ETA volta a NÃO atacar...
"Em Espanha, dois imigrantes polacos abriram um bar, em Cullera (Valência), onde os clientes são convidados a insultar. Pede-se “dá-me uma imperial, cabrón!” e, em vez de servido por dois murros, dão-nos mesmo cerveja.
O bar tenta combater o stress motivado pela crise e até oferece as tapas e a cerveja grátis se o insulto for divertido. Eu adoro insultos com graça, faço colecção: “Como falhado és um autêntico sucesso”; “telefona-me quando quiseres, terei muito prazer em desligar-te na cara”; “quanto mais penso em ti, menos penso em ti”, e assim por diante... Entretanto, estou a ver o Jornal Nacional, na TVI, e Manuela Moura Guedes noticia mais um morto no País Basco, que todos sabem ser mais uma vítima da ETA. Mas a pivot remata a notícia com esta frase que um repórter lhe preparou: “A verdade é que ninguém reivindicou o atentado.” Como se alguma dúvida houvesse da autoria da ETA (em Paris, oito etarras, que estão a ser julgados, até bateram palmas quando se soube do atentado). Os insultos divertidos vou guardá-los para quando for ao bar de Cullera. Agora, o que me sobe à boca, para o tal repórter, é trivial: “Amigo de hijos de puta.”
Ferreira Fernandes
O bar tenta combater o stress motivado pela crise e até oferece as tapas e a cerveja grátis se o insulto for divertido. Eu adoro insultos com graça, faço colecção: “Como falhado és um autêntico sucesso”; “telefona-me quando quiseres, terei muito prazer em desligar-te na cara”; “quanto mais penso em ti, menos penso em ti”, e assim por diante... Entretanto, estou a ver o Jornal Nacional, na TVI, e Manuela Moura Guedes noticia mais um morto no País Basco, que todos sabem ser mais uma vítima da ETA. Mas a pivot remata a notícia com esta frase que um repórter lhe preparou: “A verdade é que ninguém reivindicou o atentado.” Como se alguma dúvida houvesse da autoria da ETA (em Paris, oito etarras, que estão a ser julgados, até bateram palmas quando se soube do atentado). Os insultos divertidos vou guardá-los para quando for ao bar de Cullera. Agora, o que me sobe à boca, para o tal repórter, é trivial: “Amigo de hijos de puta.”
Ferreira Fernandes
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