teve tão generoso e benemérito governo que lhe proporcionasse tantas benesses como este que já começa a dar sinais de moribundo. Por mim, nem caixão vos dava. Fazia-lhes o mesmo que os chineses estão a fazer aos desgraçados do sismo. Sacos de plástico e vala comum, assim poupàva-mos em madeira que está muito cara e vai-nos fazer muita falta para substituir o gaz que por este andar o povo Português vai deixar de comprar. Dirão alguns que eventualmente leiam este meu desabafo, que isto é produto de um ímpio...Não!... Não sou e nem faria uma coisa destas, mas o castigo que esta corja vai ter, é ficar com os bolsos cheios de massa mas com todo o meu total despreso. Que vivam na abastança, com a dôr permanente de quem conscientemente lixou meio mundo em benefício próprio. Espero por vocês nas próximas eleições, e digo-vos já, que não vou comer queijo até lá. Bem espero que a maioria do Povo Português pense da mesma ou ainda de uma melhor maneira.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sr. PM:
O que é que cortou no orçamento dos artistas da bola e a quem os acompanha?
É a 2ª. selecção mais cara da Europa. Ganham milhões por amor à camisola? E será que pagam impostos?
Pois é Sr. PM.
Por esta e outras festarolas que se vão fazendo para alguns por este país fora é que estamos na situação que sabemos.
Desça as escadas e venha cá abaixo ver a miséria e a fome que graçam neste desgraçado Portugal!
Com um pouco de geito, ainda poderá ganhar as próximas eleições.
Faça o que nenhum PM teve a coragem de fazer: vá buscar dinheiro onde o há e distribua melhor a riqueza que no fundo e gerada pelo trabalho deste POVO sofredor!..

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Desonestidade intelectual é o mínimon que se pode dizer das eplicações do PM quando diz que "a direita não hesitou em explorar descaradamente o relatório da UE pois é baseado em dados de 2004". Só que a situação,desde aquela data não melhorou nada. Pelo contário, piorou. E qual direita Sr. 1º Ministro? Há, neste momento algum governo mais à direita do que o PS? Basta ver oe comentários do Dr. Arnaut,como aqui já foi referido; do Dr. Eduardo Lourenço no DN do dia 25 do corrente e do Dr. Mário Soares de hoje. Alguma coisa está mal neste seu consulado e não é nada inteligente fazer dos Portugueses parvos. Esperamos que no próximo sufrágio tenha a devida resposta daqueles que sofrem na pele a exploração dos grandes monopolistas para quem tem governado.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

depois de anos de poder e desarticulação total do seu partido,ainda diz mal dos anteriores governos?Devia ter vergonha acompanhado do fiel Guterres que desancaram miserávelmente este pobre país,que lhes foi confiado por uma parte da classe média,agora chamada média baixa.Os estádios de futbol onde se gastaram muitos milhões,as empresas onde se enterraram muitos milhões,os estudos de aeroportos onde se enterraram milhões,etc..e agora o governo Psd é culpado?Para quantos milhões de litros de combustivel dava o dinheiro gasto com estas sobrancerias?E os 1000 milhões dados á Mota Engil pelo comandante Coelho dava para quantos milhões de litros de combustivel?Não é tempo de desertarem?Quantos politicos enriqueceram nestes anos de desgovernoPs?E agora os culpados são os outros?Tenham vergonha,pois é uma coisa que se tem de vêz em quando.Mas estes não tem.Situação social desiquilibrada?Então 4 ou 5 meses atrás não eram tudo flores?Já edtavamos a viver melhor que Alemães,franceses,espanhois,etc..E agora o chefe Soares vem dizer as verdades nuas e cruas...e o inginheiro ficou aborrecido?Por favor não façam do povo mais lorpa do que ele é..

