"Uma família residente em Fiães, Santa Maria da Feira, vai pedir uma indemnização ao Estado português, por danos psicológicos causados a dois menores que seguiam num veículo alegadamente atingido por tiros de intimidação de uma patrulha da Brigada da Trânsito, anteontem à noite, na A3, auto-estrada que liga Braga ao Porto . Segundo o comandante do subdestacamento da BT de Ponte de Lima, um veículo de passageiros não terá respeitado a ordem de paragem de um agente da BT, logo a seguir à portagem de Celeirós, em Braga, tendo, inclusive, "conduzido o carro em direcção a ele, intimidando-o, pondo-se em fuga de seguida". Este facto motivou uma
perseguição por parte da patrulha, em plena A3, o que, acusa a família, causou o pânico dos ocupantes, sobretudo de duas crianças, de cinco anos, que receberam tratamento hospitalar e estão a ser acompanhadas por um psicólogo.
No carro seguiam seis pessoas (quatro adultos e duas crianças), conduzidas, segundo a BT, por Paulino Lopes, que não possuía carta de condução. Terá sido ele a não respeitar a primeira ordem dos agentes. Cerca de 15 quilómetros à frente (em plena perseguição policial) um problema de óleo terá obrigado o condutor a parar na berma. O carro- patrulha ficou 400 metros mais à frente e só interceptou a viatura fugitiva (já conduzida por Isabel Marques, companheira de Paulino) precisamente na altura em que foi retomada a marcha, disparando dois tiros um acertou num pneu.Esta versão é contrariada pelo comandante da BT, que nega que o condutor tenha tido qualquer avaria. "Foram outros dois agentes, entretanto chamados, que ajudaram a resolver o problema e trocaram o pneu do carro. Eles podem confirmar tudo isto", disse, ao JN, Isabel Marques."
Este é o futuro de Portugal: um indíviduo "responsável" a conduzir sem carta, ignorando as ordens das autoridades e colocando duas crianças de cinco anos em perigo. Isto tudo com direito a indemnização. Fascinante.
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