Para quando?
O fenómeno de Carcavelos não é recente. Tanto em 1996 como em 2003 já tinham ocorrido. Em Julho de 1996 houve vários arrastões sendo que num deles foram detidos 18 jovens pertencentes aos Bairros da Cova da Moura, Pedreira dos Húngaros e Marianas. Também nessa altura, apesar da quantidade de furtos praticadas, também não foi feita qualquer queixa formal. Dos vários arrastões não resultaram consequências para os autores mas sim para os agentes policiais. Os seis polícias que actuaram na praia foram alvo de actuação disciplinar e o comandante arguido num processo-crime por agressões e detenções ilegais.
António Costa refugia-se na diminuição do número de queixas para espalhar a ideia errada de que a criminalidade está a baixar. Acrescenta que a maior visibilidade dada pela comunicação social é que tem exagerado a insegurança existente. O argumento é por demais falacioso. É do conhecimento público que 85 por cento dos crimes não são participados às autoridades. Para quem duvida, existe o exemplo do arrastão de Carcavelos em que não houve uma só queixa. Logo, como pode Costa afirmar que a criminalidade baixou baseando-se numa falácia? Será que a única política criminal que ele tenciona accionar é acabar com as “regalias” dos polícias? Incompetência ou impossibilidade funcional?
Afirmar que a mediatização criminal fomenta o crime é outra falácia. Alguém sabia que tinha havido outros arrastões em Carcavelos? Alguém reparou que o primeiro arrastão noticiado foi aquele em que participaram mais criminosos?
Para agravar mais o problema, é impossível discutir a criminalidade em Portugal que envolva outra raças. Quem se aventura a tal é imediatamente rotulado de xenófobos e extremistas de direita. Veja-se o caso do CDS na Assembleia e da manifestação de Sábado. Está certo que foi organizada pela Frente Nacional, conotada com a extrema-direita, mas nem todos os participantes eram extremistas. Acrescente-se que a referida manifestação só não teve maior participação porque a comunicação social passou a semana toda a denegrir e, consequentemente, afugentar quem queria participar.
A verdade é simples. Ou se começa a combater a criminalidade sem complexos da cor e evita-se um mal maior, ou continuamos no perigoso politicamente correcto da esquerda chique e vamos alimentando o racismo.
António Costa refugia-se na diminuição do número de queixas para espalhar a ideia errada de que a criminalidade está a baixar. Acrescenta que a maior visibilidade dada pela comunicação social é que tem exagerado a insegurança existente. O argumento é por demais falacioso. É do conhecimento público que 85 por cento dos crimes não são participados às autoridades. Para quem duvida, existe o exemplo do arrastão de Carcavelos em que não houve uma só queixa. Logo, como pode Costa afirmar que a criminalidade baixou baseando-se numa falácia? Será que a única política criminal que ele tenciona accionar é acabar com as “regalias” dos polícias? Incompetência ou impossibilidade funcional?
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