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Como disse o insuspeito António Arnaut, esta malta no poder lê pela cartilha de Maquiavel.
Vergonha, senhores.
Mentem, são hipócritas, enjeitam culpas, manipulam estatísticas, prometem sabendo que não podem cumprir - os fins justificam os meios.
O que me espanta é o descaramento e o à vontade, fruto da grande sensação que têm de impunidade.
Em período de vacas gordas, tudo se deve ao êxito da sua governação, à sua competência, fizeram as reformas que os outros não conseguiram fazer, etc.
Em período de vacas magras, muda radicalmente o discurso: já nada se deve ao que fizeram, a culpa é dos que os antecederam, a crise deve-se à economia mundial, ao Papa, ao Pato Donald, ao D. Afonso Henriques, ao raio que os parta.
Até já Mário Soares já se vem juntar a Manuela Alegre e outros a fazer avisos à navegação.
Mas nada os detem, inebriados pelo poder e incapazes de pararem para pensar no caminho a que conduziram, irreponsavelmente, a Nação - é a fuga em frente, desordenada, em direcção ao abismo. O pior é que se safam e quem cai no precipício somos nós!.
No final, eles sabem que, na data das eleições, o povo, obediente e manso, voltará a votar neles.
São mais espertos do que nós, honra lhes seja feita.
Por isso, temos o que merecemos.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Quem se atreve a não compreender Sócrates? Na campanha eleitoral foi maldosamente enganado e pensava que iria receber uma choruda herança. Prometeu tudo e, depois, caído em si, foi obrigado a fazer tudo ao contrário. Hoje, três anos depois, vem encontrar, lá no fundo daqueles arquivos secretos onde o governo anterior escondia tudo o que fosse crise, um enorme desequilíbrio social legado pelo PSD. E agora, que já nada mais há para sacar ao contribuinte? Soubera Sócrates da pesada herança que estava para receber e, certamente, não se teria metido nesta alhada da governação. Que Manuel Alegre tomasse conta da coisa, ou Mário Soares com os seus conselhos de pai ingrato! Pobre Sócrates que, de repente, vê-se sem espectáculo, sem som, luz e cor, assim, tristemente, com tanta gente a organizar o seu próprio velório político! Não é justo. Depois de tantos anos de alegrias, de festa, de grandiosos espectáculos, de promessas a rodos e investimentos sem limite, de telemóveis e computadores e banda larga à descrição, de diplomas académicos a preço de saldo, de fábricas, escolas e hospitais e centros de saúde a animar o tristonho e sorumbático interior do País … Mas é a vida. Salazar nunca deixou de se queixar do vil atentado; Marcelo Caetano bem lutou, em vão, contra os ortodoxos; os comunistas foram-se abaixo porque não resistiram à pesada herança. Cá por mim, a culpa é dos Fenícios que andaram por aqui a espalhar os méritos do liberalismo … Pobre Sócrates que parece um galo depenado a cair do poleiro, de crista tombada, um franganote sem esperança nem fim que se veja. Fome?! Até a fome foram desenterrar, estes maldosos! Até a sopa dos pobres o traiu?!

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Tenho sérias dúvidas se vale a pena comentar seja o que fôr sobre esse homem, dado que já excedeu todo o limite do desprezível. O jornalista Baptista Bastos, no seu artigo de hoje, no Diário de Notícias, define-o bem. Este povo, que permanentemente vê no futebol a sua principal preocupação porque lhe falta a coragem de se preocupar com o seu futuro e repudiar o verme que está a dar cabo do País em que vive, irá acordar tardiamente envolvido na tragédia nacional de não sermos nada reduzidos que fomos à miséria, à fome e ao desespero de vermos a nossa juventude sem emprego, sem perspectivas de construir e constituir seja o que fôr. Há que acordar. Há que dizer não, há que repudiar essa gente com cara de gente sem vergonha, arrogante, mentirosa e repulsiva. Há que acordar Portugal.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O HEDIONDO SORRISO


Baptista-Bastos
escritor e jornalista
b.bastos@netcabo.pt
Portugal está cheio de fome: de justiça, de cultura, de instrução, de governo, de esperança - e fome de comer. Os números são assustadores. Gente com a autoridade moral de Isabel Jonet e Bruto da Costa advertem-nos para a iminente catástrofe, não apenas consubstanciada em agitação e confronto, mas, também, na irremediável perda dos laços sociais. O imperativo de consciência determina que nunca actuemos de forma a ausentarmo-nos das regras legítimas da socialização. Este Governo tripudia sobre essas regras.

Há dias, no Parlamento, assistimos a um episódio repulsivo: ao sorriso escarninho de Sócrates, quando Santana Lopes se referiu ao problema da fome em Portugal. Independentemente do que possamos pensar das duas personagens, concentremo-nos no facto em si. Sócrates perdeu, em definitivo, o perfil de homem de Estado. Não respondeu, esgueirou-se numa retórica fatigada e fatigante - e sorriu, como se o problema lhe não dissesse respeito, e o Governo não fosse o fundamental instrumento da mediação.

