As agências de rating e as falaciosas conclusões para urso ver...
Risco de crédito
"O Banco Central Europeu pode baixar as taxas de juro directoras da Zona Euro para menos de 1%. A Euribor, a taxa de juro cobrada pelos bancos pelo dinheiro que emprestam entre si, deve acompanhar essa tendência.
"O Banco Central Europeu pode baixar as taxas de juro directoras da Zona Euro para menos de 1%. A Euribor, a taxa de juro cobrada pelos bancos pelo dinheiro que emprestam entre si, deve acompanhar essa tendência.
Mas os portugueses endividados não vão beneficiar totalmente com os saldos do dinheiro, porque os bancos portugueses serão obrigados a pagar um maior prémio de risco pelo crédito que vão buscar aos mercados internacionais para emprestar às famílias e empresas portuguesas.
A Moody’s, uma das casas de rating mais importantes ao nível internacional, colocou a nota de crédito dos maiores bancos portugueses em revisão para eventual descida.
A baixa de nota de rating é paga com juros mais caros, dificultando a vida às empresas e tornando mais difícil o aceso ao crédito dos particulares.
A Moody’s alerta para maior probabilidade de ocorrência de situações de incumprimento do crédito.
Apesar destas más notícias, a Banca portuguesa ainda terá melhores contas do que a média do sector mundial.
As novas previsões do FMI apontam para que os activos tóxicos das instituições financeiras possam atingir os quatro biliões (quatro mil vezes mil milhões) de dólares, sendo 3,1 biliões de activos tóxicos nos EUA e 900 mil milhões de dólares originados na Europa e na Ásia.
O Mundo está mesmo perigoso."
Armando Esteves Pereira
Artigo postado pelo Dr Assur, inocentemente.
A seguir é desmontar o argumento das empresas de rating e os economistas que dizem asneiras.
Desta vez apoio os bancos atingidos , espero ao menos que os senhores do BES e de outros atitngidos percebam que não ganham em ser lacaios de certa gente do outro lado do Atlântico.
Os Golpes e as golpadas para lixar o Euro made in Wall Street
Wall Street e a City fazem uma tentativa deliberada para fazer acreditar numa fractura da EU e instalar uma ideia de risco mortal na Eurozona, difundindo permanente mente a falsa informação sobre o risco bancário proveniente da Europa de Leste, com a intenção de estigmatizar a Eurozona como timorata perante as medidas americanas e inglesas.
É claro que a intenção é desviar a atenção internacional do agravamento financeiro de NY e Londres, ao mesmo tempo que procura debilitar a posição da Europa antes da cimeira do G20.
Como candidamente dizia o mulato presidente americano, o problema começou nos USA, mas depois os outros foram todos culpados, o homem como se repara, já recebe ordens directas dos patrões Bilderberg.
Como candidamente dizia o mulato presidente americano, o problema começou nos USA, mas depois os outros foram todos culpados, o homem como se repara, já recebe ordens directas dos patrões Bilderberg.
A ideia tem algum brilho:
Retoma um tema muito conhecido da opinião pública, assegurando assim adesão fácil ao novo conteúdo, onde se incluem uma ou duas analogias para assegurar o acolhimento das ideias nos media ( controladas a nível mundial por R. Murdoch, australiano, americano, esperando-se o regresso como filho pródigo, ao país-de-que-se-não-pode falar…mal ou a verdade), ou na Internet bastando clicar em “crise bancária na Europa de Leste” no Google e o resultado é eloquente; utilizando a colaboração de pessoas e organizações relacionadas e influentes disponíveis para uma mentira suplementar.
Com tal cocktail é também possível fazer crer por algum tempo que a guerra no Iraque é um êxito, que crise subprime não afectará âmbito, que a crise financeira não infectará a economia real, que verdadeiramente a crise não é grave e que se é grave, está totalmente sob controlo.
Então no que conta para nós, (falo de alguns que não estão inquinados pela subserviência aos EUA…), volta um tema muito conhecido, é a separação entre a Velha e a nova Europa, entre uma Europa rica e egoísta e uma Europa pobre e cheia se esperança.
Então no que conta para nós, (falo de alguns que não estão inquinados pela subserviência aos EUA…), volta um tema muito conhecido, é a separação entre a Velha e a nova Europa, entre uma Europa rica e egoísta e uma Europa pobre e cheia se esperança.
Desde Rumsfeld do Iraque para o UK é uma lengalenga, que nos repetem há 10 anos por todos os media anglosaxões (os tais..), de confiança em especial alguns britânicos que se tornaram especialistas na coisa.
