sexta-feira, outubro 23, 2009

O Problema principal do sítio

Depois do povinho ter votado, uma das condições "sine qua non" se pode definir uma democracia e separar as águas, mesmos as pestilentas deste pântano e de outros, porque assim se legitima os regimes , mesmo que sejam em Portugal, no Afeganistão, em Angola ou nos sítios que quiserem, depois, dizia eu, da ovelhada devidamente condicionada pelos subsídios que alguém irá pagar, o Sr Pinto de Sousa, penso que é esse o nome do tipo, foi chamado ao Palácio defronte ao Tejo na aldeia grande do sítio e entrando e saindo pela porta lateral, entregou a lista dos ajudantes que irão colocar por fim na na bancarrota este sítio.
Nâo mudou muito nas figuras, tudo peões, nem uma torre ou um cavalo ou até um bispo, tudo gente de segunda categoria para não destoar do chefe da "coisa".
Em letras garrafais o DN, jornal oficial do regime dizia que a primeira medida e mais importante decerto, porque a primeira era o casamento de homens com homens e mulheres com mulheres, coisa a que chamam de casais homossexuais.
O centrão esse recomenda-se.
Assim, começou o jogo de mudança de flanco conforme as circunstâncias que um Presidente da República fraco decerto deixará andar, como já foi demonstrado.
Aguarda-se que uma figura sem ideias como o actual PM, matreiro quanto baste, a vestir mais ou menos e a servir os interesses dos grupos financeiros, se disponha a pegar na desgraça que este actual, vai deixar o sítio se o sítio ainda existir.
No meio desta trapalhada, o conclave dos economistas tinham duas facções, os que defendem os investimento públicos, o que quer dizer a ladroagem sem fiscalizaçao dos tribunais como é hábito, nas obras públicas, que vão servir para criar mais novos ricos e engordar os que já são velhos e novos e os outros, que defendem as pequenas, as micro e médias empresas que foram destruidas pelo aparelho de estado socialista estalinista do poder, dirigido por um fulano das finanças e outro da segurança social.
Para provar, bastou estar atento às centenas de milhar de penhoras que eram publicadas durante meses nos jornais diários e que representam o drama de centenas de milhares de famílias que uma coisa, "cosa nostra" a que se chama de estado, roubou e fez falir, para que se subsidiasse quem nunca pagou um tostão para ter uma reforma, ou nunca trabalhou para receber o Rendimento Mínimo, mas que serviu para dar o voto a estes crápulas que nos vão continuar a governar.
Criminoso é o termo.
Os economistas que viram e calaram uns poucos quando do subprime porque a grande maioria é mesmo estúpida, nem mais nem menos, assim curto e grosso.
Aguarda-se que a bolha que cresce em tudo o que são aplicações financeiras vão pelo cano novamente e adivinhem quem são os autores, porque o sítio é o do costume: Wall Street.
Falando do mundo real, aquele que interessa ainda aos que não perderam a razão, passo um pequena citação para terminar:
"A questão de nos conduzirmos de modo a evitar os piores perigos deste ambiente consiste na constante aplicação de paliativos. Não será uma questão de dar apenas um passo dramático para afastar realidades, mas de ultrapassar constantemente novas crises e de enfrentar novas dificuldades"
Hedley Bull
Diria que o problema das sociedades em que vivemos é que se perdeu a noção da realidade e os problemas são resolvidos sem realismo.

11 Comments:

Blogger Toupeira said...

Peço desculpa pelo erros de semântica ou de pontuação, não me é possível neste blog, fazer copiar/colar do word, porque com mais tempo e com mais pesquisa é possível escrever melhor.
Não peço desculpa pela forma nem pelo estilo, é o que melhor me faz sentir e calar a revolta e a repulsa que sinto por toda esta subgente.

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous Duque de Lafões said...

