segunda-feira, novembro 21, 2005

Afinal Cavaco fala.

"Numa entrevista concedida ao Público, Cavaco Silva adianta que apesar de não existir essa «tradição», um Presidente da República pode sugerir legislação sobre determinada matéria, tal como a elaboração de Livros Brancos, que, referiu, nunca fará «sem falar antes com o primeiro-ministro»."
Afinal Cavaco fala. E quando o faz é assertivo e objectivo. Grande contraste com os papagaios de janela da "Orquesta vermelha".

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A preocupação de cavaco não é genuína. Genuína é a operação de markething que o envolve: jovens eleitores (acima dos 80.000)não são de desperdiçar, logo aposte-se neles. O que tresanda a debilidade mental, e grave, é que haja portugueses convencidos que cavaco em Belém vai poder governar como se fosse governo -só se for por golpe de estado!. O messianismo que vem envolvendo funebremente a pré-campanha de cavaco não augura nada de bom para um país que o homem de boliqueime teve na mão durante dez anos é que, salvo as inundações de dinheiro da europa, naõ deu para prolongar o estado de esperança. deu foi para criar mais ilusões. Potugual está falido, financeira e moralmente. Portugal está maduro pois para o ensaio de um caudilhismo providencial que separe definitivamente ricos e pobres -tudo para os que tudo têm, nada para os que nada tem. Cavaco é apenas o rosto visivel desse tratado.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Imaginemos "pour un instant, un instant seulement", com disse Brel, que um qualquer grupo de sábios se vê obrigado a desacreditar a Comissão Barroso como o já fez com a Comissão Jacques Santer! (Já estivemos mais longe de tal situação!) Sendo Barroso o seu delfim aparecido numa noite de nevoeiro um PR na pessoa de CS vai por certo sentir-se obrigado a defender a sua proposta que, no fundo, não é tanto a sua ideia já que mais a de Bush! E aí vai ter de falar sem contraponto! Que grande chatice! Sei que por entre as línguas com direito a tradução simultânea ainda não figura o Catalão quanto mais o Algarvio! E aí teremos de novo o nosso País "inrepresentado"! E saliva e perdigotos não são ainda considerados como matéria credível! Vai ser uma chatice que até é fácil de evitar! Basta evitar que essa pessoa seja eleita PR! O que está às nossas mãos de trabalhadores honestos!

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Cavaco a falar de jovens? Só se ilude quem não tem memória.
Para debater ideias, o meu candidato é Garcia Pereira. Porque o que é preciso é ter a coragem de mudar de rumo.
Alexandre Silva´
www.garcia-pereira-a-presidente.blogspot.com

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Mário Soares em 10 anos de governação nunca fez nada, gastou muito dinheiro ao País, em seu proveito, presidências abertas, deu não sei quantas voltas ao mundo, viu tantos problemas, tanta miséria e nada resolveu, criou a fundação com o seu nome, tudo isto com o dinheiro dos portugueses, é uma vergonha...

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Cantigas de avôzinho que já não enganam ninguém. Afinal MS teve uma birra enorme com Jaime Gama que foi um dos principais ministros de Guterres. Com esse incidente veio ao de cima a vaidade e presunção que ele tem. Agora, dá graxa a Guterres! É verdade que Guterres ganhou uma posição importante nas NU e também é verdade que Soares perdeu a eleição para presidente do Parlamento Europeu!

