quarta-feira, julho 20, 2011

Dívida soberna? Não, dívida odiosa!

Ora vivam!
Ainda mexem?
Depois das eleições ficámos satisfeitos, Sócrates foi para Paris num exílio dourado, sem dinheiro, porque disse que o que ganhou, gastou, no entanto, como Soares,frequenta os bairros ricos de Paris e os seus bons e caros restaurantes e cafés, para estudar filosofia... Que aprenderá Sócrates de filosofia?
Depois, perguntarão alguns então safou-se, não vai ser julgado por crimes contra o Estado e contra a Nação Portuguesa só porque foi eleito por uma minoria da população?
Entra então Coelho e diz:
Não quero falar do passado.
Então, não fala na dívida soberana ou melhor na dívida odiosa?
O que quer dizer então Coelho?
Que uma esponja apagará tudo, mas que a dívida tem de ser paga.
Mas que dívida?
Será este o valor de que falam?
Onde está uma comissão de auditoria indepente para saber quanto é, a quem e se temos que pagar? Não, não é uma comissão da Assembleia, dessas já estamos fartos de saber que são dependentes, trabalham para os credores.
Em vez de dívida soberana vamos chamar-lhe de dívida odiosa.
Porque não quer Coelho falar no passado?
Se não quer saber do passado, então não temos dívida alguma, foi perdoada e se a houver não deve ser paga, não é ele o PM deste país?
Não pagamos então.
Porque sofremos de amnésia em relação à dívida soberana e o PM não quer saber do passado, porque não quer que saibamos que os seus amigos também para ela contribuiram. Dói?
Pois é a verdade.
Coelho é sério eu também sou.
Perdi a memória.
Dos estádios do Euro, das auto estradas feitas com o erário público e dadas aos amigos,aos submarinos mal construídos, aos F16 que não voam, às missões da NATO, contra gente indefesa,aos outsourcings vergonhosos dos ministérios, aos jobs for the boys, mas pagos pelos que pagam impostos e agora ainda impostos extraordinários, sem apontar um único dedo aos causadores da dívida. Uma montruosa dívida odiosa e uma monstruosa lesão do lobo frontal com perda de memória vastíssima. Não se fala no passado, apaga-se e fica o quadro negro da minha saudosa escola do tempo do Dr Oliveira Salazar, que Deus o tenha em descanso.
Dr Coelho, pergunte à UE, ao camarada Durão, líder da classe operária e aos tipos da troika se temos ou não dívida, porque no fim do ano saberá, não é necessário ser economista para sabe,r que é imossível pagar, mas os custos depois de se saber que não é possível pagar, serão imensos.
O maior e mais criminoso:
Diminuição da esperança de vida dos portugueses. Pergunte os Prof, Cavaco, ele sabe porque fez a política do escudo forte, a dívida vem desde aí também.
Fico por aqui.
Querem postar?
Façam, favor. O meu partido não existe, ou antes é Portugal.
Temos liberdade?
Vamos tendo, mas perdemos há muito a independência graças aos crápulas que nos têm governado desde o fatídico Abril de 1974.
Os crápulas dos quadrantes todos, sem excepções, sim, esses também!

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