segunda-feira, janeiro 26, 2009

“Há uma explosão de jovens a praticar crimes”

"Todos os dias nos apercebemos que, em todo o país, há um tipo de criminalidade violenta que está a florescer. A crise económica influencia evidentemente este fenómeno. Mas não é a única justificação. A própria resposta da Justiça deve ser pensada ao nível da criminalidade juvenil. Temos uma função repressiva e o problema que estamos a assistir é a uma explosão de jovens a praticar crimes com um sentimento de alguma impunidade. Sem pôr culpas a ninguém, questiono se temos um sistema adequado em termos de jurisdição de menores a trabalhar esta realidade antes da prática deste tipo de crimes? Por regra, antes deste tipo de crimes há pequenos delitos e sinais de desestruturação social. A explosão da criminalidade é a criminalidade juvenil (mais aqui)"

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aumentou a criminalidade juvenil? Estamos a colher o fruto que semeamos e isto é ainda só o começo, vai piorar. Certas idéias que têm dominado a nossa sociedade ocidental devem mudar.
A violência juvenil existe e começa em tenra idade
1.º) Em casa, com os pais ou outros tutores existe o conceito de que as crianças podem e devem ser educadas sem quaisquer castigos físicos, o que levou a que os próprios pais se sintam hoje inibidos, senão impedidos até, de dar uns tabefes aos seus filhos quando aqueles os merecem, levando a que as crianças se habituem a viver na impunidade e a conseguir tudo o que desejam. Casos há em que se inverteram já as posições: são as crianças que castigam físicamente os pais quando aqueles não lhes satisfazem os caprichos.
2.º) As escolas eram um local que servia também para ajudar na educação das crianças, daí a serem tuteladas pelo que ainda hoje se chama de Ministério da Educação. Mas as escolas também não têm hoje autoridade para castigar as crianças mal comportadas, daí a desmotivação também de muitos professores.
Como não se pode tocar nas crianças “nem com um dedo”, e na falta de outros castigos eficazes, principalmente nas idades mais jovens, quando se começa a moldar o seu comportamento dentro da sala de aula e fora dela, resta a impunidade que serve de incentivo para que cresçam os comportamentos anormais e a violência nas escolas e fora delas e as primeiras vítimas são os alunos mais fracos e humildes. Acresce o drama da escola não ter meios nem autoricdade para os defender. Castigos alternativos? Ao se aperceberem que nada lhes acontece se os recusarem é isso mesmo que fazem os delinquentes. A expulsão da sala de aula ou da escola é complicada e de nada serve. Concede apenas mais liberdade para os jovens com comportamentos desviantes irem dar azo à sua liberdade doentia noutro lugar.
Embora os castigos físicos sejam hoje condenáveis, eram os mais eficazes em muitas situações.
Também há um abuso de linguagem ao se apelidar de "crianças" todos os menores, como se a inteligência e a capacidade de distinguir o bem do mal chegasse na noite em que completam 18 anos. O desenvolvimento humano não é igual para todos: há jovens com dez anos mais desenvolvidos, experientes e astutos do que outros com catorze, quinze e mais... e até do que muitos adultos que não ultrapassam intelectualmente a infância.
Algo tem que mudar e acontecerá mais cedo ou mais tarde, relativamente à forma de educar as crianças, porque assim esta sociedade está a criar seres humanos, autênticos “monstros” associáveis que nunca se habituaram a cumprir regras sociais e que serão uns inúteis que viverão sempre à custa do trabalho alheio, porque assim é mais fácil. !
Os castigos físicos são hoje em geral condenados e chega a ser crime mesmo quando dados pelos pais. Assim, nisto como noutras matérias Portugal irá sempre atrás, teremos que esperar que sejam as principais nações (EUA, UK, França..) a aperceberem-se da inevitabilidade de retorno de alguns castigos físicos.
A redução da idade de imputabilidade é outra das vertentes. O jovem deve ser confrontado com um julgamento em Tribunal como qualquer outro cidadão e condenado, se for caso disso. Assim interiorizará a repulsa do seu acto. É claro que a idade será sempre tida em conta, mas a reincidência também.

Zé da Burra o Alentejano

terça-feira, fevereiro 17, 2009  

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