quarta-feira, novembro 09, 2005

Don Nuno Alvares Pereira


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A imagem de Don Nuno Alvares Pereira, dito, o Santo Condestável, foi muito branqueada através da História, com a excepção honrosa de Fernão Lopes, que dele deu uma imagem mais real.



FERNÃO LOPES , O CRONISTA DA VERDADE

Inúmeros historiadores, cumprindo "diktats" dos Poderes constituídos, foram-lhe lavando a imagem, com destaque para o cronista José Mattoso, a soldo do Estado Novo do padralhão de Santa Comba, que tão desinteressante e maçadora transformou a História pátria e universal, enganando várias gerações de estudantes secundários.

Na verdade, O Carvalhadas está em condições de reparar as lacunas da História e assumir o passado tal qual ele se desenrolou:

Nuno Alvares, dito "fero Nuno que nos apouca" na versão Camoniana, nasceu a 24 de Junho de 1360 em Cernache de Bonjardim.

Nuno Alvares Pereira, filho ilegitimo do Mestre dos Hospitalários, odiava de morte o apelido de família que herdara de seu pai , um plebeu sem berço, pelo significado bem rosqueiro da sua origem , um ex-office boy, de uma empresa miltifeudal do Conde Deloitte, e do Barão McKenzie, que aproveitador, abusara da honra da sua mãe, enganando-a ,para, através da sua monarquice, entrar no jet-set, e poder ser aceite um dia num talk-show da TVI. Chamar-se Pereira atormentava-o deveras. O seu grande sonho era valorizar a sua costela monárquica e deletar a parte plebeia da sua origem. Através de cunhas subterrâneas dum tal Conde Castelo Branco,conseguiu misturar-se na nobreza e fazer parte do séquito do rei Dom Fernando, vindo a ser 4 anos mais tarde armado Cavaleiro e também por cunha, a ser nomeado Administrador duma Companhia de Transportes da Camelos.

A raiva pelos espanhóis vem dessa época,pois entra em conflito com o Conde de Andeiro, quando este, mancumunado com Dona Leonor de Teles, instala em território português o Corte Inglês e a Zara e a Repsol. Ele que se tinha tornado industrial de armaduras e ferrragens não podia consentir que o seu país fosse invadido pelo pret-a-porter, pelos caramelos de Badajoz e pelo combustível martelado da Repsol. Por obediência a seu pai e no seu próprio interesse, casa com D. Leonor de Alvim, rica dama de Entre-Campos. Do casamento nasceu uma filha: Dona Beatriz, ainda mais feia que ele. Após a morte de D. Fernando e porque a filha deste era casada com o rei de Espanha, vendo ameaçada a independência nacional entra em actividade política,funda um Partido e entra na luta partidária, . Grande aficionado em "porradaria em larga escala" encontra-se com o Alfageme de Santarém, a quem promete a mão da sua feiosa filhota, em troca de mil e duzentas bazucas, cem canhões sem recuo e um poster do Mantorras em pelota. Por causa do buço e da placa dentária sempre a cair , de Dona Dona Beatriz, o negócio esteve tremido, mas o Almoçageme de Santarem acaba por aceitar perante a ameaça de publicação na Gazeta do Paço da denúncia que era passivo anagógico.

Com o armamento traficado ataca os espanhóis e depois de dois empates seguidos, ganha a batalha de Aljubarrota, ainda que tenha sido muito ajudado pelo árbitro, que fez vista grossa às famosas armadilhas ilegais contruídas à entrada da área (paus aguçados espetados em alçapões disfarçados.) que Fernão Lopes referiu, mas que sempre foi branqueado pelos outros historiadores, até mesmo por Vitorino Magalhães Godinho, Verissimo Serrão, Oliveira Marques e António Ferro .


GRAVURA DA BATALHA DE ALJUBARROTA, SE BEM OBSERVADA , PODEM-SE VÊR AINDA, ALGUNS DOS BURACOS ONDE ARDILOSAMENTE FORAM COLOCADOS PAUS ESPETADOS PARA APANHAR ESPANHÓIES DESPREVENIDOS.

. Como prémio foi nomeado Defensor do Reino pelo Mestre de Avis e empossado no cargo de Presidente do Conselho de Admistração da Caixa Geral de Depósitos . Já viuvo abre uma boîte de quadros-vivos e massagens eróticas no Convento do Carmo, em Lisboa. Em 1422 apaixona-se por uma pessoa de sexo indefinido, tem uma enorme decepção de amor, deixa crescer as barbas e as unhas dos pés, os cabelos das orelhas, e os pêlos do nariz, vende seus bens e entrega-se à vida monástica, em 1423 a 15 de Agosto. Convoca uma Conferência de cronistas e faz uma confissão pública de que na Batalha de Aljubarrota usou por baixo uma calcinha preta de mulher, com rendinhas e folhos e um cinto ligas vermelho, e que quando era chavalote, cheirou cola , arrumou carros no Intendente e no Largo do Carmo . Ei-lo agora asceta despegado de toda as ambições terrenas. Nunca mais ninguém o viu no Lux, Kremlin ou mesmo no Galeto à noite , entregue por completo ao único fito de servir o Senhor,fez-se Carmelita descalço com o nome de Frei Nuno de Santa Maria.

Viveu ainda oito anos, como simples frade, dedicando-se à oração, à penitência , ao crochet, e aos trabalhos manuais mais humildes do Convento do Carmo de Lisboa, construído por ele mesmo .

Já muito taralhouco cismou que havia petrólio nas fundações no Convento e começou a escavar à revelia da Madre Superiora , chegando a esburacar um túnel desde a Rua do Ouro (ao nível da sua cela de interno) até ao Campo das Cebolas, que viria, séculos mais tarde, a inspirar um edil da cidade, um tal Santana Lopes, a construir um semelhante ali para as bandas da Rotunda.A busca do ouro negro resultou infrutifera ,tendo encontrado apenas: quarenta e dois penicos romanos, dezoito godmichês etruscos com a efingie do Deus Baal, que ele teimou em vestir de borel, a que acrescentou um cordel a fazer de alavanca, , modelo que ainda hoje, passados que são alguns séculos, faz furor nos bonecos das Caldas da Rainha.
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Faleceu em 1º de abril de 1431 com a gripe das aves, por se ter negado a tomar Tamiflu, e resistir a meter supositórios de Margarina Vaqueiro. Seus funerais foram um triunfo, com a presença do povo que tanto odiava, de imensos puxas-saco, de quase todo o jet-set da época , onde avultava a nobreza de toga, o clero e a burguesia ascendente e sem graça nenhuma.

O seu culto memorável foi reconhecido pela Santa Sé em 1918. A comemoração do Beato Nuno de Santa Maria é celebrada a 1º de abril. O processo de carbonização está ainda em andamento, mas já foi arrendado um duplex no Calendário Juliano.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todos los españoles pasamos las 24 horas del dia, los 365 dias del año pensando en el dia en que Portugal será de nuevo invadido por tropas españolas. Es el único pensamiento de muchos españoles y ocupa miles de paginas en la prensa española.

quarta-feira, novembro 09, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Qual matoso,saraiva etc,isto é que é a historia de portugal,sugestão historia de D Afonso de Albuquerque tb adepto de "porradaria em grande escala ou de três em pipa"

quarta-feira, novembro 09, 2005  
Blogger Miguel said...

Há muito que esperava lêr história assim. As calcinhas do guerreirão são o máximo

quinta-feira, novembro 10, 2005  

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