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

O melhor comentário que li/ouvi até hoje sobre Cavaco Silva:
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«Os portugueses têm opiniões sobre tudo, Cavaco (como se constatou esta semana na TVI) não tem opiniões sobre nada. Não tem opinião sobre o mandato de Sampaio. Não tem opinião sobre Sócrates. Não tem opinião sobre o orçamento. Não tem opinião sobre o regime. Não tem opinião sobre a "Europa". Com a maior firmeza e a maior coragem, é um homem sem opiniões. Parece que o país gosta de um candidato assim e que tenciona votar nele. O povo manda. Cavaco já nos governou sem opiniões, com gente em geral sem opiniões e, à superfície, não se vê qualquer razão para não o pôr, sem opiniões, na Presidência da República.
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Mas, como sempre, há quem imagine atrás de cada opinião que obstinadamente Cavaco se recusa a dar uma opinião que ele guarda em segredo para uso condigno. Os peritos chamam a este exercício de alta camuflagem "gerir o silêncio". Não ocorre a nenhum que depois do silêncio só existe o vácuo. Verdade que Cavaco disse um dia que o Estado era um "monstro" e outro dia, durante o mandato de Santana, que os políticos lhe pareciam "má moeda". Pensamentos que, se não abalaram o mundo, abalaram Portugal. Segunda-feira, na TVI, também despontou a sombra de uma ideia. Em Belém, Cavaco vai finalmente fazer o milagre da ressurreição da Pátria: "a falar". A "falar", acreditem. A "falar" com quem, não explicou. Com Sócrates? Com os ministros, ministro a ministro? Com os sindicatos? Com os patrões? E por que julga ele que alguém o ouvirá, quando não pode por si mesmo mexer uma palha. Sobre isso, suspeito, Cavaco não tem opinião. Na TVI, por exemplo, jurou que ia combater com "muito empenho" o insucesso escolar. O insucesso escolar? Lá da Presidência, com 60.000 licenciados no desemprego e sem dinheiro? Ó, dr. Cavaco...
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Com esta extraordinária lucidez sobre a realidade das coisas, Cavaco aceita naturalmente o título de "tecnocrata"; e acha até bom para o país que esteja em Belém um "tecnocrata", em vez de um advogado palavroso, à velha moda comicieira e parlamentar, que ele despreza. Anda manifestamente muito esquecido. Foram os tecnocratas dele que prepararam com suma competência o desastre de hoje. E ele próprio que inventou o "sistema remunerativo da função pública", princípio e pilar da falência do Estado. Mas Cavaco não se impressiona com detalhes. "Pensa no futuro" e não tem opiniões. Não precisa. A técnica não é matéria de opiniões - é matéria de certezas. E os portugueses num Presidente da República querem certezas. Coitados.»
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Vasco Pulido Valente, Público, de 18/11/2005

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Diana

O Público de hoje demonstra que o Vasquinho meteu água. Tanta como a chuva que cai hoje.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Trata-se de uma magistratura de influência, em que os poderes do PR são muito limitados.
CS ... "dono" de uma maioria absoluta na AR ... fez pouco. Facto constatado por VPV.
CS ... como PR, fará melhor ... com mensagens à AR e Livros Brancos ?
.... palavras de Santo Milagreiro.
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Permita-me que lhe diga, em bom rigor, que nenhum dos candidatos me agrada ...

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

MS e CS são os dois produtos mais genuínos que o regime constitucional de 1976, dito da alternância, ou do alterne, democrático, conseguiu produzir. São as faces da mesma moeda.

Não percebo, por isso, tanta agitação e tantos ódios que se vão perfilando.

O que um tem de palhaço sério de sobrancelha elegante e bem desenhada, dotado até da capacidade de tocar afinadamente trompete, tem o outro de palhaço trapalhão que se peida intencionalmente em publico como única forma de suscitar gargalhadas boçais e que se vai mijando nas calças sem que se perceba se faz ou não parte do número.
Mas é bom que se perceba que o circo é o mesmo. Até os comentadores, comentaristas, e mulheres da boca grande fazem parte do mesmo espectáculo medíocre a que não conseguimos fugir.

Ah, já me esquecia: poesia, só ao serão e uma vez por semana para não enjoar (porque esta poesia da resistência, já está desactualizada em 30 anos e já não há muita pachorra...).

Eu vou andar de bicicleta no dia da eleição.

No dia seguinte, Portugal continuará tão sem futuro como na véspera...

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A década de Cavaco ficará conhecida como a década da aposta no crescimento económico. Simplesmente.
O mesmo é dizer que se deperdiçou a melhor oportunidade do século XX para apostar no desenvolvimento de Portugal. Quer se fale em economia, em saúde, em educação ou em cultura. E os portugueses só podem perdoar a Cavaco se não souberem a oportunidade que lhes passou à frente do nariz.
Aqui surge António Borges e a expressão "grande educador", que advirá, talvez, de conversas com Pacheco Pereira, Dias Marques ou Zita Seabra. Num mimetismo estalinista - quase, quase, quase Maoista -, Borges, dizendo pouco, disse tudo: Cavaco pretende ser um educador austero, um pai autoritário, um tio arrogante. Pretenderá, talvez, corrigir em Belém o que não conseguiu corrigir em São Bento: a liberdade de pensamento do povo que o adora.
E aí, é mais parecido com Sidónio Pais do que com Salazar. Pretenderá distanciar-se do povinho, baseando-se na elite financeira - que já foi criada na década dourada... - que o apoiará em qualquer circunstância. Partirá, depois, para uma ofensiva deliberada contra a rebeldia dos filhos - o povo -, tentando cerceá-los na liberdade de pensarem, mostrando-lhes o caminho do destino que imaginou para o país: a elitocracia, com base no poder da economia. O paternalismo austero no seu melhor.
Com Soares ou Alegre, teríamos a imagem de um avô jovial e compreensivo, ou de um irmão mais velho reivindicativo e amigo. Nunca de um pai austero e autoritário. E isso, não sendo tudo, é mais do que o suficiente.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Que belo Carneiro !!!
Ai se todos os carneiros fossem assim ...
Eu contava carneiros todas as noites. Ops !!
Falando a sério ... nem mais, meu caro amigo Carneiro, você disse tudo, disse bem, porque... disse a verdade.
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E está no caminho certo: andar de bicicleta...
Eu .... vou mergulhar, nesse dia. Nadar, nadar ....