As analogias são duas: Europa de Leste, representa crise subprime da EU (tomando como certo que cada um tem forçosamente uma crise subprime local e que a crise da Europa de Leste terá o mesmo efeito que crise asiática de 1997, seguramente porque tudo se passa no leste, melhor para perceber o jogo, no Oriente.
As conexões disponíveis são numerosas.
As analogias são duas: Europa de Leste, representa crise subprime da EU (tomando como certo que cada um tem forçosamente uma crise subprime local e que a crise da Europa de Leste terá o mesmo efeito que crise asiática de 1997, seguramente porque tudo se passa no leste, melhor para perceber o jogo, no Oriente.
As conexões disponíveis são numerosas.
Antes de mais nada as agências de qualificação, neste caso a Moodys, que como as suas congéneres, estão por um lado ao serviço de Wall Street e por outro incapazes de ver um boi à frente dos olhos ( “só” falharam as subprime, os CDS, Bear Stearn, Lehman Brothers, AIG, …).
Misteriosamente a imprensa dita financeira continua difundindo as suas opiniões, aplicando o princípio humanitário em esperar que algum dia as estatísticas os faça avaliar alguma coisa correctamente.
No nosso caso a dita agência teve um eco de unanimidade e falava de uma bomba que ameaçava a existência do Euro, (tratava-se é claro da zona Euro), que sem dúvida devastaria o sistema financeiro europeu; ( faz lembrar o motivo do enforcamento de Sadam, que foi exactamente o facto de se atrever a vender petróleo em euros e não em USD, por isso ele foi enforcado, de outra forma não faltariam cordas para todos os tiranos, como o que há pouco comprou mais uns políticos no sítio) .
Para dar credibilidade utiliza-se alguns media profundamente anti Euro ( como o Telegraph, que por outro lado produz muito boas análises sobre a crise, pelo que queda da Libra Esterlina e da economia britânica tendem hoje a cegá-los em relação à Eurozona, difundindo uma informação que logo suprime ou abafa, para dar o gosto do proibido, do secreto, que revelaria um tsunami financeiro mundial em preparação, em particular, por causa dos compromissos da velha Europa com o sector financeiro da nova Europa.
Para dar credibilidade utiliza-se alguns media profundamente anti Euro ( como o Telegraph, que por outro lado produz muito boas análises sobre a crise, pelo que queda da Libra Esterlina e da economia britânica tendem hoje a cegá-los em relação à Eurozona, difundindo uma informação que logo suprime ou abafa, para dar o gosto do proibido, do secreto, que revelaria um tsunami financeiro mundial em preparação, em particular, por causa dos compromissos da velha Europa com o sector financeiro da nova Europa.
Utilizam os media financeiros dos USA e britânicos, sabendo que os outros os seguirão por carneirismo, no mínimo. Com a EU é fácil, porque necessita de tempo para reagir, (eu diria de liderança não comprada), permitindo e reagindo tarde à manipulação.
Desta vez, foi com o PM húngaro Ferenc Gyurcsaby que desempenha um papel de novo mártir. Recorde-se a propósito que o povo húngaro se está a tentar ver livre dele, depois de ter confessado involuntariamente que mentira, para se fazer eleger, (onde é que já vimos uma coisa assim parecida, mas este nem às paredes confessa..), confirmando que endividara o país de forma consciente muito para lá das possibilidades e dos limites do mesmo.
Foi esta personagem quem anunciou um delirante plano para resgatar as economias da Europa do Leste ou Oriental, colocando de novo entre os maus e inconscientes os da a Velha Europa, ( assim mandou o dono).
Desta vez, foi com o PM húngaro Ferenc Gyurcsaby que desempenha um papel de novo mártir. Recorde-se a propósito que o povo húngaro se está a tentar ver livre dele, depois de ter confessado involuntariamente que mentira, para se fazer eleger, (onde é que já vimos uma coisa assim parecida, mas este nem às paredes confessa..), confirmando que endividara o país de forma consciente muito para lá das possibilidades e dos limites do mesmo.
Foi esta personagem quem anunciou um delirante plano para resgatar as economias da Europa do Leste ou Oriental, colocando de novo entre os maus e inconscientes os da a Velha Europa, ( assim mandou o dono).
As queixas deste tiveram a sua repercussão nos media USA e UK ,incluindo os de referência Financial Times, ou o International Herald Tribune, concluindo, assim a falta de solidariedade da Europa… ao mesmo tempo que minimizam ou esquecem o facto que foram os polacos e os checos os que desferiram ataques mais virulentos contra os aberrantes requisitos do PM húngaro.
A tentativa de desestabilizar a Eurozona, pelo flanco Leste, ainda não desapareceu.
