A desgraça ditada pelos financeiros à economia real
Os presidentes da General Motors, Rick Wagoner, e da Chrysler, Bob Nardelli, nas audiências perante o Congresso, este mês, traçaram um quadro negro sobre o futuro próximo da indústria automóvel norte-americana. “Catátrofe”, “colapso” e “crise monumental” foram expressões utilizadas por ambos, e corroboradas por Allan Mulally, o líder do outro fabricante - Ford.
O espectro da falência colectiva está mais próximo do que muitos imaginam e poderá conhecer desenvolvimentos cruciais, em Dezembro.
Nardelli forneceu os seus números, caso a falência não possa ser evitada - 2,3-3 milhões de desempregados, USD 265-400 mil milhões (mm/bi) de salários perdidos e USD 100-150 mm/bi a menos de receitas fiscais para o governo federal.
Analistas do sector, citados pela revista Barron’s, estimam que a GM, para sobreviver até ao final de 2009, precisará de uma gigantesca injecção de capital - USD 100 mm/bi - caso as vendas não recuperem, cenário que parece mais provável.
Perante o Congresso, Mulally traçou o presente quadro das vendas - quebra de 45%, desde Janeiro. Em Outubro os três fabricantes de Detroit registaram o pior resultado dos últimos 25 anos. Novembro deverá confirmar a espiral descendente.
“A menos que a as vendas reanimem - escreve a Barron’s - a GM chegará ao final do ano sem dinheiro na tesouraria. A Chrysler e a Ford poderão aguentar mais tempo mas, também elas, esgotarão os seus recursos a meio do Verão e no próximo Outono, respectivamente.”
Apesar das perspectivas sombrias, Governo e Congresso recusaram até agora reforçar os apoios ao sector.
Comparativamente aos USD 7 mil biliões concedidos, sob as mais diversas formas, ao sector financeiro, PME’s e consumidores, o montante de USD 25 mm/bi de fundos estatais concedidos até agora aos três fabricantes de Detroit é irrisório. Ainda assim, governantes e legisladores resistem, pois não acreditam na viabilidade do modelo económico da indústria automóvel do país.
Os três gestores, por exigência do Congresso, deverão apresentar, na próxima terça-feira, um plano “detalhado e consistente” susceptível de convencer os legisladores sobre a viabilidade económica e financeira das suas operações.
Caso contrário, os cofres do Tio Sam vão continuar fechados.
Se tal acontecer, a futura administração Obama enfrentará, a partir de 20 de Janeiro, uma crise interna semelhante à que Franklin Delano Roosevelt (FDR) encontrou quando tomou posse, em 4 de Março de 1933, como 32.º presidente dos Estados Unidos.
A Grande Depressão, iniciada em 1929, herdada da administração Hoover, apesar do subsquente “New Deal”, imposto por FDR, agravou-se substancialmente em 1937 e apenas começou a dar sinais de abrandamento após o início da II Guerra Mundial, em 1939.
A presente crise sistémica poderá não evoluir para uma conflagração à escala global.
Porém, pode marcar a presidência BHO (Barack Hussein Obama) como o início da “Década Perdida”, semelhante à que o Japão vive desde 1998.
Desta feita, com dimensões planetárias.
MRA Dep. Data Mining
PVC
O espectro da falência colectiva está mais próximo do que muitos imaginam e poderá conhecer desenvolvimentos cruciais, em Dezembro.
Nardelli forneceu os seus números, caso a falência não possa ser evitada - 2,3-3 milhões de desempregados, USD 265-400 mil milhões (mm/bi) de salários perdidos e USD 100-150 mm/bi a menos de receitas fiscais para o governo federal.
Analistas do sector, citados pela revista Barron’s, estimam que a GM, para sobreviver até ao final de 2009, precisará de uma gigantesca injecção de capital - USD 100 mm/bi - caso as vendas não recuperem, cenário que parece mais provável.
Perante o Congresso, Mulally traçou o presente quadro das vendas - quebra de 45%, desde Janeiro. Em Outubro os três fabricantes de Detroit registaram o pior resultado dos últimos 25 anos. Novembro deverá confirmar a espiral descendente.
“A menos que a as vendas reanimem - escreve a Barron’s - a GM chegará ao final do ano sem dinheiro na tesouraria. A Chrysler e a Ford poderão aguentar mais tempo mas, também elas, esgotarão os seus recursos a meio do Verão e no próximo Outono, respectivamente.”
Apesar das perspectivas sombrias, Governo e Congresso recusaram até agora reforçar os apoios ao sector.
Comparativamente aos USD 7 mil biliões concedidos, sob as mais diversas formas, ao sector financeiro, PME’s e consumidores, o montante de USD 25 mm/bi de fundos estatais concedidos até agora aos três fabricantes de Detroit é irrisório. Ainda assim, governantes e legisladores resistem, pois não acreditam na viabilidade do modelo económico da indústria automóvel do país.
Os três gestores, por exigência do Congresso, deverão apresentar, na próxima terça-feira, um plano “detalhado e consistente” susceptível de convencer os legisladores sobre a viabilidade económica e financeira das suas operações.
Caso contrário, os cofres do Tio Sam vão continuar fechados.
Se tal acontecer, a futura administração Obama enfrentará, a partir de 20 de Janeiro, uma crise interna semelhante à que Franklin Delano Roosevelt (FDR) encontrou quando tomou posse, em 4 de Março de 1933, como 32.º presidente dos Estados Unidos.
A Grande Depressão, iniciada em 1929, herdada da administração Hoover, apesar do subsquente “New Deal”, imposto por FDR, agravou-se substancialmente em 1937 e apenas começou a dar sinais de abrandamento após o início da II Guerra Mundial, em 1939.
A presente crise sistémica poderá não evoluir para uma conflagração à escala global.
Porém, pode marcar a presidência BHO (Barack Hussein Obama) como o início da “Década Perdida”, semelhante à que o Japão vive desde 1998.
Desta feita, com dimensões planetárias.
MRA Dep. Data Mining
PVC
A vigarice, o roubo e todo o tipo de crimes económicos ditados pelos neoconservadores e antes desses, pelos apóstolos do neoliberalismo, com a dama de ferro, seguida na Europa pelos bons alunos, vieram provocar o caos à boa maneira de Trotsky, um ícone da revolução, financiada pelo capitalismo americano depois da I Guerra, capitalismo esse dominado pelos sionistas americanos ou lá ancorados como lapas, contagiando hoje, a economia real e dizendo que o futuro estava na globalização. Hoje como ontem nada mudou...
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