quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Quem são eles?

"Não aceito os insultos do Senhor Schaüble ao meu país... Não o aceito como grego. Quem é o Senhor Schaüble para ridicularizar a Grécia? Quem pensam que são os holandeses? Quem pensam que são os finlandeses? Temos o orgulho não só de defender a nossa liberdade, não apenas o nosso país, mas a liberdade de toda a Europa (mais aqui)"

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7 Comments:

Blogger mfc said...

E não ficou nada en-cavaca-do!!!

quinta-feira, fevereiro 16, 2012  
Anonymous Anónimo said...

Anda por aí uma série de pensadores natos, carregado de manifestos e discursos abusivos contra a austeridade. Que a austeridade só leva à destruição da economia e não é a solução para resolver os problemas, e blá blá...
Uma verdade de la palisse.
Essas mesmas pessoas ainda não atingiram foi o porquê da austeridade.
A austeridade só existe porque os países que entraram ou estão em risco de entrar em incumprimento possuem uma linha política adversa e contrária à prática do modelo típico da Europa do Norte.
Os países do sul aplicaram modelos políticos que foram muito apoiados em corrupção, estados pesados, produtividades baixas, rigidez laboral, falta de justiça, especulação imobiliária, monopólios de preços energéticos e distribuição, tudo isto apoiado no guarda-chuva do €.
Assim após alguns governos terem levado às cordas o seu estado foram pedir a cobertura e a assistência aos países ricos e cumpridores (no caso de Portugal Sócrates e Teixeira dos Santos sabiam para onde estavam a conduzir o país e deveriam ser levados a julgamento).
A esperança de algumas mentes sagazes mas de cariz saloio e provinciano era que se ia aplicar o modelo à americana e à inglesa, o de por a rotativa a funcionar e a cuspir dinheiro (este mito como caminho para o sucesso já foi e é desfeito todos os dias no blog).
Só que a Europa do Norte e bem fez o estudo de tudo aquilo que estava em causa, (hoje até sabe opinar com foco em exemplos pequenos de má gestão como a Madeira), e atingiu que sem um conjunto de regras mínimas atingidas seria como mandar dinheiro para um poço sem fundo.
Assim mandaram uns técnicos que em poucas semanas conseguiram num pequeno memorando um conjunto significativo de várias reformas (aqui no burgo português se falava, falava e falava... à décadas e nada se fazia). Reformas essas que irão aproximar mais o modelo dos países do Sul com o modelo do Norte da Europa.
A moeda Euro é feita à medida de países produtivos e ela quer-se forte e de inflação controlada, pois os custos de acesso à energia e matérias-primas estão e serão cada vez mais elevados.
Poderão cumprir os países do Sul o pagamento total das suas dívidas? O caso grego é o que se sabe e já levou uma boa tosquia, no caso português talvez mais para a frente aconteça o mesmo.
Mas mesmo assim a estupidez ainda impera. O que a Grécia deu em troca? Onde estão as reformas? Alguém conhece a verdadeira realidade do labirinto grego cheia de histórias bizarras. A Grécia hoje já cospe ódio aos de fora quando foi desta vez destruída por dentro.
Portugal que se afaste desses caminhos e cumpra as reformas.
A Europa deve ser solidária com os povos mas não com as políticas ineficazes.
Como em tudo na vida o importante é o equilíbrio, esta é a palavra-chave, assim os povos do Sul devem caminhar até ao Norte e os povos do Norte caminhar até ao sul e encontrarem o ponto natural de equilíbrio e o equilíbrio se chega na harmonia.
Mas tudo vai ainda confuso e ingovernável, neste já velho e calejado continente fazendo agora mais um capítulo mirabolante da sua história.
Até que se chegue a uma luz ou bom porto que se proteja os verdadeiros necessitados e inocentes desta crise...

sexta-feira, fevereiro 17, 2012  
Anonymous Anónimo said...

Algumas coisas são importantes:
1 O estado garantir o financiamento externo (troika)
2 O estado pagar as suas dívidas e reformar.se
3 A banca ter capacidade de financiar o sector produtivo nacional.

O primeiro aspecto está garantido se cumprirmos o segundo.
O terceiro aspecto tem mais hipóteses de ser bem sucedido se a troika acreditaar que estamos a cumprir o segundo e disponibilize mais verbas para o estado comprar À banca a dívida que a mesma tem sobre ele e sua esfera.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012  
Anonymous Anónimo said...

Eu explico: quem está fora desse "circulo" se tiver 35 anos de idade já está velho, quem estiver dentro desse "circulo", tem emprego garantido para toda a vida e não importa a idade. Só compreendo este seu artigo como pessoa que se candidata ao "circulo" ou então já lá está.
Para as medidas da Troika terem sucesso teriam que ser acompahadas com ivestimento na economia real e desvalorização da moeda. Assim como estamos a fazer não vamos a lado nenhum, como o eles sabem, mas não teeeeem coragem de o dizer por causa do "circulo"

sexta-feira, fevereiro 17, 2012  
Anonymous A Receita da Troika, não é para funcionar. said...

