quinta-feira, julho 21, 2011

A China e a América - Parte 1

"Nos anos setenta em que criticava os Estados Unidos e Reino Unido pelo fornecimento e venda de material informático, armas sofisticadas,camiões de guerra ,etc., à União Soviética e China, ao mesmo tempo que milhares de soldados aliados eram mortos lutando contra as sua próprias armas, quer na Coreia , quer no Vietname.

Passadas várias décadas o mesmo cenário repete-se mas desta vez envolvendo a China e os Estados Unidos. Uns e outros estão dependentes e estão condenados a entenderem-se devido à sua interdependência financeira e comercial. Para os Estados Unidos derrotados, não há salvação sem o Banco de Pequim, que compra dezenas de biliões de dólares de títulos de tesouro. E para o principal exportador mundial que é a China, não há crescimento sem acesso ao mercado principal, o dos Estados Unidos da América.

Estamos na véspera de um recontro semelhante aos que o nosso planeta conhece a intervalos regulares, a cada três ou quatro gerações, assim que o líder afronta a potência em declínio, enfraquecida pelas desordens financeiras e pelas intervenções
militares exteriores.

A História tem-nos mostrado que essa batalha pelo poder nunca ocorre de forma pacífica. Constitui, pelo contrário o resultado de guerras violentas. Haverá que relembrar os conflitos que despoletaram o avanço da Alemanha e do Japão na primeira metade do século XX ou do Reino Unido e da França ainda antes disso?. Em 2010 vários são os fenómenos que mutuamente se reforça,. Após a queda do Muro o sistema geopolítico simplificou-se ainda mais com o triunfo da ordem norte americana, do seu capitalismo. este foi um breve período da hiper potência americana.A grave crise financeira e económica que o Mundo conheceu depois de 2007 abalou as fundações
daquele mundo unipolar, porque esta crise não foi planetária. Foi uma crise do mundo ocidental, e testou o modelo liberal, o seu crescimento através do endividamento e o empolamento da finança que lhe está associado. A prosperidade dos Estados unidos constituía aprova material da sua supremacia geopolítica, tecnológica que contribuía para a preservação do seu avanço em matéria militar e o seu crescimento.

Tudo isso foi abalado. Ao sair da crise o Ocidente deixa para trás uma dívida considerável que irá congestioná-lo durante anos, ou mesmo como sucedeu aos Países mais vulneráveis da Europa, e levá-lo para o abismo
."

Toupeira

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