"Discurso da mentira"
"Como é que passou o discurso da mentira durante estes anos todos. A despesa passa de 46,3 por cento do PIB em 2004 para 47,8 do PIB em 2009. Ou seja aumentou em 1,5 por cento do PIB. Qual consolidação?", criticou Bagão Félix, num colóquio promovido pelo CDS-PP sobre o Orçamento do Estado para 2009 na sede daquele partido (mais aqui)"
4 Comments:
Num momento de tanta gravidade como este para que nos levaram, a nós, pessoas, cidadãos, é, efectivamente, uma desonestidade prometer o que se não pode fazer. Eu votei PS, mas não voltarei a fazê-lo, porque estou quaotidianamente a ser enganada por políticos mais tortos que a escolisose das colunas vertebrais. Aliás, o seu carácter cívico tem vindo a demonstrar - só não vê quem não quer ver - que não têm sequer coluna vertebral. Esperemos que os portugueses não se deixem aliciar por esta conversa de treta que o Sr. Primeiro Ministro destila todos os dias e o corram do poder de uma vez.
Anunciar medidas destas em ano de eleições é prática comum em todos os regimes democráticos (não é o melhor dos regimes, mas é o melhor que temos). Também é comum guardar todos os anúncios bons para o último ano do mandato, pois assim o Povo (que tem memória de peixe) só se lembra das coisas boas, e às más é muito mais tolerante (porque já passaram e porque agora vai ser tudo muito melhor...). Triste é verificar que mesmo em plena recessão (que em português significa 'recuo, atraso, andar para trás') os nossos governantes continuam a ceder à tentação do populismo demagógico (Sócrates adora o figurino!). Vamos lá votar no PS mais uma vez, para lhes dar mais uma maioria absoluta (carta branca) como as que demos ao Eng. Guterres. Correu tão bem da última vez (o PS fugiu às responsabilidades) que pode ser que desta seja ainda melhor! Merecemos o país que temos porque não reclamamos o país que queremos!!!
O Sócrates realmente não tem inteligência para atingir a gravidade da situação. Os trabalhadores com salário minimo trabalham em geral na industria, limpeza, e comércio. Ora comom se sabe a industria não aumenta preços de venda há anos, bem como os serviços de limpeza e o comércio. Só são feitos aumentos nos produtos que aumentam e não para melhorar qualquer margem de lucro. No comércio tradicional a situação é critica ,porque com a perda de poder de compra crescente, aumentar preços é proibido. Como é possivel penalizar essas empresas com um aumento salarial superior ao dos outros escalões de trabalhadores. É condenar o comércio por completo, já fecham ,hoje ,30 lojas por dia no pequeno comércio, é para fechar o resto e só existirem shoppings e hipermercados. Os serviços de limpeza concorrem por serviços a preços cada vez mais baixos , com este aumento, é para fechar empresas e mandar para o desemprego milhares de pessoas. A industria , nem vale a pena falar , com a recessão internacional diminuem as exportações, os preços têm de ser competitivos, é para acabar com tudo de vez e importar tudo da China.
O que o primeiro ministro devia ter equacionado não era o montante do aumento do smn, aumento este que foi acordado entre as partes o ano passado, mas sim que o mesmo foi acordado em determinados pressupostos para a evolução da riqueza nacional, o que devido à crise não vai ser possível atingir. Ora sendo isto verdade, então o primeiro ministro o que deveria era deixar de lado as suas atitudes de que só o ponto de vista dele é que está certo e chamar os parceiros sociais para conversar com eles e levá-los a fazer alguns sacrificios mais, sem que estes levassem ao encerramento das empresas ou mini-empresas, e disponibilizar-se a estudar com as partes algumas acções do governo para ser atingido o objectivo pretendido, ou seja, elevação do smn que na realidade é baixo. Logo o que deveria ter sido, salvo melhor opinião, já sei que o primeiro ministro não está de acordo comigo, era antes de anunciar primeiro ter falado com as partes para que tudo fosse concertado e só depois fazer o anúncio. Muitos destes senhores da politica precisam de alguns ensinamentos de boa educação.
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