Vacinação para a gripe A mandatória sim ou não? (2ª parte)
Como tentei explicar na parte I, vou então tentar recapitular alguns dados que considero importantes, para que se entenda e para que não se fale pouco claro, porque o pânico não deve existir e a melhor maneira de o evitar é ter consciência do que se passa e se passou, com dados científicos e sem suposições não confirmadas.
No caso da gripe A, segundo dados confirmados através do Comité Nacional de ética de França, cito, que aconteceram cerca de 137 casos de morte na Europa e 3559 em todo o mundo, o número maior no hemisfério sul, devido ao inverno austral.
Disse que cerca de 33% da população com mais de 65 anos está naturalmente imunizada contra a gripe A.
Passemos às irregularidades graves não denunciadas, nem pelos governos nem pelos media.
O caso Baxter confirmado e nunca desmentido pelo laboratório.
Foram então distribuidos 72 quilos de material pela filial austríaca para laboratórios na República Checa, Eslováquia e Alemanha. Trata-se de uma casualidade. Nesta casualidade, não faço acusações, havia contaminação com vírus H5N1, vírus da gripe aviária, que tem uma mortalidade para o homem de cerca de 60%, mas que tem uma capacidade de contágio ínfima se não impossível, de humano para humano e tem a ver com os receptores no tubo digestivo nas aves e na árvore traqueobrônquica nos humanos.
Estava então contaminada a remessa de material que continha o vírus da gripe sazonal que tem uma mortalidade muito pequena e uma capacidade de contágio muito grande.
Nos anos "bons" a gripe sazonal pode provocar a morte de cerca de 40 000 pessoas, nos anos "maus" cerca de 220 000 mortes, podem comprovar os dados no site: www.ecdc.europa.eu
Falemos das consequências políticas da declaração de Pandemia segundo os novos critérios da OMS, repito os novos critérios, alterados do ano passado para este ano e isto é pedra angular no processo!
Quando há pandemia declarada a OMS não faz recomendações, dá ordens! Funciona um pouco como a ONU, mal comparado, porque quando se trata de saúde as pessoas são mais irracionais, opinião minha.
Trata-se então de um problema de cidadania, como muitos gostam hoje de falar até à exaustão de tal forma que já ninguém sabe o que é cidadania e populismo, opinião minha, mais uma vez.
No Estado de Massachussets, EUA, existe já, uma lei de obrigatoriedade de vacinação, com multa de 1000USD por dia no caso de recusa que pode terminar em prisão efectiva sob lei marcial. Podem confirmar através das palavras da secretária para assuntos de saúde dos EUA, mesmo aravés da CNN.
Falemos agora de novos factores em relação à vacina da gripe A.
São necessárias 2 doses, (sei que há estudos que apontam que 1 dose basta, mas as vacinas são produzidas por varios laboratórios entre os quais a Baxter a SK&F e outros.
Assim, este ano, as pessoas podem ser vacinadas com 3 vacinas ou 3 doses de 2 vacinas, o que pode provocar maior número de efeitos secundários, basta multiplicar por 3.
Os coadjuvantes.
O que é um coadjuvante?
É um estimulante imunitário que permite que a capacidade de estimular o sistema imunitário seja maior e portanto que a vacina seja mais eficaz.
Esse coadjuvante está a ser usada numa vacina em Espanha e a ser aplicada a título experimental em crianças, não cito o laboratório vão a um jornal espanhol e saquem a informação, o El País ou o El Mundo.
O coadjuvante desta nova vacina, é uma substância no caso, o esqualeno que nunca foi usada em vacinas da gripe e tem 10 vezes maior potência que o habitualmente utilizado, a este junta-se o material viral que será o mais importante e ainda o excipiente. A justificação para usar o esqualeno, foi que assim usar-se-ia menos material viral nas vacinas, atendendo à quantidade de doses necessárias para todo o mundo cerca de 4,6 biliões de doses.
Sobre o esqualeno é um velho conhecido que provocou danos nas vacinas aplicadas aos soldados americanos enviados para o Golfo.
Em 1976, devido a casos de gripe suina, foi feita vacinação em massa que provocaram milhares de casos, com mortes e avultados pedidos de indemnização pelo mais temível dos efeitos secundários, a paralisia ascendente de Guillain Barré, uma polineuropatia qe pode provocar a morte ou danos irreversíveis.
A indústria farmacêutica pressiona os Estados, para que tenham imunidade em relação a processos por danos provocados por efeitos secundários das vacinas, nos EUA já conseguiram que o Congresso aprovasse uma lei que os iliba totalmente em tais situações, na Europa ainda não aconteceu, mas se a cidadania não funcionar, aqui deve aplicar-se o termo, acabará por prevalecer, atendendo à qulidade dos políticos que por cá andam.
Depois destas considerações passemos a um hipotético caso.
Sabendo o que sabemos, que este vírus é muito menos letal que o vírus da gripe sazonal, o que pensar se de repente começarem a falecer um número enorme de pessoas fora de contexto do actual comportamento deste vírus?
Que pensar?
Em primeiro lugar que o vírus sofreu uma mutação ou que as vacinas estavam contaminadas, (caso que não se deve colocar, mas atendendo ao caso Baxter e à forma como foi tratado pelos poderes políticos e pelos media ...)
Então, se o vírus sofrer uma mutação, como a Drª Margaret Chan chegou a dizer, está registada a teoria das vagas,como se tivesse falado com Deus e alguns indivíduos em Portugal, para que serve então uma vacina se o vírus sofrer a mutação?
Para nada, apenas lucro para os laboratórios e não quero pensar em mais teoria nenhuma!
Concluindo, segundo os dados actuais e nada faz pensar o contrário, este vírus é mito menos letal, menos morbilidade e menos, muito menos, mortalidade que o vírus da gripe sazonal.
Onde sobra então aqui o poder do cidadão?
Exigir responsabilização civil e criminal por acto de omissão e dano ás farmacêuticas e aos responsáveis políticos e que tais actos não recaiam sobre os profissionais de saúde que os efectuam a mando dos poderes políticos.
Por último, devo dizer que vai ser muito difícil distinguir entre gripe sazonal e gripe suína se acontecer que esta persista pelo Outono/Inverno.
Não vai ser possível distinguir (só através de análises ao sangue) e em laboratórios devidamente credenciados.
Como dizia o Senhor Director da Escola Nacional de Saúde Pública, não concordo que os riscos sejam menores que os benefícios e desafio o senhor a provar o que diz.
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