Lá vai mais uma tranche a juros que nunca poderemos pagar...
BPN custa 3405 milhões de euros aos contribuintes,( bem... Será muito mais...)
No relatório final, a que o PÚBLICO teve acesso e que será apreciado e votado pela comissão parlamentar nos próximos dias, diz-se que o custo de 3405 milhões de euros é o custo estimado até ao final deste ano. Isto porque "o valor final só pode ser estimado quando o Estado alienar todos os activos que ainda estão na sua posse", diz o documento redigido pelo deputado do PSD Duarte Pacheco.
"No limite", o custo do caso BPN para os contribuintes pode "atingir 6509 milhões de euros, mais juros e contingências", assinala o mesmo documento, mas esse é meramente um cenário teórico, porque para atingir tal valor todo o restante activo teria de valer zero, "o que, objectivamente, é impossível, na medida em que activos reais (moedas, obras de arte, imóveis) têm sempre valor superior a zero, em qualquer circunstância", frisa o relatório.
Antes de concluir com o preço pago até agora pelos contribuintes portugueses, o mesmo documento diz que "poderia ter sido outro o desfecho do caso BPN, não fosse o desnorte estratégico do accionista Estado ao longo de dois anos e meio, que conduziu à perda de valor do banco e a uma gestão sem horizonte de médio prazo".
A proposta de relatório final defende ainda a tese de que o preço de venda ao BIC, 40 milhões de euros, foi o possível e que a intervenção do primeiro-ministro evitou a liquidação do banco.
A posição final proposta pelo relator diz que foram confirmadas as conclusões da anterior comissão de inquérito, designadamente o facto de o crescimento do grupo SLN ter sido feito "sem que houvesse uma separação nítida entre as diferentes áreas", e que houve "colaboração objectiva de várias pessoas influentes, em virtude do exercício de altos cargos públicos anteriormente desempenhados ou em função do respectivo relacionamento internacional", como "Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Daniel Sanches, Lencastre Bernardo, Alejandro Agag ou mesmo El-Assir".
"No limite", o custo do caso BPN para os contribuintes pode "atingir 6509 milhões de euros, mais juros e contingências", assinala o mesmo documento, mas esse é meramente um cenário teórico, porque para atingir tal valor todo o restante activo teria de valer zero, "o que, objectivamente, é impossível, na medida em que activos reais (moedas, obras de arte, imóveis) têm sempre valor superior a zero, em qualquer circunstância", frisa o relatório.
Antes de concluir com o preço pago até agora pelos contribuintes portugueses, o mesmo documento diz que "poderia ter sido outro o desfecho do caso BPN, não fosse o desnorte estratégico do accionista Estado ao longo de dois anos e meio, que conduziu à perda de valor do banco e a uma gestão sem horizonte de médio prazo".
A proposta de relatório final defende ainda a tese de que o preço de venda ao BIC, 40 milhões de euros, foi o possível e que a intervenção do primeiro-ministro evitou a liquidação do banco.
A posição final proposta pelo relator diz que foram confirmadas as conclusões da anterior comissão de inquérito, designadamente o facto de o crescimento do grupo SLN ter sido feito "sem que houvesse uma separação nítida entre as diferentes áreas", e que houve "colaboração objectiva de várias pessoas influentes, em virtude do exercício de altos cargos públicos anteriormente desempenhados ou em função do respectivo relacionamento internacional", como "Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Daniel Sanches, Lencastre Bernardo, Alejandro Agag ou mesmo El-Assir".
Já sabemos há muito quem são os culpados pelo défice e pela dívida.
A comissão de inquérito vale o que vale, ou seja, nada, sem desprimor por Duarte Pacheco, acho que nunca deveria ser o presidente da comissão por motivos óbvios, mas afinal, quanto foi roubado aos contribuintes? É dúbia a conclusão e nebulosa no mínimo, mas faz parte do nebuloso regime em que vivemos.
Corresponde a uma tranche da troika, como correspondem a 2 os benefícios fiscais a algumas empresas. Todos são casos de polícia e a chamada austeridade afinal serve para pagar os crimes de meliantes de delito comum.
Podem bater no peito e dizer "mea culpa", serão absolvidos por esse acto de contrição e, assim podem passear por aí como cidadãos de cara lavada.
Passos de facto não aprendeu, porque faz parte da tribo e atribo são os Passos de toda a partidocracia, sim com o PCP, CDS, PS e BE incluidos. A democracia é um regime sem futuro, serve para legalizar os roubos, em troca dos votos e em nome deles.
1 Comments:
ESSES GAJOS (leia-se políticos) TÊM DE SER CONTROLADOS!
-> Na minha opinião, a filosofia a seguir deve ser: analisar a 'coisa'... e não... ficar à espera que os políticos sejam uns paizinhos!!!
-> Nacionalização de negócios 'maddofianos', privatização de empresas estratégicas (e que dão lucro!) para a soberania, PPP's, etc... SALTA À VISTA que os políticos têm de passar a ser muito controlados por que paga (vulgo contribuinte)!
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Uma sugestão: blog «fim-da-cidadania-infantil» (Direito ao veto de quem paga, vulgo contribuinte).
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Uma outra sugestão: Islândia: a revolução censurada pelos Media, mas vitoriosa! -> nota: dever-se-ia consultar o know-how islandês.
Resumo (tudo pacificamente):
- Renegociação da dívida;
- Referendo, de modo a que o povo se pronuncie sobre as decisões económicas fundamentais;
- Prisão de responsáveis pela crise;
- Reescrita da Constituição pelos cidadãos (e os partidos políticos têm de se aguentar a um muito maior controlo por parte dos cidadãos).
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