sábado, agosto 25, 2012

Portas é o CDS? Quem manda é o homem do Goldman Sachs ou o governo?

O CDS, parceiro de coligação no governo, foi apanhado “completamente de surpresa” com as declarações de António Borges sobre o futuro da RTP. O “desconforto” é notório entre os centristas – desde sempre contra a privatização da estação pública –, que não gostaram que um consultor do governo tivesse avançado com a possibilidade de encerramento da RTP2 e a concessão por duas décadas da RTP1 a uma empresa privada.
“António Borges não tem mandato político para fazer declarações deste género. O caso e o conteúdo das declarações deixa-nos surpresos e desconfortáveis”, afirma ao i o deputado Raúl Almeida, coordenador do CDS para a área da comunicação social. As declarações de Borges apanharam o líder, Paulo Portas, em Luanda, de onde partirá para Maputo, a fim de participar na Feira Internacional. Ao que o i apurou, entre os centristas no governo não havia nenhuma preparação para a possibilidade avançada, especialmente da forma como foi apresentada.(...)
 
É precisamente o programa do governo que o deputado do CDS, Ribeiro e Castro, invoca para dizer que o governo “só tem legitimidade” para fazer a alienação de um canal. “O programa prevê a alienação de um canal e a manutenção do outro no serviço público. É para isso que tem legitimidade, ponto final parágrafo”. E pede explicações ao governo: “Isto não é um brinquedo. É um bem público da maior importância, um património precioso para o país e por isso é indispensável que o governo venha explicar o que pretende fazer”. O porta-voz do CDS, João Almeida, já disse esperar que o governo “ultrapasse as declarações de Borges e reponha o processo no seu curso normal”.
O futuro modelo da RTP promete ser um problema para a coligação. Em entrevista ao i o número dois do CDS, Nuno Melo, avisava no final do ano passado que “Miguel Relvas diz muita coisa, mas a privatização da RTP tem de ser ponderada”.
 
Uma vergonha a juntar a muitas outras.
A perda de sobernia e a vergonha ou a falta dela estão aqui espelhadas. Passo coelho é hoje um PM sem credibilidade num país que afunda.
Ainda me lembro quando afirmou em entrevista num canal televisivo quando se preparava para se candidatar a líder do PSD, qu era neoliberal, no estilo de ra paz de Chicago ou neoconservador no estilo tatcheriano, ainda estavam, como ainda estão as audições no Senado Norte Americano as acusações contra os responsáveis pela crise subprime que cairam por força dos "too Big to Fall".
Depois veio a acusação a Strauss Khan que defendia um modelo diverso do que é aplicado hoje pelo FMI e Banco Mundial, ou seja o mesmo de sempre a destruição dos Estados e o empobrecimento generalizado através da chamada austeridade.
As palavras de Borges e a forma arrogante como fala são a prova que tem mais poder que Passos Coelho. Este governo tem no seu interior mais gente deste banco causador também da bnaca rota na Grécia é o caso de Moedas.
Os nomes têm de ser ditos e esta gente não pode falar em nome de Portugal.
Este é o problema, a democracia é semântica e  a deriva não pode continuar, depois do falhanço da política dos boys de Chicago à portuguesa. A partidocracia e o nepotismo político são uma forma de ditadura e, considerar este regime uma democracia é filme negro, por que todos os orgãos de poder são controlados pelo sector financeiro anglosaxónico e por ditaduras como a chinesa e a angolana.

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