Voa, voa, Inês voa
"Inês de Medeiros fez uma enorme birra por causa da novela dos pagamentos das suas viagens a Paris.
Bateu o pé, obrigou a administração do Parlamento a pedir pareceres jurídicos, enfim, uma novela de seis meses que parecia ter acabado com a decisão de Jaime Gama, que, a título excepcional, autorizou a senhora deputada do partido do senhor engenheiro relativo a viajar para Paris à borla. Agora, amuada com a intenção do CDS de pôr tudo em pratos limpos e acabar com mais escandaleiras, Inês de Medeiros informou o povo de que não quer receber nada da Casa da Democracia. Coitada. De lágrimas nos olhos e o coração apertado, espera-se que não desista das viagens a Paris. Mas, como vivemos num país de corações moles, é natural que os socialistas se comovam e a compensem de tamanho sofrimento."
António Ribeiro Ferreira
Bateu o pé, obrigou a administração do Parlamento a pedir pareceres jurídicos, enfim, uma novela de seis meses que parecia ter acabado com a decisão de Jaime Gama, que, a título excepcional, autorizou a senhora deputada do partido do senhor engenheiro relativo a viajar para Paris à borla. Agora, amuada com a intenção do CDS de pôr tudo em pratos limpos e acabar com mais escandaleiras, Inês de Medeiros informou o povo de que não quer receber nada da Casa da Democracia. Coitada. De lágrimas nos olhos e o coração apertado, espera-se que não desista das viagens a Paris. Mas, como vivemos num país de corações moles, é natural que os socialistas se comovam e a compensem de tamanho sofrimento."
António Ribeiro Ferreira
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