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A direita dita, direita caceteira, revanchista e salazarista não existe, nunca existiu, o que existe é uma hipotética esquerda neo-liberal que alguns não vêm, que enriqueceu e criou um aparelho de estado manipulável, aliada sempre às famílias da "velha senhora".

Vê-se o modo ressabiado como escrevem alguns e como não toleram a diferença, como o sentido de democracia passa por arrasar, maldizer a oposição, que interessa o país? O que interessa é a Esquerda e a Direita...

O facto é que graças ao exemplo de Soares temos, não velhos tempos mas tempos velhos, o tiro a sair pela culatra saiu-lhe a si Sr. Seixas que se deixa levar por as cantigas de um capitalista mascarado de humanista.

E não ponha essa carga negativa nos seus comentários, ela reflecte-se como um espelho e transparece.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Muitos são so que dizem que Barroso não tem capacidade alguma para ocupar o lugar onde está, nem tem demonstrado capacidades para o cabal desempenho das suas funções.
Cavaco talvez as tivesse e pudesse pelo menos falar mais e melhor, embora no seu lento e vagaroso arrastar das palavras, o que o torna pastoso e, de certo, intragável.Detestaria tê-lo como professor.
Mas fui um dos que afirmaram que apresentou um manifesto de governo e não de candidato à presidência da República.
O pobre do arrastão ainda se imagina no paupérrimo desempenho das funções de PM, não abdicando de apresentar verdadeiras moções de governo, em vez de falar sobre a melhor maneira de desempenhar as funções de presidente. Baralha tudo, talvez pretendendo confundir os portugueses, que até poderão pensar poder vir a ser o próximo PM.
Um PR não deve querer meter a foice em seara alheia, dada a Constituição que temos em Portugal, devido a uma cada vez capacidade de intervenção presidencial.
Pelo menos em Bruxelas, no lugar do seu ex-delfim, embora efémero, talvez tivesse uma maior plateia a apoiá-lo.
Que os portugueses apreciem bem a falta de capacidade daquele que durante dez anos os prejudicou seriamente.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Respeito pelo segundo homem mais importante da História de portugal desde o inicio do seculo passado.
Penso que a esquerda se devia abster do seu contributo para estas eleições, já fez mal suficiente para a degradação do pais.
Os candidatos de esquerda são disso exemplo.
São o pior do pior e o seu passado foi completamente negro e degradante para o nosso pais.
Resta-nos a unica saída Cavaco, um politico homesto trabalhador e responsável, entre a mentira, a calúnia e a falta de educação não existe certamente duvidas para qualquer português em perfeito estado de juizo.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Quando Cavaco Silva defende que um PR pode pedir legislação ao Governo quer dizer o seguinte:
Um PR quando se torne imperioso, haver legislação, para qualquer assunto, importante, dentro de um espírito de cooperação com o Governo, pode pedir a esse Governo que legisle, isso tudo num clima de confiança. O PR não pode legislar, nem governar mas pode não ser, tão somente, uma figura de presença. É isso compreende?
Da forma como fala de Cavaco Silva, chama-lhe introvertido e que tem os seus acólitos, e os outros o que têm? É, na realidade uma pessoa diferente, não diz mal dos adversários, sabe estar e sabe expor sem ofender ninguém. Se isso é ser introvertido, o que chamar aos que ofendem?
Foi por isso que lhe chamei fundamentalista, porque só vê o que lhe convém, dizendo mal do que não gosta. Quando lhe falei na Sibéria foi somente uma "piada" porque lá o que há mais é gelo, para partir. Penso que compreendeu, não tive intenção de o ofender. Foi uma metáfora.

segunda-feira, novembro 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

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terça-feira, fevereiro 20, 2007  

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