Moita Flores
"Moita Flores ganhou, em 2005, a presidência da Câmara de Santarém como independente apoiado pelo PSD e volta, em 11 de Outubro, a candidatar-se numa lista do partido. Um partido que, descobriu agora, «não é o PSD que me convidou e com o qual tenho trabalhado», devido às exclusões levadas a cabo por Manuela Ferreira Leite nas listas para deputados de «grandes quadros, de gente importantíssima para o futuro» e, em particular, ao afastamento de Miguel Relvas de cabeça-de-lista em Santarém, lugar oferecido a Pacheco Pereira, ao lado do qual Moita Flores diz que não fará campanha.
O recandidato a Santarém descobriu tudo isto e, também, que falta rigor ético nas listas do PSD devido à inclusão de António Preto: «A procura de rigor às vezes dói, mas ser rigoroso é fundamental», sentencia. Ora, Moita Flores fez todas estas descobertas ainda a tempo de se desvincular da lista e do apoio do PSD, constituindo uma lista de independentes. Coisa que não fez. Um bom exemplo de rigor e ética, como se vê. E avança mesmo que, em 27 de Setembro, não votará em Ferreira Leite e no PSD, mas, muito provavelmente, em Sócrates e no PS. Quanto a rigor e princípios, ficamos, pois, conversados.
Se, por um dever de decência e coerência, Moita Flores se devia ter desvinculado de um partido que tanto despreza, já Manuela Ferreira Leite devia ter retirado, de imediato, a confiança política e o apoio a tal candidato. Coisa que não fez. A líder social--democrata aceita, pois, ser publicamente desautorizada sem uma palavra ou um gesto para se fazer respeitar. A si e ao PSD.
Ferreira Leite tem, assim, uma destacada candidata às legislativas, Maria José Nogueira Pinto, que afirma ir votar PS e António Costa nas autárquicas. E um mediático candidato nas autárquicas, o multifacetado Moita Flores, que promete ir dar o seu voto ao PS e a Sócrates nas legislativas. Um partido sui generis, este PSD.
No meio desta balbúrdia, só faltava aparecer Aguiar Branco, na sua infinita ingenuidade política, a admitir que Moita Flores acabará por dar o seu voto ao PSD: «Estou convencido de que ele ainda vai reflectir e reconsiderar». Pois, pois. Espere pelos próximos episódios."
JAL
O recandidato a Santarém descobriu tudo isto e, também, que falta rigor ético nas listas do PSD devido à inclusão de António Preto: «A procura de rigor às vezes dói, mas ser rigoroso é fundamental», sentencia. Ora, Moita Flores fez todas estas descobertas ainda a tempo de se desvincular da lista e do apoio do PSD, constituindo uma lista de independentes. Coisa que não fez. Um bom exemplo de rigor e ética, como se vê. E avança mesmo que, em 27 de Setembro, não votará em Ferreira Leite e no PSD, mas, muito provavelmente, em Sócrates e no PS. Quanto a rigor e princípios, ficamos, pois, conversados.
Se, por um dever de decência e coerência, Moita Flores se devia ter desvinculado de um partido que tanto despreza, já Manuela Ferreira Leite devia ter retirado, de imediato, a confiança política e o apoio a tal candidato. Coisa que não fez. A líder social--democrata aceita, pois, ser publicamente desautorizada sem uma palavra ou um gesto para se fazer respeitar. A si e ao PSD.
Ferreira Leite tem, assim, uma destacada candidata às legislativas, Maria José Nogueira Pinto, que afirma ir votar PS e António Costa nas autárquicas. E um mediático candidato nas autárquicas, o multifacetado Moita Flores, que promete ir dar o seu voto ao PS e a Sócrates nas legislativas. Um partido sui generis, este PSD.
No meio desta balbúrdia, só faltava aparecer Aguiar Branco, na sua infinita ingenuidade política, a admitir que Moita Flores acabará por dar o seu voto ao PSD: «Estou convencido de que ele ainda vai reflectir e reconsiderar». Pois, pois. Espere pelos próximos episódios."
JAL
1 Comments:
O PSD existe como um grupo de gente que defende interesses particulares e de puro nepotismo.
Ferreira Leite depois das Europeias tinha um homem que foi uma revelação: Rangel.
Moita Flores e a outra de que falam existem porque os deixam existir, são gente sem categoria, oportunistas sem emprego.
Mas que interessam os bons?
O síndrome da mediocridade da vida pública a defender interesses privados leva a que isto não seja uma democracia.
O voto não define uma democracia e muito menos o voto que vai ser exercido por débeis mentais.
Gente séria não vota, porque não tem escolha.
Assim este regime é uma coisa em que o Estado está entregue a mafiosos,às lojas maçónicas a gente sem categoria como Mário Sores um verme que enriqueceu à custa deste não Estado.
Assim, não tendo estado, com uma Justiça entregue a gente corrupta (porque corrupto é aquele que permite deixar arrastar processos, é aquele que não pronuncia ou não acusa ou por medo ou por influência é o que denega e por aí fora...), justiça dependente dos directórios políticos, em que vão as pessoas decentes deste país votar?
Nos comunistas que tem a sua dose de corrupção nas câmaras?
Nos tipos do bloco uma mistela de gente sem categoria e que defende apenas a terra queimada, vinda dos partidos de uma esquerda fora da lei e demagoga?
Não votar torna-se assim quase um dever, para que o governo que apareça seja um governo da minoria de débeis mentais e de apaniguados que comem à mão da partidocracia alimentada pelos corruptores das empresas que comem à mesa do orçamento.
Enviar um comentário
<< Home