sábado, abril 11, 2009

A advogada.


"Habituada a polémicas, do aborto ao casamento homossexual, Fernanda Câncio, jornalista do "Diário de Notícias" e namorada de José Sócrates, tem-se destacado nos últimos tempos pelas críticas que faz à investigação judicial e jornalística do Freeport.

A jornalista tem utilizado todos os meios onde escreve para atacar o processo em que o primeiro-ministro se tem visto enredado. Seja em textos de opinião no "DN", no blogue onde escreve - o 'jugular' -, ou no Twitter - uma rede social que funciona como microblogue.

No entanto, foi a sua participação num programa da TVI24, que causou mais mal-estar no seu local de trabalho. No "A Torto e a Direito" (onde participa todas as semanas), Câncio criticou a investigação judicial, mas também a cobertura jornalística, que disse resumir-se a fugas de informação
(mais aqui)"
Salvo melhor opinião, actualmente a jornalista personifica tudo o que contesta nos outros jornalistas seus colegas. E, por vezes, a “raiva” atraiçoa-a (mais aqui) …

6 Comments:

Anonymous manel said...

Acredito que alguns conseguem ver a verdade e até sabem onde ela está.
Mas quando escrevem servem o dono e mais nada.
Só há dois tipos de jornalistas:
os que confessam servir sempre o dono.
os que não confessam servir sempre o dono.

sábado, abril 11, 2009  
Anonymous miguel said...

Caso Freeport, alguns afirmam haver indicios de "luvas" ou de o processo de licenciamento ter sido irregular no que diz respeito a sua aprovação,outros falam em teorias da conspiração e campanhas negras. Será que o actual PM se prestou a aprovar um projecto em troca de dinheiro? Sinceramente não acredito.. sou muito critico em relação a sua governação mas como corrupto só mesmo se aparecer provas inequivocas que provem que o dinheiro foi entregue ao Engenheiro Sócrates. Agora de facto existem um conjunto de circunstancias estranhas no processo. Foi aprovado em vesperas de eleições legislativas, um governo demissionario que toma uma decisão que não está no ambito das suas competências. Isso revela uma falta de sentido de estado e tal é censuravel a nível politico, sendo o principal responsavel o Eng. Sócrates e tambem o Eng. Guterres. Em relação a trapalhada do processo interno no Ministério do Ambiente é estranho em tão pouco tempo ter sido aprovado.... pelo que consta nos documentos existia datas extraordinariamente apertadas e os pareceres de todos os serviços foram em alta velocidade. Depois temos o envolvimento do tio e primo do PM e para além disso o mais grave é aparentemente ter sido relatado ao PM exigências absurdas para aprovação do projecto e este não ter feito qualquer denuncia ao Ministério Publico. Temos caldeirada e espero que haja um cabal esclarecimento de toda a situação a bem de todos... em relação a campanha negra, sinceramente não existe qualquer indicio.

sábado, abril 11, 2009  
Anonymous ano1933 said...

Um jornalista, não pode estar ao serviço de seja quem fôr!
Tem de escrever com isenção, o que não acontece com Fernanda Câncio!
ELA NÃO É ISENTA, E QUM DISSER O CONTRÁRIO ESTÁ A FALTAR À VERDADE!
O facto é que ela está a causar mau estar no seio dos jornalistas, que entendem não ser esta a melhor forma de
defender o jornalismo!
A personalidade que ela defende tão afincadamente, nunca cometeu erros nas funções governativas que desempenha? Então porque não os denuncia?
Isso é que fazer jornalismo de qualidade e de isenção!
Porque não respeita a opinião dos colegas e critica ferozmente a Justiça, no caso Freeport ?
Por ser independente é que A. José Teixeira foi demitido do D.N., que é cada vez mais uma correia de transmissão do PS!