Aguarda-se por parte dos dirigentes e banqueiros centrais da Eurozona respostas fortes, o anúncio de uma reposta e um plano financeiro substancial, com o objectivo de acabar de vez com esta operação. Não desapareceu entretanto,, já que o paralelo se mantém em certos media mencionados entre a crise subprime e imobiliária da Europa Oriental; como se a Hungria tivesse equivalência à Califórnia, ou a Letónia à Florida.
Aqui reside o miolo do problema: a importância da dimensão económica e financeira.
“ Dizia a formiga em cima do elefante: olha lá a poeirada que estamos a fazer?…”
É claro que os países afectados (Letónia, Estónia, Hungria e Roménia,…) e, em consequência os seus credores ( Alemanha, Áustria, Suiça), têm problemas mas comparados com os de NY, Londres ou Suiça.
Para aqueles que conhecem mal a geografia da EU, o título” Hungria na bancarrota” ou “ Letónia na bancarrota” pode parecer-lhes de facto comparável, com a “ Califórnia na bancarrota”.
Aguarda-se por parte dos dirigentes e banqueiros centrais da Eurozona respostas fortes, o anúncio de uma reposta e um plano financeiro substancial, com o objectivo de acabar de vez com esta operação. Não desapareceu entretanto,, já que o paralelo se mantém em certos media mencionados entre a crise subprime e imobiliária da Europa Oriental; como se a Hungria tivesse equivalência à Califórnia, ou a Letónia à Florida.
Aqui reside o miolo do problema: a importância da dimensão económica e financeira.
“ Dizia a formiga em cima do elefante: olha lá a poeirada que estamos a fazer?…”
É claro que os países afectados (Letónia, Estónia, Hungria e Roménia,…) e, em consequência os seus credores ( Alemanha, Áustria, Suiça), têm problemas mas comparados com os de NY, Londres ou Suiça.
Para aqueles que conhecem mal a geografia da EU, o título” Hungria na bancarrota” ou “ Letónia na bancarrota” pode parecer-lhes de facto comparável, com a “ Califórnia na bancarrota”.
Para os que perdem o seu trabalho é de facto um problema idêntico, pelo que em termos de impacto não há nenhuma relação entre os dois.
A Califórnia golpeada duramente pela crise subprime, é o Estado mais populoso e rico dos USA, a Letónia é pobre e com uma população menor que 1% da EU, (contra os 12% da Califórnia nos USA.
O PIB da Hungria representa apenas 1,1% da Eurozona ( para a Letónia 0,2%): ou seja, uma proporção comparável com a de Oklahoma(1% do PIB dos USA), com o da Florida.
Estamos longe de uma crise no Leste portadora de uma crise subprime na Eurozona.
Na Europa de Leste, os novos imóveis manterão um valor importante, ainda que inferior a 2007/08, porque depois de 50 anos de comunismo, há deficit de prédios modernos.
Pelo contrário os USA, com as casas construídas no auge da febre imobiliária sobram construções, com qualidade muito variável e já estão em fase de degradação, nos estados mais afectados. Em tais casos, é uma verdadeira destruição da riqueza dos proprietários, da economia, dos credores e dos bancos.
“Alea jacta est” e cada um vai ser por si.
Esta cimeira está votada ao fracasso, servem apenas para marcar território e cada bloco tentará desacreditar o outro, o que um perde ganha o outro.
Os Bilderber já tinham os planos e os homens comprados e este é o problema da Europa, dos USA e do resto do mundo.
Na Europa de Leste, os novos imóveis manterão um valor importante, ainda que inferior a 2007/08, porque depois de 50 anos de comunismo, há deficit de prédios modernos.
Pelo contrário os USA, com as casas construídas no auge da febre imobiliária sobram construções, com qualidade muito variável e já estão em fase de degradação, nos estados mais afectados. Em tais casos, é uma verdadeira destruição da riqueza dos proprietários, da economia, dos credores e dos bancos.
“Alea jacta est” e cada um vai ser por si.
Esta cimeira está votada ao fracasso, servem apenas para marcar território e cada bloco tentará desacreditar o outro, o que um perde ganha o outro.
Os Bilderber já tinham os planos e os homens comprados e este é o problema da Europa, dos USA e do resto do mundo.
Perceberam ou querem que faça um desenho?
Dá para rir ao ver aquele que faz comentários de economia na TVI.
