quarta-feira, outubro 27, 2010

Uma peça com vários actos, actores péssimos...

Parece pelas notícias, que PS e a equipa de negociadores do PSD romperam as negociações ou seja poderá não haver acordo, para um orçamento péssimo.
Graças a Deus não tenho partido político, nem simpatizo com nenhum, pareceu-me de início claro que Sua Eminência Parda, conhecida por Eng. Sócrates, tinha já estabelecido que aquilo era para negociar e depois fazer abortar, para tentar colher louros e assacar aos outros as responsabilidades de tudo, desde o défice à dívida.
Parece que foi o que aconteceu e qualquer pessoa minimanente inteligente viu a mão do manipulador por detrás desta encenação.
Espera-se que agora que começaram a morder-se uns aos outros, os juízes os vão apanhar à mão, com as declarações que já deveriam estar cá fora de um senhora agora deputada do PS, e ex membro do governo, que acabou por arruinar o país, mas a ver vamos.
Ontem para português ver o Senhor Cavaco encenou uma peça digna de Tartufo.
O homem não cabia em auto elogios,mas de facto não lhe reconheço obra boa, lembro-me de quem se rodeou e das suas teimosias e da teoria do oásis e deste mandato, em que segundo disse bem avisou, e eu digo: se avisou, devia ter actuado e não tendo actuado deixou andar e foi cúmplice de um mau governo, de um governo em nome da estabilidade e sobretudo no que não disse.
Devia ter demitido o governo na altura certa, tem culpas. Infelizmente, temos um quadro de candidatos que é uma vergonha porque a constituição é uma das nossas maiores desgraças.
Não demitiu porque apenas defendeu interesses pessoais, era mau para a recandidatura, mas para ele Portugal pouco conta, disso pode ser acusado, objectiva e subjectivamente.
Pois que venha o que vier, nem que seja o FMI.
Eu queria o Escudo e ter um país com capacidade para voltar a ter moeda e não este, sujeito aos ditames dos burocratas escandalosamente pagos de Bruxelas, e escandalosamente a servir a política de Wall Street e do Fed.
A CEE é uma coisa a abater ou a sair dela o mais depressa possível.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um mentiroso e aldrabão é sempre e não havia nexexidade, Sr Ministro diga a verdade, foi o chefe não foi?

No final da última ronda de negociações entre PSD e Governo - que terminou sem acordo devido a 450 milhões de euros que separaram Teixeira dos Santos de Eduardo Catroga, o ministro acusou os sociais-democratas de terem entrado nas conversações «a contragosto».

O principal partido da oposição «não pôde ignorar a pressão enorme que sobre ele se fez para que fizesse um gesto para iniciar uma negociação», acrescentou.

Para Teixeira dos Santos, o PSD mostrou-se sempre «mais preocupado em obter bandeiras de popularidade» do que no interesse do país.

Assumiu a postura de que «estava a fazer um favor ao Governo» e queria «ganhar algo com esta negociação», não mostrando sequer preocupação em apresentar propostas para equilibrar o impacto das medidas que propôs.

O PSD teve sempre uma «posição de exigir» e não de propor uma «solução equilibrada», o que revela «pouca preocupação com o cumprimento do défice orçamental».

Aliás, para o titular da pasta das Finanças, esta postura ficou explicita nas declarações de Pedro Passos Coelho, líder do PSD, que, em entrevista à TVI antes das negociações, disse que o melhor seria renegociar com Bruxelas um défice mais elevado para 2011.

Lembrando que é importante passar uma mensagem que agrade aos mercados internacionais, Teixeira dos Santos afirmou que o PSD apresentou várias propostas que agravavam o défice.

«Se não precisasse de receita fiscal, [o Governo], não teria proposto um aumento dos impostos, reiterou.

«Apesar do inédito e significativo corte da despesa corrente primária, (aproximadamente 4100 milhões de euros), o aumento da receita fiscal é inevitável», reiterou Teixeira dos Santos.