Aliás, o primeiro-ministro está a ausentar-se, cada vez mais, dos conflitos e das explicações que nos deve sobre a sua origem e causas. Coloco à margem deste texto as mentiras, as omissões, o incumprimento de promessas, a celeridade com que se desdiz. Mas relevo a extraordinária decisão de não se envolver na questão dos combustíveis, sob a grotesca legenda de que o «mercado está a funcionar.»

Não subscrevo a grosseria de Santana Lopes quando o apelidou de «socialista de meia-tigela»; mas aceito qualquer outra declaração sobre o facto de que o homem não é socialista nem tem nada a ver com socialismo. Falta-lhe grandeza, educação social e política, sensibilidade, falta de prospectiva, capacidade de criar uma relativa igualdade entre as pessoas, admissão das razões do outro - transparência sem ambiguidade e clareza sem ambivalência.

Pouco ou nada sabemos do que se passa em Portugal e muita coisa se passa fora do alcance do nosso conhecimento. O DN de anteontem assinalava que o sinistro Jean-Pierre Bemba, antigo alto dirigente da República Democrática do Congo, e acusado de crimes contra a humanidade, vivera, durante um ano, numa residência na Quinta do Lago, custodiado por um dispositivo de segurança da PSP. Ao que parece, a «protecção» fora apadrinhada por Durão Barroso. O ministro dos Estrangeiros falou - e nada disse. É na própria variação dos incidentes que se estabelece e se desenrola uma relação. A mobilidade entre a distância e a proximidade dos factos fornece-nos o retrato político, social e moral dos protagonistas.

A diferença entre a expressão legítima de um socialista e a conduta de quem se diz tal, torna claros os arbítrios sob os quais temos vivido. E muito nítidos os hediondos sorrisos de Sócrates.|



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quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Este homem nao tem vergonha nem pudor em afirmar o que lhe vem a cabeça!!!!!!
A culpa é sempre dos outros, claro até parece que este senhor nao fez parte de um governo do sr gueterres???Aquele governo culpado de tudo o que de mal tem acontecido a Portugal desde ai!!!!! A culpa do défcite excessivo vem dai, nao queira enviar areia pros olhos dos portugueses, pode enviar aos olhos dos do psd( pq eles tb se sentem culpados claro) mas nao dos portugueses!!!!! tantos estadios, tantas promessa incumpridas? orçametos extraordinarios lembra-se?????
também ajudou nao?
começou ai a afundar-se o pais nao?????Teve la mais tempo que o santana nao? Tenha vergonha e nao se defenda atacando os outros. Afinal nunca vi ninguem ate hoje em qualquer governo desresponsabilizar-se culpando os outros mesmo tendo
trabalhado tao bem as estatisticas, pois senao a verdade seria bem mais destapada........

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pois bem sr.Sócrates oxalá seja gozado pelos seus colegas europeus por gerir tão mal um pais que cada vez vai perdendo estabilidade e aos poucos se tornar num pequeno Brasil,pois certamente que isto não lhe preocupa nada porque certamente já não irá estar na liderança do pais,pois apelo para em vez dos portugueses em dia de eleições irem votar vão antes manifestar-se nesse mesmo dia mas todos portugueses teriam de contribuir para esse dia que ditará a nova era de Portugal,Revolução Inova Portugal,ai tudo pode mudar e os politicos talvez não abusem tanto de nós contribuintes e bem enganados.

quarta-feira, maio 28, 2008  
Anonymous Anónimo said...

No dicurso dos fracos a culpa é sempre de terceiros!
Governem,têm aquí o maior desafio que jamais pensaram ter!Mas cuidado...Casa onde não há pão...
Da mesma forma que permitiu o enriquecimento supersónico de alguns muitos novos ricos em Portugal(médicos,homens de leis e justiça,gestores,empresários subsidodependentes e tantos outros), permita agora que pobres e classe média sobrevivam com dignidade!!! A receita é fácil! Passe os subsídios para estas classes, com a mesma ligeireza que os passou para os grandes ricos que ao longo destes 30 anos só nos têm prometido empregos miseráveis ou nenhuns, e que se passeiam como nunca por casinos,casas de prostituição, já não nos tradicionais "BMWs", mas sim em "Jaguares" imponentes e desafiantes!!Não é utopia, não é demagogia,é apenas constatar o que de fora dizem de nós.Pobres,porcos,tristes e maus...Um dia, algo se vai passar, e pobres ou ricos vamos todos no mesmo barco!

quarta-feira, maio 28, 2008  

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