10 Comments:
Talvez pela presença de um negro americano ,tudo correu como no jazz.A "jam-session" acabou articulada e a melodia consistente.Agora ao voltar para acsa ,já vei ser mais dificil passar à pauta.É que cada "músico" tem a sua própria audiencia a satisfazer.Querm ajudar as instituiçõse financeiras,mas as economia ,só lá mais para o Verão
Claro que os off-shores se manterão, mudando de nome ou de música de fundo. Canary Wharf e a City continuarão como dantes e os macaquinhos de Gibraltar deixarão de comer amandoins gourmet, passando às alcagoitas...
A reunião do G20 não passou de um gigantesco sound byte. Agora a realidade, lentamente, vai voltar a tomar conta. Não há dúvida de que as pessoas andam desesperadas à procura de uma luzinha ao fundo do túnel. E os líderes, sobretudo Gordon Brown, andam desesperados com as sondagens. As bolsas subiram. Nota-se que os investidores, que já andaram pelo petróleo e pelas outras commodities estão na expectativa: será agora? Já se pode começar a investir em acções outra vez? Uma coisa que os G20 deveriam ter feito e não fizeram era precisamente regular a especulação financeira, a tal economia de casino, de que falava Lula (os hedge-funds, o short-selling, etc).
Os "socialistas" ingleses nestas matérias são de uma hipocrisia absoluta. A maioria dos paraísos fiscais estão em coloniazitas britânicas. A fabulosa City que nos faz derreter de admiração foi responsável em larga medida pela crise do subprime e pelas tropelias financeiras da banca, Os ingleses só são liberais ou só são "sociais" quando lhes dá jeito e os outros parceiros (como o nosso Vieira da Silva e "eng." Sócrates" durante a presidência da UE) fazem-lhes os fretes todos.
a) Pacote de 1,1 biliões de dólares para recuperar a economia
O G20 acordou a criação de um pacote de 1,1 biliões de dólares (818 mil milhões de euros) que chegará à economia mundial através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outras instituições. Com este plano e os pacotes de estímulo fiscal de cada país, o G20 conta injectar cinco biliões de dólares (3,71 biliões de euros) na economia até 2010.
b) Mais regulação para o sector financeiro
Os líderes mundiais acordaram reforçar a regulação do sistema financeiro para recuperar a confiança dos investidores. A decisão abarca ‘hedge funds' e as agências de ‘rating'.
c)Limitar os salários dos executivos
Para evitar novos escândalos como a AIG, o G20 celebrou um acordo no sentido de impor limites aos salários dos executivos, bem como aos riscos assumidos pelo sector financeiro.
d) Promover o comércio internacional e combater o proteccionismo
O G20 avançou com um apoio de 250 mil milhões de dólares ao comércio internacional e promoveu a mensagem de que o proteccionismo não é o caminho para combater a crise.
e) Divulgar uma lista negra de Paraísos Fiscais
Será publicada uma lista negra de Paraísos Fiscais, uma reacção aos problemas causados por sociedades ‘offshore' durante esta crise financeira. Gordon Brown garantiu mesmo que a lista será publicada "ainda hoje".
f)Agendada uma nova reunião do G20
Para avaliar o andamento das medidas tomadas em Londres, o grupo das 20 maiores potencias mundiais vai encontrar-se novamente ainda este ano.
Mais uma mão cheia de nada...
Atirar mais dinheiro dos contribuintes para a fogueira de vaidades do costume
É esta a reforma do capitalismo actual: mudar o acessório para que, do essencial, tudo fique como está. Aliás pela reacção eufórica de Wall Street outra conclusão não se poderia retirar. E assim se empurra com a barriga para diante uma crise que será pior daqui a nove anos e muito pior daqui a dezoito e imparável daqui a vinte e sete. Espectável!!!
Não é com violência que se resolvem os problemas do mundo mas sim com diálago e o exemplo.Começa por nós a mudança sim mas na maneira positiva.
Mudar mos os maus hábitos de vida ,ex,pouparmos água,luz etc....muita coisa.
Manifestações sim,propormos soluções e ideias em paz para mostrarmos que a vida que queremos e de mudanças boas e violencia(guerra) já chega.
Pois, e voces espertalhões que sabem de tudo e só criticam tudo e todos estão resolvendo alguma coisa?
Com críticas destrutivas também não se vai a lado nenhum.
Ao menos nossos governantes estão tentando encontrar soluções para a atual situaçao.
Mesmo que não resulte, vale a tentativa.
Pior é quem fica de braços cruzados e focando sua energia em apenas critica-los.
Entao digam la, caros comentadores e politicos de algibeira, o que querem que se faça??? Nao acham estas medidas produtivas? Nem concordam com esta iniciativa? Reservem ja o vosso bilhete de aviao para o proximo G e vao pra la partir coisas tambem.... inteligencias raras...
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