O 'bunker'
"Sócrates apresentou o seu novo governo. Duas certezas: o governo não é novo e também não é governo. É um ‘bunker’ onde o primeiro-ministro reúne com os seus generais, preparando-se para uma guerra que ele não pode causar nem perder.
Comecemos pelas novidades: não existem. Verdade que aparecem uns nomes ‘técnicos’ em pastas anteriormente polémicas (Educação, Obras Públicas, Agricultura). Nenhum deles tem peso político ou nacional relevante.
De resto, é indiferente: com uma legislatura trémula, a ‘política pura’ será mais importante do que a ‘competência técnica’. E aqui a estratégia de Sócrates é defensiva: conserva os seus generais preferidos (Teixeira dos Santos, Vieira da Silva, Silva Pereira) ao mesmo tempo que protege os mais ferozes (Santos Silva) das balas do inimigo. Se este governo cair, avisa Sócrates do ‘bunker’, não será por sua culpa. Missão cumprida."
João Pereira Coutinho
Comecemos pelas novidades: não existem. Verdade que aparecem uns nomes ‘técnicos’ em pastas anteriormente polémicas (Educação, Obras Públicas, Agricultura). Nenhum deles tem peso político ou nacional relevante.
De resto, é indiferente: com uma legislatura trémula, a ‘política pura’ será mais importante do que a ‘competência técnica’. E aqui a estratégia de Sócrates é defensiva: conserva os seus generais preferidos (Teixeira dos Santos, Vieira da Silva, Silva Pereira) ao mesmo tempo que protege os mais ferozes (Santos Silva) das balas do inimigo. Se este governo cair, avisa Sócrates do ‘bunker’, não será por sua culpa. Missão cumprida."
João Pereira Coutinho
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