quarta-feira, dezembro 28, 2005

Quebra do tradicionalismo.

"Menos casamentos, mais divórcios e mais filhos fora do matrimónio. Os indicadores sociais do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que as famílias portuguesas são cada vez menos tradicionais. Em 2004, celebraram-se 49 178 casamentos. O número representa uma quebra de 8,5% face ao ano anterior. A tendência é ainda mais acentuada quando se compara este índice com o de há quatro anos o decréscimo atinge 23%."

DN

Seria interessante comparar os actuais preços de casamentos praticados para se compreender melhor esta quebra do tradicionalismo.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na Alemanha recebece-se 150€ por cada criança e 300€ até aos três anos, não se pagam consultas em pediatras e pais com muitos filhos são apoiados isto e muita coisa poderiam ser um exemplo para Portugal. Em primeiro lugar as crianças e a saúde e a necessidade dos idosos e depois o resto. Só um país jovem e saudável é que pode ter esperanças de um melhor futuro.

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Salários baixos, carreiras congeladas, organizações patronais a pedirem liberalização de despedimentos e diminuição de salários, todos a contratos precários e a terem de trabalhar cada vez mais longe de casa, custo de vida que não pára de subir, e falta de apoios verdadeiros por parte do Estado. Estão à espera de quê? De milagres? Ou de que toda a gente viva na miséria para criar um rol de filhos?

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Existem menos nascimentos porque a vida é difícil, mas também pelo egoísmo de muitos casais, que ao verem os amigos e vizinhos a adquirir bens supérfluos e viajar para locais paradisíacos, não lhes querendo ficar atrás preferem endividar-se a copiá-los do que se sacrificarem a investir no bem mais valioso que são os filhos.

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Tudo isto é devido à importação de ideias de progresso selvagem. Onde o consumismo é prioridade, tem de se ganhar dinheiro, e depois o egoísmo que avassalou a nossa sociedade nos últimos 20/25 anos. Em suma; tudo assenta nas condições socio-económicas que foram criadas (falta de estabilidade no emprego; uniões de facto; aborto; divórcio, etc).

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A culpa nunca pode morrer solteira. Os nossos governantes de há muito a esta parte que são os responsáveis integrantes desta matéria. Não há condições para se casar quanto mais para ter filhos. Desemprego, falta de habitação condigna com os salários auferidos é só promessas demagógicas de quem quer fazer política. 300.000 novos postos de trabalho para quando? Sigam no mínimo o exemplo francês!

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Vejamos agora com os aumentos que o Gopverno quer dar, quem pode ter mais filhos, se a vida está tão cara, não existem saídas para os jovens. Eu tenho dois filhos que os adoro e são a minha razão de viver, mas faço muitos sacrifícios para os ter, e isso das IPSS é uma fantochada, pois eu pago tanto para ter a minha filha numa IPSS como para a ter num Particular (212 Euros Mensais).

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Com impostos cada vez mais altos, não me espanta que o país esteja mais pobre... o único a enriquecer é o governo... Mais envelhecido? Onde estão os incentivos à reprodução da espécie humana neste país? E vem O Sr. Primeiro Ministro em mensagens de Natal pedir compreensão por uma tal contenção!!

quinta-feira, dezembro 29, 2005  
Anonymous Anónimo said...

A minha mulher trabalha há vários anos numa reputada e conhecida cervejaria com várias lojas no nosso país. Tudo corria bem até engravidar... quando o chefe da loja soube do caso tratou logo de a transferir para mais de 30 quilómetros da residência. Se estivesse a contrato era fácil (não era renovado) assim arranjam outro método. Agora quando voltar a trabalhar já sabe que vai ter a vida negra.

quinta-feira, dezembro 29, 2005  

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