terça-feira, abril 18, 2006

A habitual propaganda.

"Pela primeira vez em quatro anos, o número de desempregados registados nos centros de emprego não só não cresceu face ao mesmo mês do ano anterior, como caiu 1,6% em Março face a Fevereiro último. Segundo os dados ontem divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) estavam inscritos 480 164 desempregados em Março, o que representa uma redução de 7 772 desempregados face a Fevereiro, "a maior redução em cadeia verificada em Fevereiro desde 2000, quer em termos absolutos, quer em termos relativos". Mas, enquanto o Governo vê estes dados como indícios de um "maior dinamismo da actividade económica", sindicatos e economistas resistem em olhar para os números como uma tendência sustentada de diminuição do desemprego."

DN

"O número de pessoas que se inscreveu nos centros de emprego ter crescido 18,9% em termos mensais e 10,2% em termos homólogos. Em Março foram inscrever-se 51 866 pessoas, mais 8245 do que no mês anterior e mais 4780 pessoas do que em igual período de 2005. Esta evolução leva a UGT a dizer que as novas inscrições deixam antever um aumento do desemprego." Depois temos o aumento dos estágios profissionais que não geram emprego. Depois são retiradas dos registos todas as pessoas que estão ocupadas durante algum tempo mas que ainda não encontraram trabalho. A propaganda do Robinóquio continua. O "maior dinamismo da actividade económica" defendido pelo governo não existe. É sabido que a decisão de aumentar os impostos tem efeitos recessivos na economia, afectando a capacidade das empresas de investir e produzir riqueza e, nessa medida, de pagar impostos. É o que está a acontecer.

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