Estudos.
"O debate sobre a insegurança, e sobre o sentimento da insegurança, traz sempre à colação o papel dos media. Não há muito que saber: se durante uma semana todos os noticiários das TV abrirem com notícias de crime, cria-se na generalidade das pessoas a ideia de que se está a viver uma onda de criminalidade e/ou que a criminalidade está a aumentar. Isto, claro, independentemente de tal corresponder à verdade, o que mostra o quanto a percepção da criminalidade depende de factores que podem nada ter a ver com o nível de crimes nem com os crimes em si, e revela a existência de uma série de paradoxos. O primeiro diz respeito ao facto de estudos internacionaisA autora não disse mas presume-se que o estudo foi efectuado no Iraque. Quanto ao deformar plenamente de acordo. Até podem dizer que a criminalidade está a diminuir…
demonstrarem que os países do mundo onde existe um mais elevado sentimento de insegurança são aqueles em que o risco de ser vítima de um crime é mais baixo...
Porque se informação é poder, quem a tem e não a liberta confere a outros o poder de deformar (mais aqui)".
Fernanda Câncio no DN
Etiquetas: Que dor tão "fina".
1 Comments:
Ao analisarmos a (in)segurança que vivemos lateralizamos sempre a questão.
Ou atiramos para os media, ou para a economia, ou para o social, ou para a educação, etc. etc. etc.
E ninguém reparou que para alegria do governo socialista e do seu ministro Rui Pereira o número de criminosos / malfeitores / bandidos baixou substancialmente
(com a entrada em vigor do novo CP)
e que para desgraça dos cidadãos o crime aumentou significativamente.
(embora a estatistica do senhor Rui Pereira diga o contrário) Repararam no sorriso allarve com que ele afirma isso?)
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