O tabu de Sócrates
“Naturalmente que o senhor presidente do Conselho já sonha, a exemplo de Guterres e Barroso, com um prémio internacional”.
Sócrates e companhia nem podem respirar fundo com o arranque vitorioso da Selecção de futebol do sítio no Europeu. A crise económica e financeira que está a abalar o mundo dos pobres, remediados e ricos apanhou o Governo socialista completamente de calças na mão. Os discursos optimistas, a glória do défice nos 2,6 por cento, a baixa do IVA como prémio de consolação dado aos contribuintes sugados por uma máquina fiscal cada vez mais eficaz e insaciável, as cerimónias parolas a propósito de tudo e de nada para mostrar que o sítio ia finalmente convergir com os parceiros europeus deram lugar a um tremendo vazio. Um vazio de palavras, de ideias, de propostas e de acções concretas.
É evidente que Sócrates e companhia não têm poços de petróleo. É evidente que os preços dos combustíveis não são felizmente fixados em São Bento. É evidente tudo isto. Mas também é evidente que esta crise económica e financeira no mercado global mostrou que, afinal, Sócrates e companhia são mesmo socialistas e, claro, de esquerda. A propaganda do reformista, do liberal na economia, do política moderno, que acredita no mercado e na concorrência, é apenas isso mesmo: propaganda.
Na hora da verdade, da crise, em que seria necessário tomar medidas a sério para reduzir ao mínimo o peso do Estado na economia e nos negócios, cortar a sério na despesa do monstro, pagar os três mil milhões em dívida às empresas, encontrar meios financeiros para apoiar os que já viviam mal e agora estão desesperados com o aumento dos preços dos produtos alimentares, Sócrates e companhia continuam a alimentar o mito de um Estado social cada vez mais incapaz de cumprir a sua função. E como o desespero é muito e as esquerdas retrógradas começam a capitalizar o protesto dos indígenas, o primeiro-ministro deste sítio cada vez mais pobre, mais hipócrita, mais desesperado e mais mal frequentado mostra que está tentado a seguir as pisadas dos seus antecessores mais recentes.
António Guterres fugiu do pântano, deixou o sítio e o PS num caos e teve um prémio internacional. O seu sucessor Durão Barroso mergulhou no pântano, deixou o sítio e o PSD em cacos e teve igualmente um prémio internacional. Agora, Sócrates, qual Cavaco Silva em 1994, já tem o seu tabuzinho para fugir a tempo e horas do pântano. Naturalmente que o senhor presidente do Conselho já sonha, a exemplo de Guterres e Barroso, com um merecido prémio internacional."
António Ribeiro Ferreira
Sócrates e companhia nem podem respirar fundo com o arranque vitorioso da Selecção de futebol do sítio no Europeu. A crise económica e financeira que está a abalar o mundo dos pobres, remediados e ricos apanhou o Governo socialista completamente de calças na mão. Os discursos optimistas, a glória do défice nos 2,6 por cento, a baixa do IVA como prémio de consolação dado aos contribuintes sugados por uma máquina fiscal cada vez mais eficaz e insaciável, as cerimónias parolas a propósito de tudo e de nada para mostrar que o sítio ia finalmente convergir com os parceiros europeus deram lugar a um tremendo vazio. Um vazio de palavras, de ideias, de propostas e de acções concretas.
É evidente que Sócrates e companhia não têm poços de petróleo. É evidente que os preços dos combustíveis não são felizmente fixados em São Bento. É evidente tudo isto. Mas também é evidente que esta crise económica e financeira no mercado global mostrou que, afinal, Sócrates e companhia são mesmo socialistas e, claro, de esquerda. A propaganda do reformista, do liberal na economia, do política moderno, que acredita no mercado e na concorrência, é apenas isso mesmo: propaganda.
Na hora da verdade, da crise, em que seria necessário tomar medidas a sério para reduzir ao mínimo o peso do Estado na economia e nos negócios, cortar a sério na despesa do monstro, pagar os três mil milhões em dívida às empresas, encontrar meios financeiros para apoiar os que já viviam mal e agora estão desesperados com o aumento dos preços dos produtos alimentares, Sócrates e companhia continuam a alimentar o mito de um Estado social cada vez mais incapaz de cumprir a sua função. E como o desespero é muito e as esquerdas retrógradas começam a capitalizar o protesto dos indígenas, o primeiro-ministro deste sítio cada vez mais pobre, mais hipócrita, mais desesperado e mais mal frequentado mostra que está tentado a seguir as pisadas dos seus antecessores mais recentes.
António Guterres fugiu do pântano, deixou o sítio e o PS num caos e teve um prémio internacional. O seu sucessor Durão Barroso mergulhou no pântano, deixou o sítio e o PSD em cacos e teve igualmente um prémio internacional. Agora, Sócrates, qual Cavaco Silva em 1994, já tem o seu tabuzinho para fugir a tempo e horas do pântano. Naturalmente que o senhor presidente do Conselho já sonha, a exemplo de Guterres e Barroso, com um merecido prémio internacional."
António Ribeiro Ferreira
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