Não tens que pedir desculpaº

Eu também não votei neles

No primeiro mandato começou por atacar os farmacêuticos
Neste, começa por defender a paneleiragem

Pelos começos já podemos advinhar o resto

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous joca said...

...é assim que querem salvar Portugal da bancarrota....
O elenco é sintomático de que as pessoas com prestígo que felizmente ainda temos em Portugal se não queiram comprometer com um primeiro-ministro como Sócrates.
Se tal governo tomar posse, por quantos dias se vai aguentar?

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous NY said...

Na lista dos países com maior fosso entre ricos e pobres Portugal vem em 5º lugar. A classificação é feita pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Do ponto de vista da desigualdade só Hong Kong (1º), Singapura (2º), EUA (3º) e Israel (4º) estão em situação pior do que Portugal.
O coeficiente de Gini que o PNUD atribuiu a Portugal foi de 38,5 (numa escala em que zero representa a igualdade absoluta e 100 a desigualdade absoluta). O PNUD afirma que os 10% mais pobres da população portuguêsa detêm apenas 2% do rendimento nacional, ao passo que os 10% mais ricos detêm 29,8% do mesmo.
A notícia está em Yahoo Finance .

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous Marco said...

Agora é que a tropa fica entregue aos bichos, Augusto Santos Silva como Ministro da Defesa, o homem não sabe a diferença entre uma fragata de um veleiro, o homem é licenciado em História e Sociologia, não percebe nada de defesa e o que sabe da vida militar é quando passa á porta de um quartel mais nada, haja paciência para tanta estupidez junta, isto é um governo para aguentar até depois das presidênciais, não vai fazer ondas nem apertar os calos a ninguém, vai só aguentar o barco mais nada.

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous AC said...

A educação vai mais uma vez viver uma "aventura".

Quem pertenceu à equipa que acabou com as Escolas /Institutos Comerrciais/Industriais não perspectiva nada de novo em termos de reforma educativa ( programas mais compatíveis,sem as redundâncias que abundam,exigências a todos os níveis para evitar que cheguem ao 10.º ano quase sem saber ler, desburocracia, etc.).

Ser uma boa "negociadora" não é a condiçõa fundamental para ser uma boa Ministra da Educação.

O Ministro da "malhação" passar para a defesa ´dá-me vontade de rir , mas o
riso faz bem à saúde.

Um economista favorável às grandes obras públicas esperamos que o dívida pública seja mantida no máximo a 100% ( o que já é um "susto" pois a riqueza gerada pelo país durante um ano seria absorvida para pagar a dívfida e a maioria das mega-obras não têm retorno pois à semelhança de pelo menos 4 estádios do euro serão só encargos).

A justiça continuará má e a segurança continuará a ser o nosso "pesadelo".

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous LL said...

Vamos ter um governo em gestão durante dois ou quatro anos. A minha aposta: Sócrates não vai aguentar a cozedura em banho maria e vai bater com a porta a meio. Quando teve condições (maioria absoluta e oposição em frangalhos) foi tão mau a reformar que afrontou todos e não mudou nada. Agora tem todos contra si e está fraco. Os restantes partidos (tal como o PS quando esteve na oposição) não terão sentido de estado de fezer bons acordos, como uma boa avaliação dos professores. O resultado será uma lenta agonia e um contínuo definhar do país, muito mal mascarados pela lenta retoma económica que será insuficiente para mascarar os nossos problemas estruturais que o PS não conseguiu nem conseguirá resolver. Mais dois anos perdidos... Pode ser que consigamos mudar a tempo de evitarmos ser ultrapassados pela Polónia...

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Seria optimo que Governo Oposiçao Orgaos Instituiçoes Especialistas do Sector, debatessem em mesa ou forum comum, RAZOES DO MAU EFEITO MULTIPLICADOR do investimento e METODOS DE O CONTRARIAR OU MELHORAR. Esse seria o segredo de uma qq boa governaçao no Presente e no Futuro para todos os Portugueses, só se distinguindo as actuaçoes governativas por maiores enfases socialistas (do Estado errada/ sempre solidario sem controles) ou social-democratas (do Estado solidario qt baste mas fiscalizador de benesses, e essencial/ regulador e catalizador de atitudes economicas e investimentos de todos e para todos).

sexta-feira, outubro 23, 2009  
Anonymous LP said...

