segunda-feira, outubro 24, 2005

À atenção de Jerónimo.

"Jorge Coelho pediu, ontem, aos militantes do PS/Porto união em torno da candidatura presidencial de Mário Soares. O coordenador da Permanente do PS defendeu que se recorde os portugueses do que representou o cavaquismo."É preciso lembrar o que foi o último mandato de Cavaco Silva. Deixou uma marca clara de crispação, autismo e arrogância e o país entrou na maior regressão económica de sempre", recordou Jorge Coelho, num plenário que decorria ainda à hora do fecho desta edição"

Caro Jerónimo. É assim que funciona. Junta-se as características pessoais de Cavaco a uma “pequena” mentira e já está feita a propaganda. A mentira era escusada porque toda a gente sabe que a regressão económica de sempre surgiu com Guterres, o chamado pântano. Coelho “por acaso” fazia parte desse governo e sabe, melhor de que ninguém, como aconteceu. Parece é que já não se lembra.

Quanto a Cavaco, é preciso não esquecer algumas qualidades:

A/ que tentou sempre provar que merecia os lugares em que estava;

B/ É um esforçado, o homem dos dossiês que gosta de brilhar.

C/ A independência e a aplicação orgulhosa fazem dele um político com poder de decisão.

D/ Austero, não está na política para enriquecer.

E/ Privatizou a banca e os seguros, abriu as televisões aos privados, fez a reforma do IVA e do IRS.

F/ Com os fundos estruturais europeus modernizou o País e aproximou o País da Europa.

P.S. Também Sócrates gosta de cultivar o ar altivo, distante e arrogante. Só que a diferença entre ambos (Sócrates e Cavaco)...

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