Até a “Economia Chinesa” apresentar um crescimento inferior a 8%, não se espere “Boas Notícias” em relação aos, ainda, dois grandes mercados mundiais, a “Comunidade Europeia” e os “EUA”, dado que são, de longe, os grande clientes da “Economia Chinesa”.

De uma forma muito sintética irei referir a razão da afirmação anterior, onde também entram as empresas de “Rating”, que por coincidência (só por coincidência, é que são controladas por interesses dos “EUA”).

A fim de entender os vários acontecimentos (desde os Mercados Financeiros, gestão e postura da China e dos EUA em relação a certas crises geopolíticas, etc.), que aparentemente não têm qualquer tipo de lógica se não olharem para o passado, pelo que aconselho a analisar estes acontecimentos olhando sempre para o “passado”, de forma a analisar uma determinada sucessão de acontecimentos e a sua evolução, de forma a tentar perspectivar ocorrências futuras.

Segundo a minha avaliação, sobre a perspectiva “Geoestratégica”, este “JOGO” (em que quase tudo, mas mesmo quase tudo conta, na relação existente entre os EUA e CHINA, desde a área Financeira, Económica, Militar, Tecnologia da Informação, Controlo da Maior parte das Instituições Internacionais onde se determinam grande parte das regras internacionais, etc), começou após a morte de “Mao Tsé-Tung” em 1976, acontecimento que originou este novo “JOGO”, dado que foi depois dessa data que a liderança da “CHINA” (Partido Comunista Chinês) começou a revelar os primeiros sinais de alteração da sua “Geoestratégia” (gradual abertura ao mundo exterior, seguido de uma forte intenção de a longo prazo efectuar um gigantesco investimento em infra-estruturas, estradas, auto-estradas, fias férreas, aeroportos, portos, novas cidades, etc.).

sexta-feira, fevereiro 17, 2012  
Anonymous 2 said...

Com esta alteração de “Estratégia”, começou-se a vislumbrar que a “China”, em certa medida, pretendia adoptar a “Formula Vencedora” dos “EUA” (só uma economia forte, é que a longo prazo consegue manter a sustentação de uma forte estrutura militar).

Por interessante coincidência, ou talvez não, a administração dos EUA (na altura era o presidente o “Sr. Ronald Reagan”), após analisar a nova estratégia da “CHINA”, então em 1984/85, desregulamentou o mercado de “Empréstimos de Alto Risco” (que essencialmente se destinava a financiar parte do mercado “Imobiliário”, que deu origem à “Crise Financeira” que se iniciou em 2007), que se encontrava significativamente regulamentado, desde meados dos anos 60, devido a malandrice ocorrida com este tipo de mecanismo financeiro no estado do “TEXAS”.

Outra jogada foi em meados dos anos 90, quando se assinou um novo tratado com novas regras no comércio internacional, onde, principalmente, os EUA e a “Comunidade Europeia”, aboliram de forma abrupta as “Taxas Alfandegarias” sobre quase todos os bens transaccionáveis, que eram manufacturados fora destes dois mercados, com grande prejuízo destas duas grandes economias, estratégia que incentivou um forte investimento na “Economia Chinesa” e um forte desinvestimento nos “EUA” e na “Europa”.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012  
Anonymous 3 said...

Esta estratégia só se entende, sobre a perspectiva do “Cavalo de Tróia”, já que os “Chineses” queriam optar pelo “Capitalismo” então os “EUA”, entenderam oferece-lo numa “bandeja”, por que entendiam (e penso que ainda entendem) que, a prazo, será o “Sistema Capitalista” que em grande parte será responsável pela mudança do actual “Sistema Politico Chinês” (o partido comunista Chinês, encontrasse no poder à 60 anos), dado que com o actual sistema capitalista, o “PIB” (Produto Interno Bruto), não pode estar sempre a subir, ele tem de descer, e quando o da “China” for inferior a 8% ao ano, muito provavelmente, de uma forma gradual ou não, esta passará a ter problemas internos muito graves, que muito provavelmente darão origem a um novo “Sistema Politico”.

Se tal se verificar, poder-se-á afirmar que foi uma “jogada de mestre” por parte dos “EUA”, que se iniciou em 1984/5.

Se esta estratégia não resultar, então ai tudo poderá acontecer, dado que a “Economia da China” se tem vindo a aproximar muito rapidamente da “Economia dos EUA” (segundo estudos dos “EUA”, de 1999, a “Economia da China”, só seria a 2ª maior do mundo, em 2025, e esta passou a 2ª economia do mundo em 2010), e dificilmente os “EUA” aceitarão uma “Superpotência” (Conjunção de “Grande Poder Económico” com “Grande Poder Militar”, principalmente o “Ofensivo”), que não se apresente com um “Sistema Politico Democrático”.

Ainda havia muitos outros factos a relatar, mas esta exposição, ficaria muito mais “maçuda”, penso que o mínimo para que se entenda a estratégia, esta relatado.

A bem de todos nós, espero que tudo ser resolva, sem que ocorra o que se verificou por duas vezes, no século passado.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012  

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