«O processo negocial terminou com o esforço derradeiro da parte do Governo» em apresentar uma proposta para «estabelecer uma base de entendimento» com o PSD, defendeu-se.

Quanto ao facto de Eduardo Catroga ter estranhado o silêncio do ministro durante a tarde de terça-feira, depois de um encontro a sós com ele, do qual saiu com esperança num entendimento, Teixeira dos Santos justificou que esteve a «formular uma proposta alternativa», depois de ter pedido «um tempo» ao líder da delegação do PSD.

Nestas declarações, proferidas no Parlamento, o ministro assumiu total responsabilidade pelo falhanço das negociações, deixando de fora José Sócrates.

Antes, Eduardo Catroga, responsável pela delegação do PSD nas negociações, acusou o Governo de falta de vontade política para fazer cortes do lado da despesa.

Entretanto, Teixeira dos Santos e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, reuniram-se com a direcção do grupo parlamentar do PS, mas no final não foram feitas declarações aos jornalistas.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Atento said...

O PSD sempre foi melhor e mais a fazer política que o PS. Vejam quantas personaldades do PSD já apareceram a defender as posições deste partido e quantas do PS. Os políticos e os sindicalistas tem uma linguagem própria, quanto querem convencer o POVÃO de qualquer coisa. É uma espécie de lavagem ao cérebro.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Neto said...

O PS está a levar esta situação até o limite!
Depois pretende deixar a BOMBA REBENTAR NAS MÃOS DO PSD, está visto! Seguidamente parte para o ataque ao PSD e ganha novamente as eleições!

Andam a brincar e nós (povo) a subsidiar as brincadeiras dos políticos.
Deus nos acuda!
Que País desorganizado!

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Nelson said...

Estou perfeitamente convicto que o chumbo do orçamento agrada ao Sócrates. Por duas razões: A 1ª de natureza tecnica. O PS já não controla nada e sente-se como se vivesse num pantano e quer arrastar o PSD para esse pantano. O Problema é que nos arrasta indirectamente a todos nós. Em segundo lugar Socrates tal como fez GUterres ao sentir "o barco a afundar" preparara-se para dar o salto e quem vier que resolva. SIMPLESMENTE VERGONHOSO. É O PIOR PRIMEIRO MINISTRO DO PÓS 25 ABRIL.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Farto deles said...

Proponho k se inicie desde já um movimento cívico independente, com o propósito de fundar no curto prazo um partido político k possa constituir-se como alternativa nas próxims legislativas. Fazendo fé no coro de protestos que grassa por todo o país, transversal e supra-classista, uma equipe séria, desvinculada do poder que nos (des)governa há mais de 30 anos, terá séria hipóteses de vingar.
Com o apoio de todos, pode bem passar de utopia a realidade. Só depende de nos, do nosso empenho e vontade.

Fica o apelo.

Cumprimentos

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Nelson said...

Perante os factos chego á seguinte conclusão: O Sócrates é um porco nojento e que se prepara para culpar o PSD do impasse e ganhar as próximas eleições novamente. ESte bandido e a sua quadrilha querem roubar-nos o salário que tanto nos custa a ganhar. Eu para ter uma vida minimanete digna levanto-me às 6 da matina para ir trabalhar e nem fisn de semana tenho para que nada falte aos meus filhos. O que este PM merecia era uma boa surra. Anda a brincar connosco.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Patriota said...

Voltemos um pouco atrás. Primeiro culpado da situação do país = Jorge Sampaio, que entregou o governo ao PS.
Segundo culpado = Antonio guterres que deixou o país num pântano.
Terceiro culpado= José Socrates que nos levou à bancarrota.
Todos são traidores à Pátria.
Um dia serão julgados e condenados

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Gonçalo said...

