Os dois ex-bancos de investimento Morgan Stanley e Goldman Sachs fecharam a semana num clima de rumores sobre o seu futuro, colocando-os na primeira linha de uma intervenção financeira do governo.
O Morgan Stanley perdeu esta semana mais de 60% do seu valor, tendo fechado em USD 9,68/acção perante rumores de que o acordo de participação societária com o banco japonês Mitsubishi UFJ Group - USD 9 mil milhões/bilhões (mm/bi) - poderá ser revisto e a ameaça de revisão em baixa do rating, pela agência Moody´s.
As notícias também afectaram o desempenho do Goldman Sachs que, na sessão de ontem, caíu 12,4%, fechando a USD 88,8/acção.
O ex-banco do secretário das Finanças, Henry Paulson, perdeu nos últimos 12 meses mais de 60% da capitalização bolsista.
A crise do Morgan Stanley está directamente relacionada com a forte alavancagem dívida/capital, que actualmente corresponde ao rácio 20/1, com um total de compromissos de curto prazo, da ordem dos USD 200 mm/bi.
Este mês, o banco central Fed tentou acalmar os investidores assegurando que as duas instituições “são completamente solventes.”
Porém, em termos de liquidez, um importante indicador de confiança, a situação de ambos é problemática e pode agravar-se de um dia para o outro.
Por outro lado, o desempenho dos respectivos CEO - John Mack (Morgan Stanley) e Lloyd Blankfein (Goldman Sachs) - tem contribuído para o aumento da percepção do mercado de que são incapazes de dar a volta por cima.
Ambos falharam, até agora, as tentativas de recapitalização e perderam o estatuto de bancos independentes de investimento, uma ajuda das autoridades para que possam receber depósitos de particulares e de empresas.
O cepticismo sobre o futuro de ambos continua inalterado, mesmo após intervenção de Warren Buffet na Goldman Sachs. (1) (2) MRA Dep. Data Mining
Bem no fim de contas valem pelo valor certo, depois da bolha crescer e de injectar dinheiro sem valor, a deflação aí está. Afinal Deus escreve direito por linhas tortas, que Deus me perdoe por invocar o seu nome, mas o Seu Filho também expulsou os vendilhões do templo, o que não agradou nada aos sacerdotes judeus como Ele.
Paulson não se safou e o velho Buffet afinal também não.
Soros tinha razão, como velha ratazana avisou com grande antecedência, mas a usura e a ganância são coisas muito fortes.
De qualquer forma os grandes engolem os pequenos.
Dizia um rufia, que quando não há queijo, os ratos comem-se uns aos outros.
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