Ribeiro Ferreira - Uma pérola do jornalismo em Portugal
Já todos conhecemos a mentalidade extremista e misógena de Ribeiro Ferreira, "jornalista" sem contraditório que se passeia através das suas pobres crónicas pelo DN da Lusomundo/PT/Horta e Costa/PSD, de tempos a tempos.
Nos meses e semanas que antecederam a invasão do Iraque ele e Luís Delgado deliciavam-nos diáriamente com as suas crónicas sem contraditório, publicadas no chamado jornal de referência da Lusomundo.
Agora, está neste blogue transcrita mais uma pérola de Ribeiro Ferreira.
Não que não tenha o direito à sua opinião, num país livre, ainda que pertencendo à "velha Europa" anti-semita, pró-nazista e pró-comunista, tão isenta das liberdades que ele adora na América, e que parece desconhecer na Europa, como se para ele, EUA e Europa pertencessem a civilizações e culturas completamente distintas.
Como se os EUA não fossem um melting-pot inspirado nos valores europeus e ocidentais que a Europa nunca renegou.
Se fala no nazismo na Europa, porque não fala no passado de segregação racial nos EUA?
Se fala de comunismo no leste europeu, porque não fala do Macarthismo dos anos 50 nos EUA?
Se fala do apoio europeu ao "terrorismo árabe" porque não refere o apoio no passado dos EUA às ditaduras da América Latina?
Se é para falar no passado que Europa e EUA souberam, e bem, superar, então falemos.
Eu já desconfiava que o Ribeiro Ferreira não regulava bem, desde que visitou Bagdad após a "libertação" e quando ele referiu que um dos sinais de liberdade no Iraque liberto de Saddam passava por se poder agora fumar nos elevadores do Hotel onde estava hospedado.
Agora afirmar que "vota" em G.W. Bush é prova de problema clínico grave.
Ou o homem naturalizou-se americano e vota, ou então padece de fantasia delirante.
Mas creio que até George Walker Bush dispensaria tão fraco apoio político.
3 Comments:
O nosso árabe preferido está desiludido. Bush ganhou e ele apostou no cavalo errado. Há coisas assim. Não podemos desanimar.
Rafael
Rafael:
Eu não apostei em nenhum cavalo, até porque não considero Kerry ou Bush cavalos.
Mas se leu o texto mais ao fundo verá que nunca vi em Kerry uma grande esperança para o mundo.
Mas os americanos, e não Ribeiro Ferreira é que votaram e a democracia é assim.
Há que saber ganhar e perder.
Kerry perdeu com honra, e eu, que não sou americano não fiquei ressabiado pela vitória dos republicanos.
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