quarta-feira, abril 19, 2006

O governador do cofre do sítio e a economia que não desgruda

O Governador do cofre do sítio, nem a casa dele saberá governar, porque se tiver mulher é ela que manda, se não tiver é a criada que manda, se viver ainda em casa dos pais são os pais que mandam, se apenas restar o cão ou o gato ou em última instância o cágado, será o cágado que manda, mas depois de tanta conversa não se sabe quem manda e no quê.

No caso pendente que não chega a ser caso, o facto é que o homenzinho, porque chamar-lhe anão é uma ofensa aos ditos, não manda nada e porta-se como o bom funcionário do partido que deve obedecer ao chefe. A memória ordena, do tempo em que os que os levaram para as lides eram PCs ou coisas parecidas, sofriam então do síndrome da célula e do centralismo democrático, coisa do foro ambiental à época.

Portanto desiludam-se caros humanos do sítio, eles vieram para ficar, socraticamente falando ou se quiserem eles alternam, como fazem as meninas das ditas casas.

Basta para tal cumprir alguns dos desideratos do costume e usar contas de mercearia.

Refiro-me é claro a ganhar eleições que é o que interessa e para isso basta convencer a grande maioria de reformados que não pagaram um tostão e que são os seus votantes principais, juntar a estes, os parvos do costume, que acreditam em tudo e que julgam que os morangos têm açúcar e mais uns quantos e ficam as contas feitas para o centrão reinar e continuar a roubar.

Para credibilizar junta-se a isto a oposição do PC e Bloco para o folclore e que já roubam nas câmaras que governam, dando emprego a todos os que têm o cartão do partido e familiares e fica feito o caldinho, depois chamado de democracia.

Portanto afinal as contas e as previsões estavam erradas, afinal não era necessário aumentar o IVA, porque assim a economia não estagnava e não faliam tantas empresas e as receitas seriam iguais ou superiores. Já se percebeu porque é que os professores voltam para a política e dão aulas em part time ou deixam de as dar e porque há tanto licenciado em economia no desemprego sem cunha.

Pobres humanos do sítio…

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