quarta-feira, outubro 27, 2010

As bolhas, os especuladores e os vigaristas...

Há coisas que me intrigam e por isso não sou capaz de pensar porque acontece isto ou aquilo.
Sabemos que temos governos corruptos desde Abril.
Entendamos a corrupção como deve ser entendida, ou seja, corrupção no sentido de corrosão dos pilares de uma sociedade.
No fundo fomos empurrados para entrar numa sociedade de nações que se foi desenvolvendo e que é dirigida por gente que não foi eleita, daí não poder ter, ou melhor não deveria ter, qualquer poder ou mandato legal, falo da chamada comissão chefiada por um indivíduo que por acaso é português e que abandonou o cargo de PM, deixando o país à mercê de um PR que foi um dos grandes responsáveis pela crise que vivemos.
Mas será que foi a única causa, sem falar no pântano e no oásis?
Como foi possível que os mecanismos que deveriam nos defender da actual crise falhassem?
Os mecanismos de auditoria interna funcionaram e avisaram, mas a justiça não funcionou, mas também falharam os mecanismos de auditorias externas que deveriam ser também da responsabilidade da comissão europeia e dos seus organismos.
Ficam então algumas perguntas:
Não sabiam que a Grécia falseava as estatísticas?
Não sabiam que a grande maioria dos estados incluso Portugal tinham os défices falseados pelas contabilidades públicas habilidosas e logo, pergunto, o que quer a Alemanha e outros estados, de Portugal e dos fracos estados e porque não se mete a chanceler de Leste com os Ingleses?
Afinal, e isto não tem a ver com os índices de corrupção a que se chegou na economia portuguesa e nos modelos, tipo PPPs e EPs, Fundações e outras formas de fazer lucrar os privados e prejudicar os estados, afinal dizia eu, onde estava a impoluta Europa que nos quer arrastar para as mãos dos especuladores, do FMI e onde está o BCE, existe?
Para que serviu o Euro? Sim, é uma moeda a desaparecer, basta WallStreet lhe interessar.
Podemos e devemos acusar os Sócrates, e outros que tais deste país, mas onde estavam os mecanismos reguladores que no auge de crescimento da bolha incutiram crescimentos que muitos punham em causa, (ai, os economistas...), obrigando como nos EUA os bancos a seguirem a onda ou seriam castigados, onde estavam?
Agora querem o quê?
Uma nova bolha, esta financeira, pensem o que quiserem, não é preciso ser economista, esses não sabem ler a história, usam o positivismo.
A grande corrupção deve ser investigada no seio da CEE, meus caros...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A comissão europeia e os interesses dos grandes.
Quem pensam que vai aumentar a dívida à custa de uma obra que só interessa aos espanhóis?
Fora da CEE

A Comissão Europeia decidiu hoje alargar o prazo para a conclusão dos projectos pan-europeus de alta velocidade que estão a enfrentar dificuldades devido à crise, entre os quais a terceira travessia do Tejo e a ligação de TGV Porto-Vigo.
O anúncio foi feito por ocasião da publicação da primeira avaliação intercalar de 92 projectos prioritários de infra-estruturas das redes transeuropeias de transportes, que revelou que mais de metade deverão ficar concluídos na data prevista, mas outros estão muito atrasados.

Entre os projectos atrasados, Bruxelas decidiu fazer uma distinção entre aqueles que deixaram de ser «credíveis», retirando-lhes os fundos da UE -- o que sucedeu a somente 5 projetos -, e os que continuam a ser, sendo-lhes concedidos, regra geral, mais dois anos, até 2015, para mostrarem que são viáveis.

Entre estes projectos «credíveis» mas que estão a sofrer atrasos encontram-se a terceira travessia do Tejo, e a secção transfronteiriça "Ponte de Lima-Vigo" do TGV "Porto-Vigo".

Em relação à terceira travessia do Tejo, com conclusão prevista para final de 2013, a Comissão conclui que a implementação do projecto ainda não teve início, pelo que é mais realista apontar a sua conclusão para final de 2014, mas indicando que tal só será praticável se o contrato de concessão for assinado até fim de Junho de 2011.

Relativamente à ligação de Ponte de Lima até à fronteira com Espanha, o estudo aponta que a implementação do projecto, que deveria ser concluído em 2013, está «significativamente atrasada», considerando ser possível (e autorizando) a sua conclusão até 2015, mas também neste caso se forem escrupulosamente dados alguns passos, tais como a emissão da licença ambiental até final do corrente ano.

Já quanto à secção transfronteiriça «Évora-Mérida» do TGV «Lisboa-Madrid», a Comissão acredita que os trabalhos deverão ficar concluídos, como previsto, até Dezembro de 2013, apesar da conjuntura financeira difícil

quinta-feira, outubro 28, 2010  

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