Os 750 mil para Figo
"A ‘Face Oculta’ volta a fazer danos colaterais: três gestores são acusados de corrupção passiva e o financiamento da campanha eleitoral do PS vai ser investigado.
O Ministério Público investigou e acusou em menos de três meses um processo que, para além do mais, destapa a forma absolutamente pornográfica como estavam a ser envolvidos dinheiros públicos geridos por essa nebulosa que eram as relações PT/Taguspark na campanha eleitoral do PS e na protecção da imagem do seu líder.
Rui Pedro Soares já tinha responsabilidades políticas elevadas no PS e isso por si chega para o vincular a alguns desses actos, em particular ao cozinhado inacreditável que foi a compra do apoio de Figo por 750 mil euros dos contribuintes. Mas não só Rui Pedro Soares. João Carlos Silva é um influentíssimo advogado no PS de Sócrates e Armando Vara e dificilmente poderá sustentar que estava a agir apenas na qualidade de gestor do Taguspark. A forma como ele próprio preparou o negócio e a sua formulação jurídica, acompanhando Rui Pedro Soares, alinha-o com a leitura de que se tratava de ‘actos preparatórios’ para que Figo viesse a apoiar Sócrates. Nenhum faz o papel de ‘incontrolado’ a agir por conta própria para agradar ao ‘chefe’. Há quem queira que se pense assim mas, francamente, não é possível!"
Eduardo Dâmaso
O Ministério Público investigou e acusou em menos de três meses um processo que, para além do mais, destapa a forma absolutamente pornográfica como estavam a ser envolvidos dinheiros públicos geridos por essa nebulosa que eram as relações PT/Taguspark na campanha eleitoral do PS e na protecção da imagem do seu líder.
Rui Pedro Soares já tinha responsabilidades políticas elevadas no PS e isso por si chega para o vincular a alguns desses actos, em particular ao cozinhado inacreditável que foi a compra do apoio de Figo por 750 mil euros dos contribuintes. Mas não só Rui Pedro Soares. João Carlos Silva é um influentíssimo advogado no PS de Sócrates e Armando Vara e dificilmente poderá sustentar que estava a agir apenas na qualidade de gestor do Taguspark. A forma como ele próprio preparou o negócio e a sua formulação jurídica, acompanhando Rui Pedro Soares, alinha-o com a leitura de que se tratava de ‘actos preparatórios’ para que Figo viesse a apoiar Sócrates. Nenhum faz o papel de ‘incontrolado’ a agir por conta própria para agradar ao ‘chefe’. Há quem queira que se pense assim mas, francamente, não é possível!"
Eduardo Dâmaso
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