Um problema muito sério
Trabalho: Arranque da vida activa está complicado
314 mil jovens estão parados
Em Portugal, há 314 mil jovens que não estudam nem trabalham. Estão parados em casa. Este grupo tem vindo a crescer: só nos últimos três anos tem subido a um ritmo de dez mil jovens por ano.
Os números ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao CM revelam que 16 por cento da população entre os 15 e os 30 anos não tem qualquer tipo de actividade. Este valor, do terceiro trimestre de 2010, é o mais elevado dos últimos anos.
314 mil jovens estão parados
Em Portugal, há 314 mil jovens que não estudam nem trabalham. Estão parados em casa. Este grupo tem vindo a crescer: só nos últimos três anos tem subido a um ritmo de dez mil jovens por ano.
Os números ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao CM revelam que 16 por cento da população entre os 15 e os 30 anos não tem qualquer tipo de actividade. Este valor, do terceiro trimestre de 2010, é o mais elevado dos últimos anos.
São adultos jovens com capacidade para trabalhar ou estudar mas que não estão a fazer nenhuma das duas coisas.
Estão incluídos neste grupo os desempregados e os que não estão à procura de trabalho, os chamados "inactivos desencorajados".
Portugal tem uma das taxas de desemprego jovem mais altas da Europa, com 21 por cento. Isto significa que dois em cada dez jovens portugueses não têm emprego.
É uma camada da população que na altura esperada de arranque da vida activa não contribui para a economia, exercendo ainda mais pressão na Segurança Social. Os descontos destes jovens serviriam para suportar no futuro a geração que se aproxima da idade da reforma.
"FICAM A ADIAR PROJECTO DE VIDA EM CASA DOS PAIS"
Para Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, tudo está ligado à crise económica. "Em Portugal, só há destruição de emprego, e os jovens, mesmo licenciados, não conseguem trabalhar. Ficam a adiar o projecto de vida em casa dos pais", lamenta o especialista. Um dos maiores problemas que se colocam por haver tantos jovens sem ocupação é que quando finalmente ingressarem na vida activa terão menos anos de descontos "e, por consequência, uma pensão muito baixa". Eugénio Rosa admite que esta geração mais nova "não tem futuro, o que é lamentável".
É uma camada da população que na altura esperada de arranque da vida activa não contribui para a economia, exercendo ainda mais pressão na Segurança Social. Os descontos destes jovens serviriam para suportar no futuro a geração que se aproxima da idade da reforma.
"FICAM A ADIAR PROJECTO DE VIDA EM CASA DOS PAIS"
Para Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, tudo está ligado à crise económica. "Em Portugal, só há destruição de emprego, e os jovens, mesmo licenciados, não conseguem trabalhar. Ficam a adiar o projecto de vida em casa dos pais", lamenta o especialista. Um dos maiores problemas que se colocam por haver tantos jovens sem ocupação é que quando finalmente ingressarem na vida activa terão menos anos de descontos "e, por consequência, uma pensão muito baixa". Eugénio Rosa admite que esta geração mais nova "não tem futuro, o que é lamentável".
Só tenho que concordar com Eugénio Rosa, daí sempre dizer que separar o país em esquerdas e direitas é uma forma de dividir para reinar.
Observo, que muitos jovens ou famílias, casam e divorciam-se voltam para casa dos pais, não criam filhos e depois do 30 anos vai ser difícil.
Vejo no meu concelho famílias em que 3, 4 elementos da mesma famíla estão funcionários públicos em Câmaras Municipais, continuam a fazer-se admissões, sem concurso e passam ao quadro, o Estado engorda assim, são empregos sem motivo a esmagadora maioria, é apenas pelo motivo político, o cartão do partido.
O novo census mostrará que deverá ser feita uma reforma profunda da divisão administrativa do território, nem que seja a ferro e fogo.
Não se justificam freguesias com 100 habitantes e municípios com menos de 10 000 e o census nunca pode ser entregue a funcionários autárquicos, o último census foi feito por forma a dar números que são de mentira, devem ser feitos por pessoas sérias e que não estejam ligadas a interesses e já agora, porque é que têm de ser licenciados apenas?
Tenho a perfeita noção e conhecimento do que digo, os dados estão errados para usar palavras suaves e irão novamente dar números falseados e inflacionados em muitos concelhos que deveriam ser agregados, esta é uma das reformas importantes.
Gostaria coisa de que duvido, as pessoas estão cansadas, de discutir aqui o assunto, tanto o problema dos jovens, que não deve ser vista de forma simplista tipo não querem trabalhar, chavão dado pelos maus empresários que temos no nosso país, que se está a transformar num narco estado, como da divisão administrativa do território, é muito importante.
Se o tempo for passando, aí, será a desgraça e o sonho dos Iberistas da I República, nunca da forma como a queriam muitos deles.
Sabem eu também estou cansado, mas o meu país merece tudo, é a minha Pátria.
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