domingo, fevereiro 24, 2008

24 de Fevereiro de 303.


Galerius publica o édito que determina a perseguição dos cristãos no império romano.


Nas fontes históricas, Galerius é chamado de Maximianus e de Armentarius. Tornou-se caesar juntamente com Constantius I, em 293 d.C., para formar a nova tetrarquia; teve que abandonar sua esposa para se casar com Valeria, filha de Diocletianus. Em 296, Galerius e Diocletianus, juntos, não conseguiram expulsar o exército de Narses, rei da Pérsia; mas um contra-ataque realizado em 298 por Galerius, sozinho, foi bem sucedido. Diocletianus cauteloso, assumiu o controle das conversações de paz, e Galerius foi enviado para comandar a fronteira norte dos Bálcãs, terra natal de todos os tetrarcas. Thessalonica foi transformada em cidade imperial, com um arco que comemorava o triunfo do caesar na Pérsia. A vitória de Galerius, entretanto, prejudicou o equilíbrio de poder dentro da tetrarquia. Encorajado por sua mãe, Romula, ele persuadiu Diocletianus que seria de interesse público acabar com o cristianismo. Poucas dificuldades prejudicaram esse projeto: de fevereiro de 303 em diante, edifícios e livros foram destruídos, mas a pena de morte só começou a ser aplicada, de modo geral, no ano seguinte.

Em seguida, Galerius pressionou Diocletianus para que renunciasse, ato até então sem precedentes; em 1 de maio de 305, ele e Constantius I tornaram-se augustus, sucedendo solenemente a Diocletianus e Maximianus, e Maximinus Daia e Severus II, o tetrarca, foram nomeados caesares por indicação de Galerius. Na confusão das guerras que se seguiram, Galerius tentou conservar sua posição e defender os interesses de seus amigos; a certa altura, havia sete pretendentes imperiais, cada um apoiado por um exército. Enquanto isso, os cristãos continuavam a ser perseguidos por todo o Oriente. Foi, portanto, com perspectivas de vingança que souberam, em 310, que Galerius estava mortalmente doente; ele morreu na Páscoa de 311, depois de assinar um édito que garantia tolerância para com a Igreja. Este ato, entretanto, não conseguiu poupá-lo da difamação por parte de alguns escritores cristãos, como Eusebius ou Lanctantius, que o compararam, em tamanho e em ferocidade, a seus ursos de estimação.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Zapatero persigue a la Iglesia Catolica en España

sábado, fevereiro 25, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

segunda-feira, março 05, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não conhecia essa história. Roma, realmente, não gostava de crentes, hein??? Putz!

Ainda bem que nunca fui romano o/

Abraços o/

segunda-feira, fevereiro 25, 2008  
Blogger dalia alaa said...

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quarta-feira, abril 05, 2017  

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