sexta-feira, maio 10, 2013

Os governos BPN e as oposições das causas fracturantes


Depois do governo BPN I, o do oásis, temos agora o do BPN II, o do deserto, repete vezes sem conta que a crise não foi bancária, não querendo ser o do pântano, embora os miasmas que dele vivam, com as suas emanações morbíficas sejam os mesmos que viveram do BPN I/SLN e agora fazem tudo para apagar a sua má memória, através deste, o governo BPN II.

As más consciências só existem para quem a tem, coisa que não existe para quem comanda este sítio muito mal frequentado.

Diz o chefe deste governo que o terrorismo está nas pressões de quem fala (mal) dele, no entanto, existe uma coisa cultivada por este, que é o terrorismo de Estado.

Os órgãos de soberania estão com ele, cultivam a divisão entre as populações, o ódio entre o que é privado e público, criando um clima de confrontação com o Estado, ou seja, um ente, dado por meio pataco, aos poucos, aos clientes privados. De dia, fazem de conta que se faz a reforma do mesmo e à noite dormem com os parceiros privados, tornando o mesmo Estado numa casa de passe em que Assembleia da República se tornou, um centro de negócios como o Professor Paulo Morais lhe chama com tudo incluído, vícios privados e falsas virtudes públicas. .

Falam nos consensos, o de Belém e o de S. Bento, depois do de Belém ter criado o oásis com as mesmas folhas de excel, feitas por conselheiros que hoje são ministros e outros, ministros sombra, daí que exista um consenso de facto, o do deserto, podendo ser este considerado o governo do deserto.

Sobre o resto, até a forma como trata as oposições, que estão à sua altura, emulando tudo, como no tempo do governo BPN I, o do oásis, tornando o negócio que destruiu o país, num leilão de despojos e acenando com o medo e o terror, através de cortes, de antecipação e anúncios forjados para ver se cola, pelos cachorros dos media que têm na sua mão e com trela de asfixiar.

Esta forma de governar que pisa os fracos e engorda os fortes pode ser chamada de eutanásia social, os números demonstram-no.

Portanto, o Estado morreu através desta deriva, a UE está morta e só falta enterrar e por certo, mais tarde ou mais cedo seremos corridos do Euro como os falsos maus alunos de uma Bruxelas corrupta e maldosa, comandada como sempre foi, por fora a partir do momento em que cederam a industrialização aos financeiros, trocando os homens, as máquinas e o saber, por instrumentos de terror e roubo, conhecidos por derivados e outras invenções de casino, dando como exemplo mais conhecido, agora, de muitos, os CDS ou SWAPS.

Retirem a ESPERANÇA do vosso coração porque é disso que precisam, é disso que os que comandam temem, sabem que é dado como certo que não destaparão a Caixa de Pandora para libertar o último dos males que os atormentam, a todos que ainda distinguem no meio deste deserto, as boas e as más consciências.

 

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