Watergate.
Às 21 horas da noite de 8 de Agosto de 1974, Nixon, num discurso transmitido pelas televisão, resignou ao cargo . Na manhã seguinte, despediu-se dos funcionários da Casa Branca da casa e emitiu a carta de renúncia ao secretário de estado, Henry Kissinger.
"O caso Watergate, um episódio de escuta ilegal na sede do partido democrata por elementos ligados ao governo, abalou a história americana. Esse marco foi fruto do trabalho de dois repórteres do jornal Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernstein, que foram além na invasão do Edifício Watergate, em Washington. Cinco pessoas foram presas no edifício comercial Watergate com material eletrônico de espionagem. Os cinco homens que invadiram a sede do Partido Democrata, de oposição ao governo de Richard Nixon, eram ex-membros da CIA (Agência Central de Informações), que haviam participado de outras operações secretas durante o governo de John Kennedy.
A espionagem era comandada por G. Gordon Liddy, ex-agente da CIA, e pelo diretor de segurança do comitê para reeleição do presidente, James McCord. O plano tinha por objetivo descobrir qual a fonte dos vazamentos de informações - daí os integrantes serem chamados de "encanadores". Entre os invasores estavam os ex-agentes Bernard Barker e Eugenio Martinez, que participaram de operações para a deposição do regime comunista de Fidel Castro. Os mandantes instalaram um posto de comando num quarto de hotel do outro lado do edifício, onde ficava a sede do partido. Na madrugada de 17 de junho de 1972, cinco meses antes das votações presidenciais, os invasores são denunciados pelo vigia do prédio. São pegos fotografando documentos e checando aparelhos de escuta instalados anteriormente.
O fato foi abafado por falta de provas e a mídia não deu tanta atenção por não haver novidades. Somente o jornal Washington Post, dirigido pela proprietária Katharine Graham, aprofundou-se nas investigações, a partir de pistas deixadas pelos "encanadores". Bob encontrou no edifício uma caderneta de um dos invasores. Nela, o repórter achou o nome do assessor da Casa Branca e a escrita "W. House", que poderia tanto ligar o caso a um bordel como à mansão presidencial. A informação mais importante foi dada a Woodward, por uma fonte segura da Casa Branca, que ficou conhecida como "Garganta Profunda"."
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