Surpresa? Quem, no seu perfeito juízo, colocaria a uma mesa Eduardo Catroga e Teixeira dos Santos com o objectivo de viabilizar o Orçamento de Estado? O passado conflituoso entre ambos começa quando Catroga, com fundamento, tece comentários pouco amistosos em relação à actuação do actual ministro das Finanças e culmina com a choradeira do primeiro na televisão quando não obteve resposta à carta que endereçou ao executivo. O final das negociações espelha o que já suspeitava. Não foi possível separar o orgulho em detrimento do interesse nacional. Enquanto isso, os juros sobem, a dívida aumenta e o país assiste à encenação.
No meu ponto de vista, penso que o antigo ministro das finanças entrou em cena com a ideia de dificultar a vida a Teixeira dos Santos e, portanto, vingar-se da carta que este nunca lhe escreveu. Agora eu pergunto: podiam, se não fosse muito incómodo, abrir um espaço para o interesse nacional e comportarem-se como pessoas influentes, que são, na economia nacional? Provavelmente já será tarde demais.
Estou curioso por saber o que vai dizer hoje Passos Coelho. Se viabiliza temos um orçamento que hipoteca qualquer crescimento da economia. Se não o faz, o Governo demiti-se e só Deus sabe onde vão parar os nossos juros de dívida pública.
A minha opinião é que este Orçamento é tenebroso e poderia ser outro se o passado tivesse sido diferente. Podemos e vamos culpar o ministro das Finanças por esta situação que vivemos mas, agora, o melhor é viabilizar o OE e acreditar que vamos alcançar os 4,6% de défice.
Este impasse corrói tanto quanto corroída está a imagem do ministro das finanças e o orgulho de Eduardo Catroga

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Gonçalo said...

Surpresa? Quem, no seu perfeito juízo, colocaria a uma mesa Eduardo Catroga e Teixeira dos Santos com o objectivo de viabilizar o Orçamento de Estado? O passado conflituoso entre ambos começa quando Catroga, com fundamento, tece comentários pouco amistosos em relação à actuação do actual ministro das Finanças e culmina com a choradeira do primeiro na televisão quando não obteve resposta à carta que endereçou ao executivo. O final das negociações espelha o que já suspeitava. Não foi possível separar o orgulho em detrimento do interesse nacional. Enquanto isso, os juros sobem, a dívida aumenta e o país assiste à encenação.
No meu ponto de vista, penso que o antigo ministro das finanças entrou em cena com a ideia de dificultar a vida a Teixeira dos Santos e, portanto, vingar-se da carta que este nunca lhe escreveu. Agora eu pergunto: podiam, se não fosse muito incómodo, abrir um espaço para o interesse nacional e comportarem-se como pessoas influentes, que são, na economia nacional? Provavelmente já será tarde demais.
Estou curioso por saber o que vai dizer hoje Passos Coelho. Se viabiliza temos um orçamento que hipoteca qualquer crescimento da economia. Se não o faz, o Governo demiti-se e só Deus sabe onde vão parar os nossos juros de dívida pública.
A minha opinião é que este Orçamento é tenebroso e poderia ser outro se o passado tivesse sido diferente. Podemos e vamos culpar o ministro das Finanças por esta situação que vivemos mas, agora, o melhor é viabilizar o OE e acreditar que vamos alcançar os 4,6% de défice.
Este impasse corrói tanto quanto corroída está a imagem do ministro das finanças e o orgulho de Eduardo Catroga

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous A verdade said...

Muita gente fala sobre este assunto, mas parece-me que o vêem sempre sob uma perspectiva errada.

Há muito tempo que me parece que o governo quer que o OE não seja aprovado e estão a fazer tudo para que isso aconteça. Esta é a única maneira que o PS tem de sair desta enrascada. Saem como vitimas e não perderem muitos votos.