1. A questão que se coloca a Portugal e a muitos outros Estados é encontrar o "ponto de equilibrio" entre o necessário apoio financeiro ao relançamento da vida económica e a necessidade de se aceitar limites razoáveis ao Endividamento Externo.
2. Na verdade, se se fechar a "torneira" abruptamente a muito timida "recuperação" morre na praia, mas se o endividamento atingir certos valores previsiveis as consequencias dentro de alguns semestres serão dramáticas.
3. Veja-se o caso dos EUA para ganhar "distância critica" . O Sr Kenneth ROGOFF, Professor em Harvard , antigo Economista Chefe do FMI e autor do livro " Oito séculos de loucura financeira", declarou recentemente ser necessário um Segundo Plano de Relançamento da Economia dos EUA do mesmo montante que o primeiro Plano ( montante de 787 mil milhões de US Dol ) . Segundo ele, atingiu-se um ponto em que TEORICAMENTE a Divida ( dos EUA) se tornou um problema e deveria reduzir-se o crescimento, para se proceder a um reajustamento que possa suportar uma taxa de desemprego mais elevada. Mas, o sistema politico ( dos EUA) não pode permitir isso ( Eleições nos EUA de meio-Mandato nos EUA em 2010). Escolhi deliberadamente um exemplo doutro Continente para ver a questão a frio. Mas, poderiamos escolher outros Estados doutros continentes. As verdadeiras Opções em cima da mesa são sempre as mesmas. As suas consequências também.

sábado, outubro 24, 2009  
Anonymous Ricky said...

sou uma pessoa que está em contacto com os vários meios sociais ( esses vários meios sociais existem!), com todos converso e com todos discuto, e é com imensa satisfação que em todos esses meios vejo uma evolução ao longo dos tempos fantástica, já se discute politica e o estado do país em todos eles, já se vai condenando em todos eles o chico espertismo, já se vai condenando em todos eles a corrupção (felgueiras e oeiras querem meios sociais mais distintintos!), e até espante-se as pessoas vão deixando de ter vergonha porque o vizinho tem uma casa melhor do que a dele ou um carro melhor do que o dele! por muito que se queira fazer crer o contrário este país e as suas gentes tem evoluido muito nos ultimos 30 anos, e as gerações seguintes vão continuar essa evolução porque somos um nobre povo, por muitos velhos do restelo que ainda existam por cá mas também estes são cada vez menos.

sábado, outubro 24, 2009  
Anonymous A. said...

Não simpatizo em particular com o Sr. BELMIRO DE AZEVEDO. No entanto, numa entrevista à SIC Notícias, em véspera de "legislativas", chamou a atenção para a qualidade do investimento público, sugerindo que com pouco capital se podem multiplicar empregos: na agricultura, pescas, floresta (apontando a falta orientação estratégica p/ este sector), reordenamento do interior, etc. Muitos comentadores duvidarão da "sapiência miraculosa" das suas palavras, outros retorquirão com as "quotas" da UE, ou, ainda, que se trata de empregos de "baixa qualificação". Mas face aos preocupantes níveis de desemprego, se assim for, assim seja. AMÉN.

ps - quem vive no INTERIOR abandonado e desertificado percebe que por lá graça o SUBAPROVEITAMENTO DE RECURSOS e o SUBINVESTIMENTO no sectores produtivos. No entanto, p. ex, como reordenar e reformar o território se ao Centro e a Norte deparamo-nos c a excessiva repartição do solo. Associativsmo? Cooperativas? Colectivização? Não sei. Mas tem de haver mudança... Urgente!

sábado, outubro 24, 2009  

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