Somos todos crentes…
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou este sábado que a lei que permite a concessão extraordinária de garantias à banca até 20 mil milhões de euros não é «para ajudar a banca», mas sim para «servir a economia e as famílias».
«O que nós fizemos não foi para ajudar os bancos, foi assegurar que existe dinheiro nos bancos para servir a nossa economia e as famílias», afirmou o chefe do Governo na abertura de um plenário de militantes do PS, em Loures, para apresentar o Orçamento do Estado de 2009 (OE 09).
Esta é a resposta de José Sócrates às críticas do PCP e do Bloco de Esquerda (BE), que, na quinta-feira, dia em que a lei foi debatida no Parlamento, acusaram o Executivo de querer ajudar a banca, naquele que é «o maior pacote financeiro da história».
«A escassez de crédito que estávamos a viver estava a pôr em causa o investimento das empresas e o crédito às famílias», justificou Sócrates, referindo-se à lei, aprovada quinta-feira na Assembleia da República. Este diploma, a par da proposta de Orçamento, acrescentou, «é importantíssimo para que a economia possa encarar com mais optimismo as respostas que a crise financeira internacional exige».
Claro que não é para ajudar à banca, é para apoiar os banqueiros em dificuldades e que sempre “ajudaram” os políticos.
Mas é claro que as restrições vão continuar e como diz o inteligentíssimo engenheiro a bolsa não tem nada a ver, as quedas e as subidas são coisas naturalíssimas, num casino...
No nosso caso, a economia há muito estava contaminada pelo sector financeiro, apenas foi feita a prova dos noves, coisa em desuso desde que inventaram o Magalhães e as calculadoras nas escolas.
O Senhor Presidente, um crente das ideias económicas que levaram ao colapso da economia mundial, desde os tempos do tatcherismo e das regras do Consenso de Washington, assinou, nem truz, nem muz...
Interessante, como mudaram as palavras, portanto a retórica do FMI e do Banco Mundial e até da ONU, em poucos meses...
As hipóteses do futuro podem ser três ou quatro.
O sistema vai funcionar e amanhã já ninguém se lembra de nada, coisa veiculada pelos tontos ou pelos apologistas ainda do mercado autoregulado.
As coisas irão funcionar por blocos, o que será difícil atendendo à qualidade dos líderes da Europa, talvez com a excepção do PM inglês, (spin interessante a seguir), que no caso não parece agarrado ao que se passa na loucura antes de eleições nos USA, ao contrário de Mr Barroso e demais aliados e fracos líderes desta Europa em auto destruição.
Portanto, será difícil que a Europa vá cobrar aos americanos a destruição que provocaram nas economias mundiais, incluindo as Europeias, nos últimos 25, 30 anos, deixando-os cair, para que reconstruam a sua economia para dentro e que resolvam os problemas da sociedade cada vez mais miserável e a sua dívida colossal, em vez de obedecerem aos banqueiros que de facto governam a União.
A globalização apenas funcionou para tornar as sociedades, sem excepções, mais injustas e criar uma imensidão de pobres em todo o mundo, para destruir e acelerar de forma drástica o meio ambiente e as alterações do clima, enriquecendo os muito ricos, os que não aparecem na Forbes, levando agora a mais cuidados no realinhamento por blocos, já sem o poder dos USA.
A hipótese mais assustadora e mais provável, será o Apocalipse, o colapso dos estados fracos como o nosso, militares na rua e filas de racionamento nos estados que não colapsem e uma situação de miséria generalizada como a que aconteceu depois de 29 ou mais recentemente na Argentina.
É claro que é difícil fazer um orçamento com a situação que se vive, mas, a verdade é que os políticos tontos e oportunistas que por cá existem ainda pensam que têm para onde fugir em caso de colapso, mas nem eles nem os seus patrões terão essa possibilidade e aqui daremos graças aos deuses pelo faço de existir globalização.
A loucura está nos números e nas mentiras do défice, da dívida pública (melhor seria o estado pagar a quem deve, do que ajudar os da usura e os agiotas da banca), faria a economia real receber algum sangue. Baixar os impostos, por exemplo o IVA, cortar os subsídios a empresas públicas que apenas servem para empregar parasitas, reduzir as reformas dos políticos que não são o número que o Sr Ministro das Finanças pregou, esqueceu-se de muitos outros, reduzir para uma única, a quem recebe mais que uma, como o Sr PR, reformar as forças armadas, acabando com a quantidade escandalosa de oficiais superiores, incluso oficiais generais, acabar com os subsídios às Fundações, acabar com os serviços de um estado em outsourcing e promover os contratos de trabalho, colocar e dar confiança aos juízes e procuradores, o que levará a uma limpeza de toda a teia de interesses e promiscuidade, entre políticos, polícias e poder judicial, mas isso é tarefa que nem Dante seria capaz de imaginar.
Descansem que não irá acontecer!
A reforma do sistema político só será possível, com muita dor e muito sofrimento, com estes actores de 3ª categoria, em todo o espectro político será impossível, sem um fim trágico do regime da 3ª República, sem uma vaga de fundo que varra todo este lixo, dos que são corruptos, dos que os servem, dos indecisos e dos indiferentes.
A reforma do sistema político só será possível, com muita dor e muito sofrimento, com estes actores de 3ª categoria, em todo o espectro político será impossível, sem um fim trágico do regime da 3ª República, sem uma vaga de fundo que varra todo este lixo, dos que são corruptos, dos que os servem, dos indecisos e dos indiferentes.
2 Comments:
Queremos asegurarnos de que esta crisis no se produce de nuevo", ha dicho Bush, para quien es fundamental mantener el libre mercado y no aislarse para poder resistir la complicada situación financiera y mantener los principios económicos del capitalismo internacional que "han ayudado a millones de personas a escapar de la pobreza en todo el mundo".
"Es esencial que trabajemos juntos porque estamos juntos en la crisis", ha insistido el estadounidense, quien también se ha ofrecido para "presidir la cumbre". Además, ha asegurado que también ha mantenido contactos con el primer ministro de Japón, Taro Aso, presidente de turno del G-8 (los ocho países más industrializados del mundo).
Sarkozy quiere revisar el capitalismo
Sin embargo, su homólogo francés, Nicolas Sarkozy, tiene una apuesta más arriesgada y pretende revisar el actual sistema financiero internacional, establecido en 1944, tras la Segunda Guerra Mundial, en la conferencia de Bretton Woods. Sarkozy, que actualmente es presidente de turno de la Unión Europea, vez esta cumbre como "una gran oportunidad" para analizar a fondo la economía internacional.
"Quienes nos han llevado a donde estamos hoy no deberían poder volver a hacerlo (...) este tipo de capitalismo es una traición al capitalismo en que creemos, y por esa razón queremos que se escuche la voz de Europa", ha aseverado Sarkozy, quien quiere contar con el G-8 y el G-5 (China, la India, Suráfrica, Méxio y Brasil) para construir "el capitalismo del mañana".
Junto a ellos se encuentran en Camp David el secretario del Tesoro, Henry Paulson, y la secretaria de Estado de EEUU, Condoleezza Rice, lo que ha levantado los rumores respecto a un posible cambio en la política económica del país norteamericano pese a que han desmentido que vaya a haber novedades.
A insistência dos Neocons e o sorriso de José e de Sarkas, será que se prepara um novo cenário que não económico?
Já pensaram se o candidato presidencial tem um evento cardiovascular, antes de eleições?
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