segunda-feira, março 17, 2008

17 de Março de 45 B.C.

Batalha de Munda. Última vitória de Júlio César que derrota os últimos partidários de Pompeu em Munda, e é declarado ditador perpétuo.

Em 53, com a morte de Crasso, o equilíbrio que mantinha o triunvirato extinguiu-se, provocando a luta pelo poder entre Pompeu e César. Os laços que os uniam foram ainda mais enfraquecidos pela morte da esposa de Pompeu, Júlia, filha de César. A partir daí, a luta pelo poder entre os dois não mais parou até a morte de Pompeu. O mandato de César como comandante expirava em 49, e como César não podia voltar a Roma com suas tropas e nem se candidatar a cônsul antes da expiração do mandato, teria de desmobilizar as suas tropas para poder concorrer ao cargo. Sabendo que sem suas tropas sua carreira e mesmo sua vida não teriam bom termo, César desobedece a ordem de desmobilização e desafia o senado, atravessando o Rubicão em 10 de Janeiro com uma de suas legiões. Prossegue em sua marcha para Roma, enfrentando pouca ou nenhuma resistência, e conseguindo, ao longo do caminho, mobilizar mais algumas legiões.

Assustado com a adesão de quase todas as cidades à causa de César, Pompeu desiste da luta e foge de Roma, na esperança de reorganizar suas forças e, através de um bloqueio naval, forçar César à rendição. César entra na cidade desarmada em 16 de Março. É nomeado ditador, título que rejeita após ser nomeado cônsul para o período de 48. Persegue Pompeu até a Grécia, onde derrota suas forças em 9 de Agosto de 48, em Farsália. César então persegue-o até o Egipto, para impedir que se juntasse às forças de Catão. Entretanto, ao chegar a Alexandria, é presenteado com a cabeça de seu adversário, o que lhe provoca profunda repulsa e desgosto.

César permanece algum tempo no Egipto, onde se envolve com Cleópatra. Em 45, derrota os últimos partidários de Pompeu em Munda, e é declarado ditador perpétuo. O grande prestígio de César, o enorme acúmulo de títulos e cargos, e o seu envolvimento com a rainha do Egipto, fez com que a aristocracia romana temesse que César se auto proclamasse Imperador, apesar de todas as recusas do mesmo em aceitar semelhante título (não confundir com o título de imperador, ou comandante de tropas). Sua tradicional aversão à monarquia acabou por levar a uma conspiração e ao assassinato de César em 44.

Texto completo.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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sábado, fevereiro 17, 2007  

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