Europa? Que Europa?
Acerca da política seguida pelo BCE e a crítica ao Fed e ao Banco de Inglaterra.
A Chanceler Angela Merkel fez o que até aqui ninguém fez: pôr em causa a política do BCE e a sua dependência do Fed e da política monetária e financeira dos USA e do seu aliado o Banco de Inglaterra.
Interessante a forma como a campanha para as europeias tem decorrido, discute-se tudo menos o que interessa, dando razão aos que dizem que as eleições podiam ser todas feitas ao mesmo tempo, poupando dinheiro e tempo, que é coisa que a economia portuguesa não tem.
A irresponsabilidade é tão grande que os interesses de grupo estão acima dos interesses do país.
Mas a isso já deveríamos estar habituados, depois de ter visto o 25 de Abril e o que se passou a seguir, até hoje.
A quantidade de crimes cometidos por indivíduos com cargos políticos foi tão grande, como grande foi o número dos que nunca foram julgados e dos julgados não me lembro de alguém condenado.
Sobre o discurso da Senhora Chanceler será interessante ler o artigo:
http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/?p=3974
Haverá viragem na política do BCE ou poderá indiciar uma cisão no sistema?
Nunca ninguém se atreveu a atacar o sistema dos banqueiros centrais, especialmente o Fed e o seu irmão o Banco de Inglaterra e a insustentável convivência com a dicotomia dos ingleses em relação à CEE, sempre com um pé fora e um pé dentro.
A seu tempo se verá se foi um desabafo ou algo mais forte, e é preciso, se querem uma Europa independente do poder dos banqueiros americanos, que até podem fazer dinheiro, literalmente, sem autorização do governo federal.
Até agora ganharam a batalha e pelos vistos querem continuar com a desregulação dos mercados e com a política miserável decretada e o seu alastramento como lepra ao sistema da economia produtiva.
Portanto pode concluir-se que não há palavras inofensivas e não se entende, pensando de forma honesta como as previsões do BCE divergem das da Comissão.
http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/?p=3982
Afinal, pode apenas ser tudo poeira para cegar os cépticos.
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