sábado, outubro 22, 2011

Da  impossibilidade...

Amor que dizes impossível ou não

 à minha beira tremes, dos cabelos escorres,

nos meus braços corres a tua mão,

 no meu abraço vives e morres,



és o meu mar e em ti me divido

decerto me perco na tua praia de mar verde azul,

perco o norte, sinto-me perdido

volto a ter-te, encontro o sul,



sinto-me na sorte de te ter colhido,

qual flor de duna mar, de vestido azul,

 com sorriso límpido de flor colhido,



cheiro-te como a raposa o vento sul

sinto-te  amor possível não perdido

sem medo colho-te, como cardo marinho azul.



Os teus pés na caruma... 

Os pés, os teus pés, olhei

Havia a caruma e as sandálias lindas

Se tens uns pés assim o resto sei

Amo a sorte de te ter nas idas e vindas



No banco do imenso jardim

Conversamos sobre tudo e nada

Fico com o afago leve do encosto em mim

Sei mais coisas de ti como conto de fada



Surpreendes-me todos os dias

Gosto que me surpreendam

da tua alma sinto o que teus olhos vias



Amo-te mais e venham os dias

mesmo que os meus olhos vendas tenham

cresce em mim tudo em ti como marés de rias.

JJ








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