Sozinhos no palco
"Ninguém precisa de despertador para assistir horas a fio ao triste desmontar da feira do PS do senhor presidente so Conselho.
Os socialistas estão decididamente a animar o Verão e a fazer uma enorme concorrência aos tristes e pirosos espectáculos que as várias televisões organizam nas praias do sítio, com muitas meninas cheias de celulite e muitos meninos parvos, sempre a rirem com graçolas estúpidas e música pimba à mistura para animar a malta que adora filas de trânsito, calor, areia, sardinhas assadas, uns bons copos de vinho ou cerveja e não perde um regresso a casa recheado de incidentes, crianças aos berros e zangas domésticas que duram até à próxima saída em família.
Enfim, desta vez o PS do senhor presidente do Conselho achou que era altura de tomar conta do palco e mostrar aos indígenas o que andou a esconder bem escondidinho nestes quatro anos e meio de governação. Vale a pena ocupar um bom lugar no sofá, ligar o ar condicionado, agarrar num copo bem gelado e fumar um bom cigarro. O espectáculo vai começar. O primeiro actor é recorrente e já não diz nada de novo, mas tem sempre audiência garantida, seja pela voz ou pelo ar imponente com que repete lugares comuns sobre a esquerda.
Chama-se Manuel Alegre e decidiu agora acordar os seus camaradas de um imenso sono cheio de mordomias, prebendas e tachos oferecidos a torto e a direito pelo senhor presidente do Conselho. É evidente que este apelo ao despertador só acontece porque o poder está por um fio e a vidinha pode ficar dura para a imensa legião que andou neste anos a comer à conta do Orçamento. Logo a seguir aparece António Costa, que olhou à volta, viu a desgraça em que está metido em Lisboa e, qual Rambo, dispara tiros de morteiro contra os ministros do senhor presidente do Conselho para mostrar que é um homem de esquerda, tão de esquerda que até paga fitas a Saramago, convida amigos de Alegre e faz acordos com o Zezinho que não faz falta alguma a Lisboa.
Para completar este festival de zangas, traições e facadas nas costas, os socialistas do Porto decidiram entrar em cena, tarde e a más horas, com uns obuses contra a sua candidata à Câmara que já garantiu um bom lugarzinho em Bruxelas. O espectáculo, como se vê, é aliciante e ninguém precisa, neste sítio manhoso, pobre, cheio de larápios e cada vez mais mal frequentado, de despertador para assistir durante horas a fio ao triste desmontar da feira do PS do senhor presidente do Conselho. Um espectáculo de terceira categoria, com personagens lamentáveis. São os socialistas democráticos no seu melhor."
António Ribeiro Ferreira
Os socialistas estão decididamente a animar o Verão e a fazer uma enorme concorrência aos tristes e pirosos espectáculos que as várias televisões organizam nas praias do sítio, com muitas meninas cheias de celulite e muitos meninos parvos, sempre a rirem com graçolas estúpidas e música pimba à mistura para animar a malta que adora filas de trânsito, calor, areia, sardinhas assadas, uns bons copos de vinho ou cerveja e não perde um regresso a casa recheado de incidentes, crianças aos berros e zangas domésticas que duram até à próxima saída em família.
Enfim, desta vez o PS do senhor presidente do Conselho achou que era altura de tomar conta do palco e mostrar aos indígenas o que andou a esconder bem escondidinho nestes quatro anos e meio de governação. Vale a pena ocupar um bom lugar no sofá, ligar o ar condicionado, agarrar num copo bem gelado e fumar um bom cigarro. O espectáculo vai começar. O primeiro actor é recorrente e já não diz nada de novo, mas tem sempre audiência garantida, seja pela voz ou pelo ar imponente com que repete lugares comuns sobre a esquerda.
Chama-se Manuel Alegre e decidiu agora acordar os seus camaradas de um imenso sono cheio de mordomias, prebendas e tachos oferecidos a torto e a direito pelo senhor presidente do Conselho. É evidente que este apelo ao despertador só acontece porque o poder está por um fio e a vidinha pode ficar dura para a imensa legião que andou neste anos a comer à conta do Orçamento. Logo a seguir aparece António Costa, que olhou à volta, viu a desgraça em que está metido em Lisboa e, qual Rambo, dispara tiros de morteiro contra os ministros do senhor presidente do Conselho para mostrar que é um homem de esquerda, tão de esquerda que até paga fitas a Saramago, convida amigos de Alegre e faz acordos com o Zezinho que não faz falta alguma a Lisboa.
Para completar este festival de zangas, traições e facadas nas costas, os socialistas do Porto decidiram entrar em cena, tarde e a más horas, com uns obuses contra a sua candidata à Câmara que já garantiu um bom lugarzinho em Bruxelas. O espectáculo, como se vê, é aliciante e ninguém precisa, neste sítio manhoso, pobre, cheio de larápios e cada vez mais mal frequentado, de despertador para assistir durante horas a fio ao triste desmontar da feira do PS do senhor presidente do Conselho. Um espectáculo de terceira categoria, com personagens lamentáveis. São os socialistas democráticos no seu melhor."
António Ribeiro Ferreira
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