sábado, abril 11, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Aceito de barato tudo o que se apresenta como menos mau ou de positivo da acção governativa do actual primeiro-ministro. Engulo, com bastante dificuldade, a tese de que foi a crise internacional a mãe de todas as desgraças…como se antes da dita Portugal estivesse bem em alguma coisa ou fosse exemplo em qualquer coisa…basta perguntar aos pequenos e médios empresários deste país que eles de um forma simples convergem unanimemente na resposta negativa. Aceito tudo isso como um exercício intelectual que todos devemos encarar de formar forçada porque vivemos neste pais em que só os menos bons é que estão e vivem da política.
Aceito até que a namorada do primeiro ministro aproveite as suas colunas de opinião para nos brindar com exercícios de pouca ou nenhuma lucidez jornalística como aquele de comprar o seu Sócrates a Dreyfus (Caso Dreyfus)… o amor efectivamente retira lucidez e ponderação e no presente caso tem levado Fernanda Cancio a defender o indefensável, em optar por teses intelectualmente muito forçadas, em negligenciar questão relevantes da personalidade do nosso zézito, em ignorar as mais simples questões que revelam a forma de estar de uma pessoa e a sua relação com a verdade.
A exemplo de outros nunca a vi falar da relação de Sócrates com a verdade. Com ele nada é, poucas coisas são, quase tudo é cinzento.•
No Irão, aquele país fundamentalista e radical, um ministro pelo simples facto de ter-se “enganado” na designação da universidade inglesa em que tirou um mestrado foi liminarmente demitido …unicamente porque faltou á verdade.•
Neste nosso Portugal até conceitos simples como VERDADE e MENTIRA foram completamente subvertidos e parece que já ninguém sabe distinguir um do outro. Sócrates já nos deu inúmeros exemplos de imprecisão, de deturpação dos factos, de falta de rigor... a história da sua licenciatura é uma fábula … já deu a TODOS para entender que se trata de uma licenciatura manhosa adquirida de forma manhosa numa universidade manhosa que vejam lá …foi encerrada, por este governo, por ter propensão para manobras manhosas.
Acresce outras tantas histórias em que Sócrates é protagonista e em que a verdade é maltratada. Exemplos não faltam, permito-me destacar a história dos projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso da Cova da Beira, o apartamento adquirido em condições de favor e o macabro caso Freeport.
Em qualquer Estado de Direito digno desse nome José Sócrates teria muitas dificuldades em ter feito o congresso que fez e muito menos possibilidades para se recandidatar á governação do país.
O mais grave de tudo é que são os próprios socialistas os primeiros a fingir não estar a ver...
Só no meu país é que a relação do primeiro ministro com a VERDADE é que não merece a atenção devida.
Tratando-se de um assunto de carácter ninguém se atreve a exigir o lógico, o natural… a verdade. A questão da licenciatura revela tudo desta personagem… a nossa cultura cívica é tão pobre que alguns acham que este assunto não é importante, classificado de irrelevante, sem dimensão, uma ninharia de uns quantos maledicentes.•
É um sintoma grave do estado a que chegou a nossa Democracia, da falta de carácter dos seus sujeitos, da grave doença que mata diariamente o nosso Estado de Direito.
O que está em causa é a qualidade da nossa consciência democrática, do país em que queremos viver, da exigência que devemos ter para com todos os que se relacionam com a coisa publica… tenho bastante pena que alguns dos opinion makers que são tão propensos a apontar o dedo por isto e por aquilo neste caso assobiem para o lado e também finjam que não está a ver.

sábado, abril 11, 2009  
Anonymous cãodarosa said...

A cruzada da jornalista Fernanda Câncio compreende-se considerando a relação com o principal interveniente no caso Freeport, todavia, não lhe ficaria mal algum distanciamento. Os ataques desfere em todas as direcções, colegas jornalistas e à Magistratura, podem transformar "a profissional de excepção", numa vulgar personagem que usou os meios ao seu alcance para defender a honra do seu "amado". Num Estado de Direito devemos confiar na Justiça, que embora esteja muito mal, não é a única culpada da situação, os jornalistas, alguns jornalistas também tem a sua quota parte de responsabilidade, ou seja, deram uma ajudinha para a descredibilizar. O Engenheiro Sr. José Sócrates, é um cidadão como qualquer outro deste país, o Primeiro Ministro de Portugal, não e a verdade é que são demasiadas as situações em que se viu envolvido e, nem sempre pelas melhores razões. Seria excelente que o PM nada tivesse a ver com o Freeport, nem com nenhuma das histórias pouco dignificantes que sobre ele se contaram, algumas já esclarecidas pela investigação e quem a dirigiu foi a mesma Magistratura hoje posta em causa. Não fica bem, não é bonito, omitir estes factos e atacar as investigações judicial e jornalística quando convém. Toda a gente sabe hoje, pela imprensa que o PM foi suspeito na questão das habilitações, mas que o processo foi arquivado. Há princípios no nosso Direito e o da presunção de inocência é um deles, a "amada" deve aguardar que funcione e não se envolver porque é suspeito.

sábado, abril 11, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Nunca entendi se essa sra. era assesora de imprensa do ILGA ou do Sr.Sousa. Jornalista não me parece que alguma vez fosse...
Alguem que saiba esclarecer, por favor.

Tigre

sábado, abril 11, 2009  

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