quarta-feira, março 22, 2006

O regresso do Bloco.

"O Bloco de Esquerda apresenta hoje um projecto de lei que inclui no Código Civil a possibilidade de divórcio a pedido de um dos cônjuges. A legislação actual admite apenas o divórcio por mútuo consentimento e o litigioso, que pode ser requerido quando um dos cônjuges "violar culposamente os deveres conjugais", tiver as faculdades mentais alteradas ou quando houve separação de facto. O diploma do BE "estabelece um regime que acaba com a necessidade de haver mútuo acordo para que as pessoas se possam divorciar". O BE tinha apresentado este diploma em 2003, que caducou pela dissolução da AR. "
Ainda bem que termiram as jornadas reflectivas do BE. O resultado está à vista. Quanto ao divórcio, o BE têm toda a razão. Um dos cônjuges pode acordar um dia com vontade de divorciar-se e como não tem outros motivos além do súbito desejo, decide divorciar-se e não é justo que não o possa fazer só porque o outro não encontra razão para isso. Além disso, é bom para o negócio dos casamentos. Imagine-se que o cônjuge no dia a seguir ao divórcio chega à conclusão que não devia ter-se divorciado ...

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Então um contrato escrito que se pode cessar com tanta facilidade, mas valia ser um contrato verbal de amancebameno, muito mais prático, bastando um dos conjuges não aperecer em casa.
Prático, eficaz e ultramoderno e sem burocracias.
Estes bloquistas estão a ficar demodés, anquilosados.

quarta-feira, março 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Está mal, pois o divórcio deve ser possível mesmo antes do casamento.

Este pessoal do caviar é mesmo reaça.

quarta-feira, março 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Desta é que eu pensei que ia poder casar com a minha cadela.

quarta-feira, março 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ilustres Senhores do BE:
Com as vossa propostas, fiquei maralhado.
Explico-vos: casei civilmente em Portugal com uma portuguêsa. Imigramos e o nosso casamento foi por agua-abaixo.
Divorciamos pelo Tribunal de Bordeus.
A copia do nosso divorcio seguiu para Nantes que a transmitiu às autoridades portuguêsas.
Regressei a Portugal onde conheci a minha actual companheira. Juntos tivemos dois filhos.
Quisemos casar pelo civil e o Registo Civil diz que nem posso, pois ficarei bigamo.
As Leis europeias contradizem-se ou é Portugal que desconhece os outros?
Fui a Espanha saber se podia casar là com os meus papeis de divorcio. Afirmaram que é legal e que se os portuguêses impedem é por burrice.
Diga-me là, Senhor Fernando Rosa, sera que sou agora um bigamo clandestino?
Muito obrigado.

quarta-feira, março 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O verbo «dissolver» é o mais palpável inconsciente colectivo desta banda de «esquerda». O Bloco está com problemas de lésbicas desavindas em passe de divórcio ?

quarta-feira, março 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ignorantes, querem destruir um tipo de casamento para legalizar casamento entre pessoas do mesmo sexo, legalizar abortos, enfim, uma cambada de ineptos e incapazes frustrados.

quarta-feira, março 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O erro de Louçã.Quem luta pela estabilidade laboral tem de dar valor ao amor.Assim teremos a globalização do divórcio, o sofrimento de mais crianças de famílias monoparentais,etc e a desresponsabilização de dizer amo-te.

quarta-feira, março 22, 2006  

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