Pelo contrário, O PSD sempre quis que o OE passasse. Pelo meio, anda a fazer-se de difícil para não dar muito nas vistas. O PSD sabe que se fosse governo teria que tomar medidas muito mais austeras e, por isso, prefere que, nesta fase, seja o PS a toma-las.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Anónimo said...

As contas públicas são opacas e pouco credíveis, dificultando a proposta de alternativas. Julgo aliás que são tão opacas que o próprio governo não sabe bem a quantas anda, o que poderia justificar a precipitação de algumas das medidas apresentadas.
Também é verdade que não temos nenhuma folga, em relação aos défices aceitáveis pelos nossos credores, para 2011 e seguintes.
Mas, ao contrário do que refere, julgo que nesta altura é evidente que algumas das precipitações podem ser corrigidas e algumas alternativas podem ser incorporadas, sem prejudicar o resultado final, ou seja, a proposta de orçamento pode (e deve) ser melhorada.
A questão que se pode pôr é: E Sócrates, pode aceitar essas melhorias sem reconhecer que tratou à pressa um orçamento que é, como refere o mais importante das últimas décadas?
No melhor dos cenários isso daria a imagem de que o governo teria sido negligente ou, no mínimo, pouco rigoroso. Em alternativa, daria voz aos que acreditam que o orçamento foi apresentado para ser chumbado, libertando-o do calvário que vai ser a sua implementação. O eventual endurecimento da posição negocial de Teixeira dos Santos depois de ontem se ter reunido com Sócrates pode dar força a esta última interpretação.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Não concordo said...

O orçamento deve ser chumbado, por muito que isso me custe na bolsa de valores. Ás vezes é necessário fazer rupturas. É preferivel vir o FMI fazer o que os portugueses não conseguem.
O que me custa, é que ao longo da nossa história, nunca tenhamos passado além da mediocridade.
Portugal nasceu com o filho à pedrada à mãe. Houveram uns herois que descobriram o Brazil cujo ouro, em lugar de servir para desenvolver a nossa industria, só serviu para importar mercadorias da Inglaterra. Em relaçãoàs nossas ex-colónias, ricas em petróleo, ouro e diamantes,nunca explorámos as suas riquezas. Só serviram para gastar dinheiro em guerras inuteis.
Com os fundos que vieram da CEE, destruiu-se a agricultura, as pescas, a marinha mercante e a industria.Repetiu-se o erro do ouro do Brazil.
QUE POVO É ESTE?

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Vão dar banho ao cão said...

Como é que alguém da área financeira, que tendo sido PM durante 11 anos e, com o cargo de Presidente da República, não tenha tido o bom senso de chamar à responsabilidade o "desgoverno" desvairado de toda esta rapaziada que pouco tempo perdeu nos bancos da escola, sendo que a sua "incompetência" foi adequirida nas funções de colar cartazes.
Deste modo, Cavaco não é conciliador mas sim um dos principais responsáveis, a par com o governo e oposição da situação degradante do país.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Vão dar banho ao cão said...

Como é que alguém da área financeira, que tendo sido PM durante 11 anos e, com o cargo de Presidente da República, não tenha tido o bom senso de chamar à responsabilidade o "desgoverno" desvairado de toda esta rapaziada que pouco tempo perdeu nos bancos da escola, sendo que a sua "incompetência" foi adequirida nas funções de colar cartazes.
Deste modo, Cavaco não é conciliador mas sim um dos principais responsáveis, a par com o governo e oposição da situação degradante do país.

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=BDwSzZAYRMU&feature=player_embedded#!

Sobre Sócrates e os impostos vá o You tube ou ao blog 31 da Armada, vale a pena ver um aldrabão como PM.

Vou já "endando"

quarta-feira, outubro 27, 2010  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=BDwSzZAYRMU&feature=player_embedded#!

Sobre Sócrates e os impostos vá o You tube ou ao blog 31 da Armada, vale a pena ver um aldrabão como PM.

Vou já "endando"

quarta-feira, outubro 27, 2010  

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