Os submarinos fora da ordem.
Sérvulo Correia e Bernardo Ayala, velhas raposas da advocacia, sem grande esforço, voltaram a demonstrar a fragilidade dos argumentos usado pelo bastonário com o intuito de tapar os seus enormes “tiros no pé”.
Respostas a reter dos ilustres causídicos:
1. “Mas desde o início pareceu pouco sensato aos signatários abrir um conflito institucional dentro da Ordem dos Advogados, pedindo ao Conselho Superior que examine, para fins disciplinares, a postura do bastonário.
2. “A esse tópico de basilar sensatez acresce um outro: o exame da conduta do bastonário teria de passar pelo exame dos pressupostos e das circunstâncias em que o mesmo se pronunciou publicamente sobre a adjudicação desfavorável ao seu cliente e o procedimento que a antecedeu. Ora, como é sabido, o próprio Dr. Miguel Júdice se encarregou de, dois dias antes de tal pronúncia, ter suscitado a jurisdição do STA sobre tal matéria. E parece pouco avisado colocar o Conselho da Ordem dos Advogados na posição incómoda de ter de se pronunciar, ainda que a título indirecto, sobre uma tal questão pendente em juízo. Crê-se que se estaria a prestar um mau serviço à Ordem dos Advogados.
3. Pelo que toca aos signatários, já se disse que estes apenas pretenderam colocar os pontos nos “ii” e impedir que um seu cliente fosse juridicamente menorizado num palco extrajudicial ( o da comunicação social ) que não foi por eles procurado e muito menos inaugurado.
Mas a melhor é esta:
“... o Dr. José Miguel Júdice deixa subentender a ofensa de normas estatuárias do exercício da advocacia, por força de tal ausência de comunicação prévia; ora, inexiste norma estatuária que imponha uma tal comunicação e, a existir, o primeiro a quebrá-la teria sido o Dr. José Miguel Júdice.
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